quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Cortejar

Em bdsm observar 
Seduzir 
Cativar 
Dominar 
é fundamental 
faça os gestos certos,
Ter atenção dos instintos 
dos desejos sem teto
o destino vai ser teu aliado,
Na caçada da floresta do prazer
na expectativa da fêmea 
No cio e sedenta 
ouço uma voz dizendo:
Venha ao meu encontro!
Na arte de cortejar
baú do passado
Observando a mente
adentrando ao cárcere quente 
odor dos delírios 
Desejo urgente 
Para saciar 
anseios e sonhos emergentes!
Não faço artificial 
Premeditado
Jargões 
Clichê 
Revela quem é:
o ser livre
Liberto
Para te propor tamanho pecado
Libertário 
ouvido surdo ao mundo
nenhum pudor 
moralismo 
saciar apenas o que é preciso 
o que bate forte em teu peito
pra fazer tudo de qualquer jeito
Expectativa avassaladora 
ansiando a entrega 
Até o ar faltar!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Jardim dos Prazeres

Para alguns o prazer 
controlado
privação para potencializar 
Ninguém sabe quando
nem esse dadivoso dia há de chegar.
Quero é a loucura
Diriam até insana 
De caçar orgasmos múltiplos 
Intensos 
Simultâneos 
Plenos
Inigualaveis
Inesquecíveis!
Não seriam pelo vibrador
bom estimulador 
Aquecendo
no calor da excitação 
Nem pelo dedos
a penetrar
com a  fenda rosa molhada 
Torturada em palmadas 
a verter o néctar 
Tentação a língua passear
sentindo o grelo duro
Já revelando 
A doce hora se aproximar!
No jardim do prazer 
Quero colher orgasmos como flores 
lindas cores 
Aromas diversos 
Únicos 
Em intensidade profusa
Aguda 
Eletricidade 
Erupção incontrolável 
Gemidos sem deter
Gritos 
Ecoando 
Envergonhando quem ouve
E não consegue ter!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Corpos

Ao massagear o teu corpo
De forma terna
Como se te prestasse um tributo
Exalando 
Tesão e paixão.
As minhas mãos,
Deslizando sobre a pele
como que num ritual,
Sentindo os sulcos
de mordidas insanas
Cinto que lanha
assanhado 
pela chibata que marca 
A percorrer de leste a oeste 
em seu corpo nu
Deliciosa visão!
Quero extrair a chama vulcânica 
labaredas da combustão
Hormônios nas alturas 
fragrância viciante 
Pele arrepiada 
Convidando 
a cheirá-la por inteiro,
No ardor delinenado com a língua
corpos sentenciados 
A esse delicioso pecado 
devorando o âmago da fêmea.
E ao beijá-la
puxando os cabelos
despudoradamente 
pescoço desgustando 
A espera do encontro de lábios!
Sorver o suor ensandecido 
de teus poros
gotejando sobre o meu
lençol a molhar 
corpos unidos,
Dançando ao som de teus gemidos 
e sussurros,
uivos 
e até gritos 
A dança terna e alucinante
Desfrutando do Nirvana
Delicioso inflamar!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Devaneios da Fêmea

A música suave
quase um sussurro
hipnotizando 
O corpo obedece o ritmo,
olhos vendados,
nesse momento o mundo
já não existe
Há deliciosa entrega 
No ritmo que toca
O macho se manifesta mãos a dedilhar a pele 
Sem limites 
Fêmea a estremecer!
Seu cheiro de macho
me embriaga
Seus lábios
língua a passear 
queimam como fogo
ofereço o pescoço 
O sangue ferve 
a espera do morder!
O desejo tomando
efervescente 
Cordas que me prendem 
à cama, alcova 
o tesão vibra e pulsa 
Delira
nesta balada devassa
Sem pressa 
Unhas a percorrer o corpo 
Gemidos baixinho
mordaça dispensada
quero ouvir seus gritos....
O sexo molhado,
pulsando, escorrendo
e tudo se mistura,
cheiro, toque, ritmo, fluído
não há como controlar 
Imploro:
Me faça sua!
E como no cio
Sentindo o cheiro da fêmea 
Convidando 
E sem demora o faz
Devorando 
Selvagem 
Viril
Do seu jeito,
do modo como lhe agrada,
puxando os cabelos 
Penetrando firme
como lhe dá prazer!
Corpos suados,
fêmea dolorida 
marcada e exausta.
Nos lábios 
aquele sorriso meio bobo
que só o Dono é capaz 
Aquele afago 
que me faz suspirar
Aquele "boa menina" 
que me faz loucamente
viajar 
Ao Nirvana 
Expectativa sem igual 
em mais vez me entregar!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Pudor

