sexta-feira, 19 de março de 2021

Delírio


Nua, arrepios a percorrer
Não cabe moralismo 
Na minha a sua boca se une
E no frenesi carnal,
Com os olhos 
Estava a clamar:
– Lobo me toma, por favor!

Na inconsciência do desejo
Tosca e quase bruta
As línguas obedeciam,
E seu corpo reagia 
E seus seios, 
Com os bicos tão rígidos
Sem temer mordia,
Fazendo-a arrepiar.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Enloquecedor frenesi!- e a pego a gozar! 

No suas costas
Pousei a minha boca,
Irresistível conter,
Mordidas viris,
Intensas 
E com elas,
As marcas fatais
Seu corpo se contorce 
Quase clamando 
– Eu quero mais! 

Moralistas, perdoai!
Ao seu corpo aceitei 
Ao convite profano 
Seguindo na latitude 
Rumo a sua nádega 
Na longitude 
Indo ao encontro da fenda umidecida 
A espera de ser violada 
Deflorada
Pelo membro rijo
De forma algoz!

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