As palavras ressoando,
Na voz rouca do lobo:
Seja erótica!
Uma música ao fundo
E fico a fitar minha posse
Olhando pelos olhos
Enxergando alma
Percebendo que algo
Derreteu dentro dela e ficou:
A luxúria da ótica!
Noite fria se aquece
Calor, fornalha,
Ela calça seu salto
Começa se despir
Sob as lâminas de meus olhos
Timidamente e lentamente,
Solta os cabelos,
Que se espalham
Acariciando lentamente seu corpo,
Descendo suavemente as mãos,
Que se encontra com seus seios
Onde a carne é firme,
Sinto as pernas trêmulas,
Sutiã preto se vai,
Gosto do que vejo:
A fêmea liberta,
Puta sensual,
Tesuda a se ofertar!
Meus olhos mais fixos...
Continua descendo as mãos com suavidade,
Se encontra com sua imagem no espelho
Rubor toma o rosto:
As pessoas não se olham,
Não conhecem seu corpo,
Não se sentem com as mãos,
Não se desejam e não se tocam...
Erótica?
Talvez nos pensamentos,
Quando necessário
Só na ponta dos dedos,
Massageando a membrana
Já aquecida pela falta do ter!
Agora o que temos é a realidade....
Acariciando o seio desnudo
Ofertando: suga!
O tempo vai correndo,
O vento espalha como pétalas de rosas
A calcinha negra
E o tempo continua veloz,
Onde a fêmea nua
De salto
Se apóia na parede
Quase a gritar:
Preciso do Lobo!
Seu corpo no meu
De sentir suas mãos
A tocar aquela pele macia,
Buscando atalhos
Palavras quase inaudíveis
Arrancando gemidos,
Sentindo sua fenda molhada
Rabinho a piscar
O orgasmo se aproxima
Meu gozo não está a tardar
Com o reflexo no espelho,
Com os corpos desnudos
Mordidas pelo seu pescoço
Não sendo nenhum vampiro!
Há gemidos incontroláveis
A libertação de tabus
Incontrolável nos deter
E pegando firme pelo quadril
Socando selvagem e viril
Uivos e orgasmos povoam
O espelho do prazer!
Excitante
ResponderExcluirDelícia
ResponderExcluirDelicioso. De arrepiar
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