Ao logo do tempo
No ápice da maturidade
Surge aquela hora fugaz,
Das cores efêmeras,
Da libertação da fêmea
Seria isso uma blasfêmia?
É aquele seleto instante
Hora de rasgar a castidade,
Roçar a nudez proibida,
Do cair das máscaras.
Assim uma luta interior
Incompreensões
Comentários torpes a essência.
Anseia encontrar o macho
Quando ocorre,
Ela se volta sedenta:
Abrir seu cárcere,
O aprisionamento findou!
E, sem pudor ou temor
Se render
As carícias imaginadas
Torpes,
Obscenas
E nesse momento
Se tornam plenas!
E não me falem da tirania do corpo
De curvas perfeitas
Porque a fêmea quer a segurança
De quem a aprecie
Como um marchand
A cobiçar adquirir a Monalisa
Seduzido aos olhos
Como uma deusa grega!
Que delícia!
ResponderExcluirExcitante
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