Em bdsm  não tenha vergonha
Grilhões a serem quebrados 
anseie liberdade 
Como libertinos
Libertários 
A receber palavrões,
Palavras chulas 
Linguagem que desabona
Um desafio a mente 
E aos ouvidos 
Adestrando a excitação 
ao ouvir:
Minha puta,
seria um acorde 
Minha vadia,
um elogio
Minha vagabunda,
um aplauso
Minha piranha,
afagos sinfônicos 
Labaredas a inflamar 
Pra produzir
e sentir secreções
vaginais ou anais?
O delírio da fêmea logo revela
Sem hipocrisia 
As mentiras usuais
Castradoras:
Não devo
Não posso
O que vão pensar de mim?
Inquirição que nos fodem 
sutilmente
gaiolas invisíveis 
essas sim são imorais,
indecentes.
Na liberdade da alcova
Os instintos se liberam
Sonhos reverberam
Prazer inquestionável
Sem pudor
Apenas a fragrância dos hormônios 
Na atração 
Sedução 
Do Dono e sua posse!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Máscara

Ficar nua, 
sem máscaras 
Sejam sociais ou do viver
podam todo nosso ser.
Remover as máscaras 
Libertação da hipocrisia 
demonstrando quem de fato é 
Pela janela da vida 
Ver o brilho do sol 
Num amanhecer com fulgor 
Ou num entardecer!
Máscara bem usada 
Janela pro fetiche 
Numa lingerie 
a seduzir
de pé, 
Olhar de fêmea no cio 
Cabelo solto às costas,
Prevendo momento 
Na alcova perfumada e quente!
Uma belo par de algemas 
Entre os dentes da fêmea 
frio metal em contraste
Com o vulcão 
Explosão cardíaca
Máscara a esconder 
maçãs da face avermelhadas!
Os corpos em chamas
Embaçado os vidros 
Cristais dos lustres inflama
Deslizando pelo lençóis 
A clamar de forma silente:
Me toma!
Assim as máscaras se vão 
Ondas revoltas 
Profusão de luz 
Os corpos se acham
Orgasmo e gozo
Feixes
De eletricidade imensa.
Depois, tremendo, 
como a arfar, desliza
No sofá 
desenrola-se, e, mais leve,
Como uma vaga preguiçosa e lenta,
Vem lhe beijar a boca 
Sobe... cinge-lhe a coxa longamente
Desce até a virilha 
numa volta sensual
Onde os atalhos do prazer descreve
Mordidas
cintada e chibata 
abranger todo o quadril
prossegue.
Lambe-lhe o ventre, 
abraça-lhe a cintura
Amarrada à cama 
a fêmea indefesa 
Sugando os seios
Passear com a língua 
tentação aos chupoes
duros e empinados os bicos
Mordiscar
impossível conter!
Corre-lhe a espada dura 
a penetrar a fenda molhada 
Se perdendo na noite escura 
Na luz do maior prazer
Sem máscaras 
Para depois voltar a ter!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Seguro, Saudável e Consensual

