Alguns têm coragem nos prazeres;
Outros, nas dores;
Alguns, no desejo; outros, nos medos;
E alguns são covardes
Sob as mesmas condições.
Omitem e se escondem
Críticos de plantão
Ácidos e ávidos por vítimas
Desconhecem a doce sedução
De dominar e servir.
Mas quando os corpos se encontram
E abrem-se as portas para rendição
O que mais se deseja é o ápice,
Por isso a posse deseja ter
No Dono seu porto seguro
Força e condução, inspiração,
Porque nenhuma direção,
Condução ou ordem
Sempre levará muito além
Ao arrepiar da alma
Quando se realiza sonhos
Desejos acorrentados
Numa mútua interação!
As vontades se realizam
Impossível eletricidade não invadir pele,
Tremor percorrer o corpo
Num coito prolongado
Sempre inacabado
A espera de muito mais!
Afirmações seriam que é um prazer violento
Quando açoitando
E rasgando em dor nas mordidas
E apertando os bicos arrebitados
Duros a convidar
Dentes vorazes a marcar,
Travando assim uma luta,
Buscando não se render a orgasmos
Nada triviais
Choro? Talvez
E o que é acalentado?
É o prazer que se derrama
Inflama
Momento sagrado e sublime...
Nesse momento
O mundo se foi
Envoltos na bolha
Controle sem nenhuma direção
Gemidos, gritos, sussurros
Uivos e orgasmos
Nessa deliciosa perversão......
Palavras com a profundidade da experiência.
ResponderExcluirPalavras de um sábio
ResponderExcluirdoses profundas de experiência
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