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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Evaporar

No inverno frio da vida
Somente o calor da paixão
Para trazer efervescência
Libertação
A transpirar o vapor
Os odores do prazer
Que se encontram na clausura dos poros
Encastelados no conservadorismo mórbido
Na prisão da imposição social!
Numa suíte aquecida
Do calor de corpos que se entregam
Sem reservas
Instintos a confabular
Num diálogo perfeito
Sincronia de balé
No show único
Da privacidade e entrega de almas!
Brinquedos
Acessórios
Ordens determinadas
Lingerie
Seriam estes que teriam o poder
De seduzir
Cativar
Conquistar
Dominar
A ponto de no ápice, sussurros
De forma contundente
Quase um grito solitário
Ser dito em bom som:
Adoro ser a sua Cadela!
Me possua meu Senhor
Por favor !

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Sensações

Que a mão caminhe
Alcançando o pescoço
Até fazer perder o alento
Com uma gravata que inspira
Sentir a frieza da seda
Eclodir a pulsação
Ao extase até onde
Quase não respira.
Que a boca
Entre numa jornada
Errante a peregrinar
Sobre os seios, sugar
Os bicos duros, morder
Impossível o gemido não colher!
Nesse entrelaçar de corpos
Quadril que se encaixa
Serpenteando sobre a cintura
Concessão conivente
Com o néctar a escorrer....
Gritos e gemidos
Interrompem o silêncio e ecoa
Prazer
Exalar o copular
Pensei em parar,
Jamais!
Pode fulminá-la...
Nossos anseios são de morte 
Do moralismo tolo
Da hipocrisia vã
O nosso segredo da cumplicidade
Celebrando a vida   
Em nós é  um jardim de frescor
Oasis
Sem nenhum pudor   
E naquele jogo de espelhos
Dois corpos nus
Obra de arte 
Das mais deliciosas sensações!

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Pressa da Espera

Na sociedade ontem de tudo pode mudar
Basta 20 minutos talvez a esperar
Num relogio global frenético
Ávido por informação
Não tão preocupado com a fidelidade
O encontro da fêmea com seu macho
É pressa na espera
No aguardo da anunciação:
Chegou o dia!
Não será encontro de estranhos
Solidificada foi pela conversação
Avidez só por sexo?
Não não
A entrega dos corpos tem que ser mais
A leitura e liberdade dos instintos
Fundamental!
Virilidade
Selvagem
Uma dose de inesperado
Surpreendente
Uma dose excepcional!
A veneração da fêmea nua
Com seu rosto no chão
Aos pés
Olhando nos olhos do Dono
O início da entrega
Inesquecível,
Mas porque ter pressa?
Quero o florir dos orgasmos intensos
A voracidade, eletricidade a percorrer o corpo
Sádico, cruel, eu?
Um pouco, porque não!

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Corpo com tato!

Como se minhas mãos não fossem duas
Por seu corpo sentir serem inúmeras
Pelas sensações que proliferam
Transformação
E seu corpo o meu universo!
Nos olhos flutuam outras luas
A pele permeia os meus versos
Escritos pelos sons
Das palmadas que deixam a impressão da mão
Do cinto a finalizar a pele
Das mordidas vorazes e selvagens
A inebria a mente
Fazendo da bunda o meu descanso
Dos seios meu delete
Em chupões que anunciam as marcas
O lobo voraz,
Já não mais o lord
Gentil e manso
Dualidade paradoxal
Aqui a Cadela se entrega
E se renderia, entregando a própria vida!
Que se espera, então,
Da fêmea e do macho
Senão o orgasmo profundo
Profano
Corpo com tato
Saciedade mútua sem pensar apenas em si?
Inegável a procuro do acasalar
E entre tuas coxas eu me encaixo
É o orgasmo, gozo, lá gemidos e uivos
O purgatório, inferno e céu
Imortalidade que podemos possuir!

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Curvas perigosas

Num dia frio
Nada como algo para aquecer
Velas de 7 dias para uma bela provocação.
Gotas de velas caem
Vagarosamente
Fazendo o frio da mente
Desaparecer.
Agora há um corpo quente
Acolhendo
Gota em gota
Absorvente
Em dor e calor,
Como quem se delicia
A mente a viajar
Delirar 
Num barco à deriva!
Nesse pequeno filete
Nascente de um rio calmo
Com o volume
Se transforma
Em águas caudalosas de curvas perigosas
Intempestivas
Fazendo de cada gota
Ebulição
Penetrar agora?
Resista o tempo que te apressa
Domine a si e a tenha
Numa outra dimensão!

