O olho enxerga o que quer
Também obrigado ao que não
Ouvido ouve o que deseja
O que não, basta um fone de ouvidos
Assim perde a conexão
Os odores permeiam as ruas
Alguns bons, outros não
Mas no tato temos a maior explosão
Quando sente o membro rijo
Pulsando forte como um coração
Ou aquela membrana cheia de intensidade
Ao passear da língua, plena combustão
Assim trepar é o melhor remédio pro tesão
Os puritanos vão me presentear um terço
É muita penitência pra masturbação
Será que mereço punição?
Assim se não consegue fazer sexo
Vê televisão, ou perdido na Netflix
Uma doce amarga diversão
Gozo não significa ejaculação
Apenas os entendidos saberão
Na deliciosa lubrificação
Desvendando partes proibidas
Que os instintos afloram
Numa deliciosa conjunção
O tato mais experiente é a palma da mão
Assim...
O olho enxerga o que deseja e o que não
Ouvido ouve o que deseja e o que não
Depois de ejacular espera por outra ereção
O ânus precisa de mais lubrificação
Por mais que se reprima
Nunca seca a secreção
O corpo não é templo, casa nem prisão
Uns fazem amor outros transam
Uns comem outros dão
Por graça por esporte ou tara, amor ou não
Velocidade se controla com respiração
Para o climax da excitação
O membro rijo se aprofunda mais
Vencendo limites conforme a posição
Os sentidos, bem explorados
Saciam a alma e o coração!!!