Minha sede, tal um vampiro,
Jamais se sacia, não se extingue
Sedento por seu corpo
Devaneios
Mente devassa
Reprimida por uma sociedade
Aprisionada em cliches
Que resiste ao que não é convencional
Rotulando de imoral.
Minha sede,
Tal como de um errante
No deserto pífio
De cenas prontas e repetidas
Sem criatividade
E acordado tendo pesadelos
Uma dor ao sol do prazer
E bem querer!
Meu coração negro,
Por desejos aos olhos dos outros
Reprováveis,
Talvez iníquo,
Porém ao ser vivenciado
Tal vazio pungente se vai
Cores nos tomam
Emoções inimagináveis
Algo viciante
E num clamor urgente:
Quero mais!
Apenas a fome nos norteia
E sua sombra me acalenta
Teu corpo sujo
Por orgasmos intensos e imensos
Por uivos enlouquecidos me nutre
E a saudade me castiga
Bebo teus horrores,
E sou devorado
Como a ti devoro
Não encontro um porquê.
Os espelhos dos teus olhos
A miríade intensa
Quando minha vara rígida te penetra
O calor de sua buceta que se revela
Minha fome premente
Deseja ser saciada
Com urgência
Na alegria de ter a sorte
Contemplados e premiados
Atraídos por um imã
Olhos flamejantes
Calor vulcânico
A consumir a estes famintos!
Que sede
ResponderExcluirQue delicia!
ResponderExcluir