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Olhar

Os olhos são janelas claras
Não seguem a razão
Entregam a emoção.
Basta a luz de ambos se encontrar
Que logo se desconcerta
Penetrante
Inquietante
O prazer desperta
Deslumbrante!
Já com flash
Seja de 4
Nua
Amarrada
Ou sob algemas
Ter minha femea
Sem nenhuma coberta,
Fascinante!
No fascínio do corpo
Me perco
Não em suas curvas
Mas em cada viela do desejo
Onde o prazer repousa!
Neste silencioso encontro
É pura perdição
Também razão
Da escrita com paixão
Nessa panaceia!
O olhar é diferente
Observa
Contempla
Esperando
A expressão da mútua criatividade
Um clamor silente:
Faça comigo o que desejar
Sei que vou gostar.
Uma renovação nos toma
O mundo se fecha
Apenas a bolha
Linda envolvente
Eterna adolescente
Com os hormônios em ebulição
De beleza incandescente!
Os corpos se entendem
Sensualidade latejando
Nossos corpos desejando.
Inteligência provocante
A libido reclama
Presença fascinante
No calor que se troca
Das e nas entranhas
No chuveiro,
Na cama,
Sofá,
No chão
Só importa saciar o tesão! 

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Mordidas da paixão!

Alguns diriam que quem faz é insano
Quem recebe e aprecia as marcas
Um profano
Não entendem o que é morder.
As marcas do caninos são troféus 
Olhar do desejo a ser possuída
A dor jamais esquecida 
Quando o dente as vezes rasga,
Fazendo os seios na boca crescer!
O bico da teta endurecida
Imponente
Para outros indecente
Convidando
Apetitoso
Num sugar, morder, marcar e cortar
Na cena tosca do Marques de Sade!
Todos os ambientes são apropriados
Um sofá sempre a convidar
No banho aquele bulinar  
Não há muros ou entremuros,
Apenas o que se vê é a fêmea
Agora se faz cadela,
Se deixando morder
Hipnotizada pela serpente do desejo
Ansiando a ferida em seu desvario
Da mordida na nuca a oferecer!
Com o passar dos dias
Os caninos se vão
Roxos se manifestam
Marcas da paixão devassa
Vergonha?
Não não ....

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Maratona de Prazer

Alguns privam orgasmos
Querem exercer controle e poder
Eu vou na contra - mão.
Como louros na fronte do vencedor
Quero os colher
Apreciar a sequência intensa
Numa maratona de prazer!
Aberta a disputa
Uma competição contra pudores
Observo as reações do corpo
Ao ser sugado
Inesperados orgasmos
Quando estou junto a garganta
Se insinua o sêmen
Enchendo a boca
Saciando a sede voraz
Que se ressente de qualquer sentido
No deleite a degustar
Até a última gota!
Tal maratona com certo toque de repulsa
Para algumas
Néctar para outras
Com uma gravata a apertar o pescoço
Um olhar sádico
Ou seria sábio
Quem poderá dizer, quem o saberá?
Para ampliar o calor do momento
Tapa na cara é carinho
Puxão nos cabelos é golpe fatal
Uma bela pitada
Um toque inesperado
Com sabor avassalador nos instintos.
Na imobilização consentida
Palmadas,
Chibata,
Chicote,
Cinto,
Cordas inúmeras vezes dobras
Tonalizar a bunda e quadril
Trazendo ondas no útero
Num tsunami febril!
Agora é esperar o momento final
Por todos obstáculos vencidos
Na doce espera do esperma
A suplicar, como vencida:
- Me fode, por favor!
Como nos movimentos do ginasta
Na fricção rítmica
Nada formal
Entre as mucosas rubras
Do pênis, da vulva,
Irresistivel os dedos não irem ao anal
Um pódio
Sem igual!

