segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
Cortejar
Em bdsm observar
Seduzir
Cativar
Dominar
é fundamental
faça os gestos certos,
Ter atenção dos instintos
dos desejos sem teto
o destino vai ser teu aliado,
Na caçada da floresta do prazer
na expectativa da fêmea
No cio e sedenta
ouço uma voz dizendo:
Venha ao meu encontro!
Na arte de cortejar
baú do passado
Observando a mente
adentrando ao cárcere quente
odor dos delírios
Desejo urgente
Para saciar
anseios e sonhos emergentes!
Não faço artificial
Premeditado
Jargões
Clichê
Revela quem é:
o ser livre
Liberto
Para te propor tamanho pecado
Libertário
ouvido surdo ao mundo
nenhum pudor
moralismo
saciar apenas o que é preciso
o que bate forte em teu peito
pra fazer tudo de qualquer jeito
Expectativa avassaladora
ansiando a entrega
Até o ar faltar!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
Jardim dos Prazeres
Para alguns o prazer
controlado
privação para potencializar
Ninguém sabe quando
nem esse dadivoso dia há de chegar.
Quero é a loucura
Diriam até insana
De caçar orgasmos múltiplos
Intensos
Simultâneos
Plenos
Inigualaveis
Inesquecíveis!
Não seriam pelo vibrador
bom estimulador
Aquecendo
no calor da excitação
Nem pelo dedos
a penetrar
com a fenda rosa molhada
Torturada em palmadas
a verter o néctar
Tentação a língua passear
sentindo o grelo duro
Já revelando
A doce hora se aproximar!
No jardim do prazer
Quero colher orgasmos como flores
lindas cores
Aromas diversos
Únicos
Em intensidade profusa
Aguda
Eletricidade
Erupção incontrolável
Gemidos sem deter
Gritos
Ecoando
Envergonhando quem ouve
E não consegue ter!
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Corpos
Ao massagear o teu corpo
De forma terna
Como se te prestasse um tributo
Exalando
Tesão e paixão.
As minhas mãos,
Deslizando sobre a pele
como que num ritual,
Sentindo os sulcos
de mordidas insanas
Cinto que lanha
assanhado
pela chibata que marca
A percorrer de leste a oeste
em seu corpo nu
Deliciosa visão!
Quero extrair a chama vulcânica
labaredas da combustão
Hormônios nas alturas
fragrância viciante
Pele arrepiada
Convidando
a cheirá-la por inteiro,
No ardor delinenado com a língua
corpos sentenciados
A esse delicioso pecado
devorando o âmago da fêmea.
E ao beijá-la
puxando os cabelos
despudoradamente
pescoço desgustando
A espera do encontro de lábios!
Sorver o suor ensandecido
de teus poros
gotejando sobre o meu
lençol a molhar
corpos unidos,
Dançando ao som de teus gemidos
e sussurros,
uivos
e até gritos
A dança terna e alucinante
Desfrutando do Nirvana
Delicioso inflamar!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
Devaneios da Fêmea
A música suave
quase um sussurro
hipnotizando
O corpo obedece o ritmo,
olhos vendados,
nesse momento o mundo
já não existe
Há deliciosa entrega
No ritmo que toca
O macho se manifesta mãos a dedilhar a pele
Sem limites
Fêmea a estremecer!
Seu cheiro de macho
me embriaga
Seus lábios
língua a passear
queimam como fogo
ofereço o pescoço
O sangue ferve
a espera do morder!
O desejo tomando
efervescente
Cordas que me prendem
à cama, alcova
o tesão vibra e pulsa
Delira
nesta balada devassa
Sem pressa
Unhas a percorrer o corpo
Gemidos baixinho
mordaça dispensada
quero ouvir seus gritos....
O sexo molhado,
pulsando, escorrendo
e tudo se mistura,
cheiro, toque, ritmo, fluído
não há como controlar
Imploro:
Me faça sua!
E como no cio
Sentindo o cheiro da fêmea
Convidando
E sem demora o faz
Devorando
Selvagem
Viril
Do seu jeito,
do modo como lhe agrada,
puxando os cabelos
Penetrando firme
como lhe dá prazer!
Corpos suados,
fêmea dolorida
marcada e exausta.
Nos lábios
aquele sorriso meio bobo
que só o Dono é capaz
Aquele afago
que me faz suspirar
Aquele "boa menina"
que me faz loucamente
viajar
Ao Nirvana
Expectativa sem igual
em mais vez me entregar!
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Pudor
Em bdsm não tenha vergonha
Grilhões a serem quebrados
anseie liberdade
Como libertinos
Libertários
A receber palavrões,
Palavras chulas
Linguagem que desabona
Um desafio a mente
E aos ouvidos
Adestrando a excitação
ao ouvir:
Minha puta,
seria um acorde
Minha vadia,
um elogio
Minha vagabunda,
um aplauso
Minha piranha,
afagos sinfônicos
Labaredas a inflamar
Pra produzir
e sentir secreções
vaginais ou anais?
O delírio da fêmea logo revela
Sem hipocrisia
As mentiras usuais
Castradoras:
Não devo
Não posso
O que vão pensar de mim?
Inquirição que nos fodem
sutilmente
gaiolas invisíveis
essas sim são imorais,
indecentes.
Na liberdade da alcova
Os instintos se liberam
Sonhos reverberam
Prazer inquestionável
Sem pudor
Apenas a fragrância dos hormônios
Na atração
Sedução
Do Dono e sua posse!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
Máscara
Ficar nua,
sem máscaras
Sejam sociais ou do viver
podam todo nosso ser.
Remover as máscaras
Libertação da hipocrisia
demonstrando quem de fato é
Pela janela da vida
Ver o brilho do sol
Num amanhecer com fulgor
Ou num entardecer!
