quarta-feira, 22 de setembro de 2021

À olhos vistos

A maioria das mulheres se reprimem
Orgasmos contidos
E com poucos gemidos
Senão uma mão vem a boca 
Calando o grito lírico
Ou mordaça se aplica 
Calando a melodia da puta!
Olhos cruéis da fêmea aprisionada,
Quero é colher seu gozo
Semear desejos 
Adubar fartamente sonhos 
Anseios sexuais 
E o resultado é 
Fazer dela uma mulher que goza
Uma fêmea que trepa
De forma inigualável 
Celestial
Sublime
Quase divinal!
Isso a torna perigosa
Aos olhos dos incautos
Seria isso um crime?
Seria imoral
Libertar gemidos 
Delírios 
Gritos
Pela fêmea livre 
Seja cavalgando 
Ou tomada de quatro 
Sendo caçada e na doma
Ser tomada
Desse crime sou culpado 
Eu confesso meu delito.
Mas haveria quadro 
De emoção primitiva
Terrena
Indelével 
Quando perseguida 
Quase ameaçando o esguicho 
De vergonha quase a matá-la!
Nessa exposição
Inútil resistir 
Conter esse vício
Em orgasmos múltiplos
Simultâneos
Fortes 
Onde nenhum outro tempo 
Pode servir de exemplo.
E que venha a ira 
A inveja que contempla 
O riso, rosto iluminado
Do prazer saciado 
Brilhando na face
Brilhante nos olhos 
À olhos vistos!

3 comentários:

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