Descalça a beira mar
Areia macia
Brisa tão fresca
Ondas a arrebentar
Sol se pondo
Para a lua dar lugar
Meus cabelos soltos, embaraçam ao vento
Me sinto leve,
Me sinto em paz
Neste cenário mais que perfeito
Passos se aproximam,
Sinto seu perfume tão fresco,
Aos meus sentidos embriagar
Me volto, e encontro seu olhar
Como chamas a me incendiar
O frio sobe na barriga
Coração acelera
Me sinto nua
Seus olhos tem o poder de despir minha alma
Queimo de desejo
Então...
Me toma em seus braços
Lábios se encontram, beijos ardentes
Corpos excitados,
Mãos que se movem para todo lugar.
Me recosta junto a uma grande rocha,
Ergue uma de minhas pernas junto de sua cintura,
Sem pudor
Me possui,
Sinto seu membro rijo
Lentamente a me preencher profundamente me enlouquecendo
Movimentos lentos, iniciais
E que logo aumentam de intensidade
O suor escorre...
A cada estocada,
Gemidos contidos
E corremos ao encontro do ápice do prazer
Temos no olhar a volúpia a luxúria,
Nada importa neste momento, somos um só,
Estamos conectados,
não há regras,
não existe pudor
Somos libertinos em busca do mais inebriante dos orgasmos
Assim como primitivos selvagens, com uivos e gritos, somos arrebatados no mais esplêndido coito
Enfim embalados em devaneio, apreciamos o mar e sua imensidão.
Contribuição da Dama de Cetim