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Arquitetura da lascívia

Na arquitetura
Estruturas são formadas
Conceitos trabalhados
Cálculos construídos
Inovando sempre
Tentativa de enaltecer cores e matizes
Que encha os olhos de quem vê
De espanto e alegria.
Na arquitetura da lascívia
No rosto se começa
Tapas que a maioria condenaria
Um carinho
Que minha Cadela e puta
A deliciar!
Os lábios em beijos selvagens e loucos
A repousar uma mordaça
Gemidos a silenciar
Para ninguém do prédio acordar.
Num alicerce de confiança
Vendar os olhos é ato de entrega
Pilares de uma dominação
Ao mesmo tempo faz acelerar
Os batimentos como num rock
Pulsar a buceta
Já incitando na escadaria
Que leva o nirvana!
Assim com tamanha
Sincronia,
Convergência de prazer
Sentir em suas ancas
Com as marcas das palmadas
Os fios, asperos e duros dos pentelhos
É a expectativa de sentir o calor
Do mastro duro e liso.
Aprisionada por querer
Admirando o prazer
Quando o caralho pulsando
Quase numa perda da razão,
Certamente coisa de sem juízo
Orgasmos e gozo se unem
Atônitos numa mútua contemplação!

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Liturgia

Liturgia

Numa sociedade líquida
As virtudes se tornaram secundárias
Os valores dispensáveis
Forjando uma ditadura de princípios sociais
Multidão cega no raciocinar!
Em bdsm a liturgia inflexível
Uma contradição ao grito de liberdade
Na contração da anarquia
De viver o que aprecia
Que libertinos assumem por querer.
Meus olhos estão na filosofia
Uma libertação dos grilhões
Da imposição de outros
Da descoberta de que fiz de mim mesmo:
Sou dominador!
Não me venha com imposições
Regras sem sentido
Violações da minha essência
Contínua revolução
Ao qual estou sempre a brindar
Com uma taça de vinho:
Prazer e liberdade, saúde!
Não me diga que uma liturgia rígida
Quase militar
É o que há de dirigir
Porque no máximo vai nortear
Porque meu GPS está na rota da saciedade
Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!
Sei que a sociedade não dará ouvidos a nossa voz
Outros hão de me criticar
Meus olhos porém sempre hão de repousar
Em princípios e virtudes semeadas
Nutridas pela água limpa da inspiração
Com raízes intensas na mente e coração
De mãos dadas
Com o cuidado
Recebendo a merecida devoção
Não imposta ou requerida
Espontaneidade como a luz da vida
Reciprocidade inimaginável
De quem faz dos amantes uma entrega sem reservas.
Os jogos mentais,
Necessários para alguns
Prejudiciais para muitos,
Sejam no xadrez da cama
Onde orgasmo seja o xeque-mate
Onde a Rainha é posse do Rei
Num golpe fatal e irresistível!
E aos apressados e neófitos
Que imaginam que rasguei o SSC
Algo que jamais faria,
Mas tenha certeza
Que o RACK nao tem nada a devastar
O certo porém é:
Que a luz da evolução sempre há de pairar
Sobre os sábios que a si mesmos querem aperfeiçoar,
Que não se contentam com o raso
Cliches ou chavões
Se baseando no ouvir falar!

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Gotas

Ler corpos, olhos e sensações
Um desafio sempre presente
Para um dominador experiente.
Explorar corpos
Para a ter a chave do deleite
As pernas abrir-se
Um delicioso convite!
E num abocanhar de ostras
O membro duro e rijo
A fêmea completamente solta
A se alimentar do néctar
De inigualável sabor e valor
Para a Cadela destemida!
Decifrar diálogos corporais
Que se revelam na pele
Gotas
Orvalho a fazer molhar
Nas entranhas 
Potencializado nos seios:
Os bicos prender com pregadores
Num varal de prazer e dor
Atiçando os instintos
Fazendo molhar e pulsar a fenda!
Assim...
Virar pelo avesso, ser o reverso do poema
Acender uma vela de múltiplas cores,
Gotas a degustar a mama
Bicos que clama
Alcançar o âmago,
Meu desejo, todo prazer!
Lutando contra mim mesmo
Tento sempre deter,
Enquanto puder,
Molhado e úmido
Feito mulher.
Assim as gotas vão tomando forma
Colorindo o seio nu
Uma obra de arte
O calor que na pele lambe
É o principal encarte
Impossível o desfrute do corpo
Não se ter!

