segunda-feira, 19 de abril de 2021

Ofegante

De roupas negras
Aqui sentado à te esperar
E quando vem ao meu encontro
Numa lingerie sensual
Para meu deliciar!
Num contato
Do meu no seu corpo,
Rompe um inflamado desejo
Doce combustão
minha doce sensual visão
que não canso de admirar...
Assim ela vem ao meu encontro
Se despe lentamente,
Sem pressa,
Valorizando cada milímetro de meu olhar
E nua
Se acolhe de joelhos em mim!
Um aconchego para sentir meu corpo
E vai descendo para usar a língua em meu sapato
E tirar junto com a meia,
Beijar meus pés
Veneração da Cadela
E acariciando minhas pernas
Subir até encontrar meu pau duro.
Abrir o zíper devagar, excitar 
Usar a língua
E surpreender
Depois virar de costas, sentar ofertando o cu dizendo:
Tome posse, ele é pra seu prazer!
Lá fora o vento que assobia,
Enibe nossos sons;
Puxo seus cabelos
Uma gravata na garganta,
Um arrepio a lhe tomar,
Vindo a fluir gemidos,
Instintos selvagens a copular
E juntar-se aos murmúrios
dessa amorosa sinfonia.
E num acelerar
A gravata em seda fria
Aquece o pescoço
Se confunde com os cabelos
Um brilho intenso a nos tomar
E numa aceleração profunda
Ofegante
Quase sem respirar
O grito triunfanfe:
Prazer igual não há!

4 comentários:

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...