Nascemos predestinados
a plenitude 
Realizações dos instintos 
inerentes
prementes à natureza humana.
Ser o macho alpha viril
E da fêmea
Rotulada 
de ser uma perdida
E quero me perder!
Tais emoções 
Sensações
Que de pensar a carne estremece 
sem reservas 
quando te pego
Virando e revirando
Bolha num mundo perdido 
que desejamos eternizar!
Com a plena certeza
De nos ter encontrado
muito mais que corpos doados
errantes na busca 
Tendo a ousadia em romper
com máscaras 
Implodir a gaiola
Grilhões que cerceia 
Poda 
Quase escraviza
Numa castidade postiça!
Quero é ter e sentir 
Liberdade
Infinitamente mais,
Devassidão inata.
Lutamos muito 
Para desacorrentar
Encontrar 
o meretrício santificado
E purificado
Delícia consensual
privacidade intocável 
Sanidade plena
segurança sem igual!
Poder encontrar
A essência
elo perdido 
A dita ausência de castidade,
Seguro
Saudável 
Consensual
com a pureza da sinceridade
em ser quem somos
Libertação
De um sentimento cativo,
autenticação do DNA
Que vivenciamos
Não certo prazer
e sim aquele que é inesquecível
Sem igual!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Mãos numa erupção

Navegando livre em suas curvas 
Minhas mãos seguem a bússola 
dos instintos 
que faz arrepiar 
Mãos quentes
pegada firme 
Sem saber por onde começar 
Vou com tudo nesse frisson!
Em seus delírios sei que imagina 
Ai, ai, ai, ai de mim
Porque seu vestido já se foi
Sua lingerie 
Fazendo uma erupção
de sensações e desejos 
Deitada a me convidar 
vou com tudo ali.
Meus dedos em sua boca 
a minha boca na sua boca 
asas pra imaginação:
Minhas mãos a tocar 
Como uma porcelana chinesa 
inigualável valor
Seu cheiro a se confundir ao meu
Sentindo o bico já rijo
Entre meus dedos 
um suspiro a denunciar 
gemidos a confirmar 
Que os seios a se libertar!
Tiro a sua roupa com a minha boca
sua lingerie nas minhas mãos
Suas pernas e desejos 
me entrelaçam 
Prazer em suaves teias 
Seios, beijos, 
Clamor do corpo
Obra de arte viva 
no jardim do prazer 
parque de diversão para ambos,
conectar-nos!
Meus dedos aquecendo sua fenda 
minha boca degustando de seu néctar
Outros dedos passeando 
em seu botão
Um plug com pedra 
Admirável inspiração!
No dedilhar sobre sua pele
Precipitando energia
Mãos numa erupção
Asas pra imaginação
Agora você está em minhas mãos...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Striper

Na sociedade moralista 
Castradora  e retrógrada 
só de uma mulher
Mostrar o joelho
Decotes
Fendas 
É um apelo!
Os termos chulos povoam a mente
Aprisionam 
Escravizam
Podam
E quando a fêmea tira a saia
Que seja na praia
No calor premente
Cenas povoam a mente!
Hipócritas 
Os olhos acompanham 
Corpos esculturais 
Torneados ou não 
Comentários  são ditos
os mais despudorados 
Um o discurso cítrico 
Quando na mente de alguns 
O pedido é:
Sobe mais
Topless
Mostra ou faz imaginar
Cenas infernais!
O doce 
não se vê pelas ruas
Mas na cumplicidade 
Observando quase nua 
Em transparência 
Cores vivas
Sexy
Vadia 
Num strip-tease
De fôlego faltar!
E logo, 
Striper e seu Dono
Fêmea e seu macho,
Cativos 
Pupila dilata 
de audácia em audácia,
De cada parte desvencilhar-se!
A natureza ganhando terreno
Os instintos apoderados
Não se sabendo mais
Onde as mãos cobrem
Até onde um corpo branco
Pode ficar moreno.
O granfinale 
Da nudez mostrar 
Excitantes
Excitados 
Tal graça é imerecida,
Mas dai-me ainda
Outros  anos de vida
Para de muito ainda desfrutar!

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...