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Arte Final

Não basta arrombo autoritário
Para que seja reconhecido Dom
Nem a visão machista tola
Que numa expressão se revela:
Faça que estou mandando!
Incautos
O corpo só se dobra fruto de admiração
A alma só se entrega com devoção
Paixão sem igual
Por quem a mente foi seduzida
E cativa levada ao nível excelente!
Alguns diriam que é ...
Um grande amor dos artistas,
Pelas cenas de cada prática
Mas quando sendo metódicas
Se tornam em fel da monotonia.
Assim não se enganem
A criatividade é o mais belo
Que realmente envolve a gente,
Nesse delírio de amantes
Onde o maior é silente:
Um observador que se esmera
Que se aplica a escrever com o corpo
Ler as minúcias 
Enxergar o que ninguém viu
Ouvir a sensibilidade de cada ponto
Trazendo plenitude
Ao que o corpo deseja e sente.
Assim não confunda
Uma coisa é a letra,
E outra o ato,
Quem toma uma por outra
Confunde e mente
E distorce o bdsm, que é arte final!

sexta-feira, 5 de março de 2021

Quero o macho


Quero o macho
que toque minha alma,
Que entre pelos meus olhos
Queimando meu ser 
e invada meus sonhos.
Quero que me possua inteira,
Corpo e alma,
fazendo dos meus desejos
Breves segundos de êxtase,
Eternizados 
o prazer do encontro total.
Quero sentir seus braços 
envolvendo meu abraço,
seus lábios mudos
calando o meu silêncio
sem precisar nada dizer...
apenas me olhando
com olhos negros e úmidos
e me tomando devagar,
como o mar avança na praia,
como eu sei que tem que ser
e sei que um dia será.
Quero o macho
Que colhe meu êxtase 
Como flores no jardim
Que observa meu corpo
Para os atalhos 
No deleite 
Ápice do viver!

quarta-feira, 3 de março de 2021

Sem resistir


Ao toque 
A procura de suas mãos
Busca sem pudor 
A consumação da loucura
Transformando nós dois, uno.
Nada foi comum
Tudo foi vital
Selvagem, porque não?
Fora da normalidade morta social
Iníquo deleite contido no ato.
Inevitável foi o tato
 e meus seios foram teus
Sua boca me fazendo delirar
Sentindo sua gula:
Língua nas entranhas
Colhendo meu orvalho
Delicioso contorcer 
Gemidos a te oferecer! 
Vendada seria uma entrega as cegas
Mas como é doce o tatear-me 
Sem falsear 
Conduzida pra sentir-te pleno
Pulsando dentro de mim
A seu leite jorrar!

segunda-feira, 1 de março de 2021

Doce Pecado

Sonho em contemplar seu gozo
Quase angelical,
Celestial,
Sublime,
isso a torna perigosa!
Na sedução, atraindo meus olhos 
Maquinando a perversão
Magnetismo sem igual,
Uma doce  tortura cruel
A espera do momento de ebulição!
Para alguns um crime
Ao qual minha pena
Serão seus gemidos 
Termos chulos fluírem,
Livre de culpa 
Que deixará sua pele rubra
Rosto corado
Sem marcar seu corpo
Porém deixá-lo exposto
A jatos dourados
Quase cor de mel,
Motivador e inspiração a degustar
Sua fenda rosa 
É inútil resistir aos dedos 
Um néctar a destilar!
Assim numa harmonia
Num ritmo perfeito
Cadência ou acelerar?
Desfrutando desse doce pecado.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Volúpia

Cuida do prazer,
Em detalhes
Como um mago 
Em desejos insanos 
Fome do átomo 
Por muitos relegado
De um prazer mundano!

Uma luz radial, em que arde
Queima 
Ansiando 
Volúpia 
De uma mente profana 
Que seduz
Para que se entregue a mim
Como uma Lady,
Onde desejo ver a putana! 

Para alguns a procriação 
A perpetuação da Espécie,
Incautos 
Quero é dar orgasmos 
Com nossos esqueletos descamados,
Em convulsivas contorções sensuais,
Que faz o sangue ferver!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Filha de Vênus

Filha de Venus

Sou a preferida do prazer
Recatada aos olhos,
Explosiva no libido
Que apenas poucos vão perceber
E assim conseguir
Desfrutar de sua fenda imaculada
Um prazer feito veneno
Sendo degustada no fluir.

Sou para alguns tímida
Outras me rotulam de moralista,
Desconhecem quando me revelo
E deixo que me penetre
Assim me calo,
Sem revelar
O calor da minhas entranhas,
Rosadas a espera de meu macho
Desfrutando de prazeres e façanhas.

Ouça os relâmpagos e trovões,
Pulsando de um poeta guerreiro
Sei que em alguns provoco a ira,
Em outros o desejo com ardor,
Sou como um fruto
Ou filha de eros
A deusa do amor.