Máscara bem usada
Janela pro fetiche
Numa lingerie
a seduzir
de pé,
Olhar de fêmea no cio
Cabelo solto às costas,
Prevendo momento
Na alcova perfumada e quente!
Uma belo par de algemas
Entre os dentes da fêmea
frio metal em contraste
Com o vulcão
Explosão cardíaca
Máscara a esconder
maçãs da face avermelhadas!
Os corpos em chamas
Embaçado os vidros
Cristais dos lustres inflama
Deslizando pelo lençóis
A clamar de forma silente:
Me toma!
Assim as máscaras se vão
Ondas revoltas
Profusão de luz
Os corpos se acham
Orgasmo e gozo
Feixes
De eletricidade imensa.
Depois, tremendo,
como a arfar, desliza
No sofá
desenrola-se, e, mais leve,
Como uma vaga preguiçosa e lenta,
Vem lhe beijar a boca
Sobe... cinge-lhe a coxa longamente
Desce até a virilha
numa volta sensual
Onde os atalhos do prazer descreve
Mordidas
cintada e chibata
abranger todo o quadril
prossegue.
Lambe-lhe o ventre,
abraça-lhe a cintura
Amarrada à cama
a fêmea indefesa
Sugando os seios
Passear com a língua
tentação aos chupoes
duros e empinados os bicos
Mordiscar
impossível conter!
Corre-lhe a espada dura
a penetrar a fenda molhada
Se perdendo na noite escura
Na luz do maior prazer
Sem máscaras
Para depois voltar a ter!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
Seguro, Saudável e Consensual
Nascemos predestinados
a plenitude
Realizações dos instintos
inerentes
prementes à natureza humana.
Ser o macho alpha viril
E da fêmea
Rotulada
de ser uma perdida
E quero me perder!
Tais emoções
Sensações
Que de pensar a carne estremece
sem reservas
quando te pego
Virando e revirando
Bolha num mundo perdido
que desejamos eternizar!
Com a plena certeza
De nos ter encontrado
muito mais que corpos doados
errantes na busca
Tendo a ousadia em romper
com máscaras
Implodir a gaiola
Grilhões que cerceia
Poda
Quase escraviza
Numa castidade postiça!
Quero é ter e sentir
Liberdade
Infinitamente mais,
Devassidão inata.
Lutamos muito
Para desacorrentar
Encontrar
o meretrício santificado
E purificado
Delícia consensual
privacidade intocável
Sanidade plena
segurança sem igual!
Poder encontrar
A essência
elo perdido
A dita ausência de castidade,
Seguro
Saudável
Consensual
com a pureza da sinceridade
em ser quem somos
Libertação
De um sentimento cativo,
autenticação do DNA
Que vivenciamos
Não certo prazer
e sim aquele que é inesquecível
Sem igual!
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
Mãos numa erupção
Navegando livre em suas curvas
Minhas mãos seguem a bússola
dos instintos
que faz arrepiar
Mãos quentes
pegada firme
Sem saber por onde começar
Vou com tudo nesse frisson!
Em seus delírios sei que imagina
Ai, ai, ai, ai de mim
Porque seu vestido já se foi
Sua lingerie
Fazendo uma erupção
de sensações e desejos
Deitada a me convidar
vou com tudo ali.
Meus dedos em sua boca
a minha boca na sua boca
asas pra imaginação:
Minhas mãos a tocar
Como uma porcelana chinesa
inigualável valor
Seu cheiro a se confundir ao meu
Sentindo o bico já rijo
Entre meus dedos
um suspiro a denunciar
gemidos a confirmar
Que os seios a se libertar!
Tiro a sua roupa com a minha boca
sua lingerie nas minhas mãos
Suas pernas e desejos
me entrelaçam
Prazer em suaves teias
Seios, beijos,
Clamor do corpo
Obra de arte viva
no jardim do prazer
parque de diversão para ambos,
conectar-nos!
Meus dedos aquecendo sua fenda
minha boca degustando de seu néctar
Outros dedos passeando
em seu botão
Um plug com pedra
Admirável inspiração!
No dedilhar sobre sua pele
Precipitando energia
Mãos numa erupção
Asas pra imaginação
Agora você está em minhas mãos...
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
Striper
Na sociedade moralista
Castradora e retrógrada
só de uma mulher
Mostrar o joelho
Decotes
Fendas
É um apelo!
Os termos chulos povoam a mente
Aprisionam
Escravizam
Podam
E quando a fêmea tira a saia
Que seja na praia
No calor premente
Cenas povoam a mente!
Hipócritas
Os olhos acompanham
Corpos esculturais
Torneados ou não
Comentários são ditos
os mais despudorados
Um o discurso cítrico
Quando na mente de alguns
O pedido é:
Sobe mais
Topless
Mostra ou faz imaginar
Cenas infernais!
O doce
não se vê pelas ruas
Mas na cumplicidade
Observando quase nua
Em transparência
Cores vivas
Sexy
Vadia
Num strip-tease
De fôlego faltar!
E logo,
Striper e seu Dono
Fêmea e seu macho,
Cativos
Pupila dilata
de audácia em audácia,
De cada parte desvencilhar-se!
A natureza ganhando terreno
Os instintos apoderados
Não se sabendo mais
Onde as mãos cobrem
Até onde um corpo branco
Pode ficar moreno.
O granfinale
Da nudez mostrar
Excitantes
Excitados
Tal graça é imerecida,
Mas dai-me ainda
Outros anos de vida
Para de muito ainda desfrutar!
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Sintonia
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Como num sonho Enlouquecer para dançar aos sons de gemidos e gritos desvario total! Corpo doido pra ser um parque de diversõe...