quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Nuances do filósofo

Alguns têm coragem nos prazeres;
Outros, nas dores; 
Alguns, no desejo; outros, nos medos; 
E alguns são covardes 
Sob as mesmas condições.
Omitem e se escondem
Críticos de plantão 
Ácidos  e ávidos por vítimas
Desconhecem a doce sedução 
De dominar e servir.
Mas quando os corpos se encontram 
E abrem-se as portas para rendição
O que mais se deseja é o ápice,
Por isso a posse deseja ter 
No Dono seu porto seguro 
Força e condução, inspiração,
Porque nenhuma direção,  
Condução ou ordem 
Sempre levará muito além 
Ao arrepiar da alma 
Quando se realiza sonhos
Desejos acorrentados 
Numa mútua interação!
As vontades se realizam 
Impossível eletricidade não  invadir  pele,
Tremor percorrer o corpo 
Num coito prolongado 
Sempre inacabado 
A espera de muito mais!
Afirmações seriam que é um prazer violento 
Quando açoitando
E rasgando em dor nas mordidas 
E  apertando os bicos arrebitados 
Duros a convidar
Dentes vorazes a marcar,
Travando assim uma luta,
Buscando não se render a orgasmos 
Nada triviais 
Choro? Talvez 
E o que é acalentado?
É  o prazer que se derrama
Inflama 
Momento sagrado e sublime... 
Nesse momento
O mundo se foi
Envoltos na bolha 
Controle sem nenhuma direção 
Gemidos, gritos, sussurros
Uivos e orgasmos 
Nessa deliciosa perversão......

3 comentários:

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...