Assim um brinde
Degustemos juntos,
Beba, sou deleite jorrando e engula
Nos saciamos em nosso néctar
E mate a sede, ou a deixe ampliar
Usemos nossos corpo na sua gula
Porque quero, profano e arrombo,
Sou a filha de Eros.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Uma tela a pintar

Na selva de pedra 
Com buzinas e poluição
A mente requer silêncio
Para encontrar significado,
Sentindo no viver!
Fugindo do cinza,
Dos rótulos,
Do ódio que campeia mídias sociais
Do preconceito como os moralistas nos olham 
Que julgam sem nada saber!
Quero o multicolorido da paixão
As nuances do amor
Cores vivas do prazer
Sem regras sociais 
Apenas o macho e sua fêmea
Em pleno coito
Num indelével êxtase!
Pinto uma tela,
Inicialmente  em branco,
Lançando cores misturadas
Porém quero mais 
E por isso
Atraídos num magnetismo 
Desejando sem entender 
Beijos 
Quase profanos 
Para os neófitos
Que produzem telas opacas
Que fazem apenas contornos!
Por isso deixo a criatividade
Dominar 
Conduzir
Seduzir 
E vejo:
As mãos que acariciam o corpo
As cores primárias 
Porque o básico é
Tocar a alma
Arrepio que consome a pele
Eletricidade indescritível!
Misturando cores, para sempre mais
Com a chibata que pode chocar
Apreensão, 
Mas a cada toque 
Excitação,
Deixando o vermelho carmesim;
Com gravatas em seda 
Apertando pulsos,
Sensibilidade,
A confiança, 
Esperança no momento 
Num verde com aromas suaves;
Tirando a voz com a mordaça
Libertando a fala
Liberando a mente em todas expressões
Onde não há vulgar e sim querer
Num tom bege libertador;
Com algemas que aprisionam tornozelos 
Mas com a mente liberta
Caminhando por um céu 
Um azul  rumo ao ápice;
Aguardando não o sexo,
Mas sim o encontro de almas
Prazer nada profano
Quase santo
De tanta pureza na entrega 
E de tantos orgasmos
Gozo sem igual
Onde ambos passam a ter!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

SENTIR

Nasce um novo dia
Brilha a luz do sol
Vejo as primeiras luzes
Imagino seu olhar,
Hoje abre uma fase nova
Um dia pra novos desafios despertar.
Sei que precisa de boas novas
Está cansada de esperar o prazer
Orgasmos e gozo 
Para alguns inimagináveis
Sei que precisa ser minha posse!
Por isso sei que está:
Carecendo do meu toque
Do meu afago
Do meu carinho
Do meu corpo junto ao seu
Aquecendo o corpo e a alma
Do sussurrar em seu ouvido
Uivos intensos 
Dos meus beijos em sua boca
Que te fazem delirar 
Para celebrar de forma inigualável
A paixão que queima,
O desejo que atiça
E um sentimento que desabrocha:
O amor em servir!

domingo, 31 de janeiro de 2021

Maresia do Prazer


Descalça a beira mar
Areia macia
Brisa tão fresca
Ondas a arrebentar 
Sol se pondo
Para a lua dar lugar
Meus cabelos soltos, embaraçam ao vento
Me sinto leve, 
Me sinto em paz
Neste cenário mais que perfeito 
Passos se aproximam, 
Sinto seu perfume tão fresco, 
Aos meus sentidos embriagar
Me volto, e encontro seu olhar
Como chamas a me incendiar
O frio sobe na barriga 
Coração acelera
Me sinto nua
Seus olhos tem o poder de despir minha alma
Queimo de desejo
Então... 
Me toma em seus braços
Lábios se encontram, beijos ardentes
Corpos excitados, 
Mãos que se movem para todo lugar.
Me recosta junto a uma grande rocha, 
Ergue uma de minhas pernas junto de sua  cintura, 
Sem pudor 
Me possui,
Sinto seu membro rijo 
Lentamente a me preencher profundamente me enlouquecendo
Movimentos lentos, iniciais 
E que logo aumentam de intensidade 
O suor escorre...
A cada estocada, 
Gemidos contidos 
E corremos ao encontro  do ápice do prazer
Temos no olhar a volúpia a luxúria,
 Nada importa neste momento, somos um só,
Estamos conectados, 
não há regras, 
não existe pudor
Somos libertinos em busca do mais inebriante dos orgasmos
Assim como primitivos selvagens, com uivos e gritos, somos arrebatados no mais esplêndido coito
Enfim embalados em devaneio, apreciamos o mar e sua imensidão.

Contribuição da Dama de Cetim

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...