sexta-feira, 30 de abril de 2021

Sonhando


Boca
Num batom vermelho,
Rosada
Quando dele se perder.
Bem feita 
Contornos perfeitos dos lábios
E ocupada
Com o leite a fartar
Desgustando por amar
Até a última gota sem desperdiçar!
Pele
Sedosa
À espera de um toque:
Palmadas viris
A mão estampar
Na bunda tesuda
Uma chibata a lamber
O quadril
Chicote a carne sorver
O cinto plenitude do ser!
Umbigo
Onde repousa gotas de velas 
Aquecendo 
E ao prazer convidam
A descer
Indo de encontro
Ao libido em erupção
Como lavra a incendiar
Nossas vozes gritando
Nossos corpos extasiados
E o desejo maravilhado
Recomeça inquieto
Ofegante desperto,
Imaginando minha posse ter!

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Delito delicioso!

Tendo como testemunhas
As quatro paredes
Uma cama imensa
Muda 
Que a ninguém  pode delatar 
Local ideal 
Para o delito cometer!
Tendo com réus
Um Lobo Devasso
Sua posse e fêmea
Apenas eu e você;
Sem ser muito planejado
Prazer louco e desenfreado,
Sem limites,
Em todas suas formas possíveis,
Todas as formas compatíveis.

Acoplados com a perfeição de dois módulos espaciais,
Onde qualquer erro milimétrico,
Compromete o sucesso da missão
Cavalgando
De quatro
Bem aberta a se ofertar
O cio a emudecer
Missão cumprida
Em orgasmos e prazer!

Assim os corpos se unem em fogo
O gelo repousar na pele
Derreter,
Evapora
Suor a pingar,
Corpos em chamas
Com o plug a invadir
A área sensível
A vara dura a possuir 
A fenda molhada
Os corpos se unem
Delito perfeito,
Delicioso
Na exaustão do bem querer!

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Folia erótica


Faltam palavras a proferir
Quando, sentado,
Confortável numa cadeira
Eu apenas te olho:
Kimono preto de gueixa
Com minha coleira
Abre e começa a revelar
Onde segreda lindos seios
Com bicos duros 
Unidos por prendedor com correntes
Elegantes a atrair meus olhos,
A qualquer cego libertino,
Percebendo a folia de prazer!
De forma vulcânica
O sangue como lavra ardente
Me atrai para sua face:
Envolta em uma máscara negra
Com seus olhos a brilhar...
Me contenho,
Quero que exponha a fêmea,
Aprisionada
Sem a timidez a imperar!
Quando o quimono cai,
Revela o corpo nu
Apenas de salto
Um afervoramento me domina,
Se vira e curva
Segura os tornozelos,
Revelando...
Plug com pedra cravado
Totalmente roqueado
A embelezar,
Estonteante
Ancas a me convidar:
Devora-me!

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Servir


Teus olhos cor de mel
Brilhando uma luz delicada
Senti teu desejo por mim
Desfrutei dos teus lábios
Sabor de pecado
Delicioso prazer
Devagar fui te descobrindo
Te despindo
Na maciez de tua pele
Com carícias tensas
Aos poucos fui te decifrando
Teu sexo úmido procurado
Por meu sexo duro de desejo
E assim se posta de joelhos
Boca aberta a espera
Do leite,
Em profusão
A nenhuma gota perder!
Irresistível não ceder
Ao abismo entre tuas coxas
Quente a deslizar
Minha lança dura novamente
 Enfiei e extraí :
Gemidos
E a me espremer ias mexendo
Quadris e sexo em ritmo lento
Agora lança prisioneira
O gozo pleno, veio em ondas
Senti teu grito
Pulsações intensas
Explodi em jorrar
Inundando tuas entranhas
Eu esvaído em gozo lá no fundo
Tua fenda rósea, escorrendo-te
Entre as coxas....

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Ofegante

De roupas negras
Aqui sentado à te esperar
E quando vem ao meu encontro
Numa lingerie sensual
Para meu deliciar!
Num contato
Do meu no seu corpo,
Rompe um inflamado desejo
Doce combustão
minha doce sensual visão
que não canso de admirar...
Assim ela vem ao meu encontro
Se despe lentamente,
Sem pressa,
Valorizando cada milímetro de meu olhar
E nua
Se acolhe de joelhos em mim!
Um aconchego para sentir meu corpo
E vai descendo para usar a língua em meu sapato
E tirar junto com a meia,
Beijar meus pés
Veneração da Cadela
E acariciando minhas pernas
Subir até encontrar meu pau duro.
Abrir o zíper devagar, excitar 
Usar a língua
E surpreender
Depois virar de costas, sentar ofertando o cu dizendo:
Tome posse, ele é pra seu prazer!
Lá fora o vento que assobia,
Enibe nossos sons;
Puxo seus cabelos
Uma gravata na garganta,
Um arrepio a lhe tomar,
Vindo a fluir gemidos,
Instintos selvagens a copular
E juntar-se aos murmúrios
dessa amorosa sinfonia.
E num acelerar
A gravata em seda fria
Aquece o pescoço
Se confunde com os cabelos
Um brilho intenso a nos tomar
E numa aceleração profunda
Ofegante
Quase sem respirar
O grito triunfanfe:
Prazer igual não há!

sexta-feira, 16 de abril de 2021

O ninho, a caverna

A simples lembrança dos teus dedos
Na minha pele,
Nos meus cabelos
E na minha nuca me arrepiam!
Teu cheiro me habita a alma
Que me faz ir dormir e acordar pensando em ti
Um frisson
Inquietação nos instintos
Reação no corpo são perceptíveis:
Com meus bicos duros do seio
À espera de receber
Sugadas divinas
Numa solene suplica,
Silenciosa e angustiante:
Morda!

Me abraça, vem dormir comigo
Meus sonhos imploram
Vem....
Ocupa meu corpo
Esse abrigo que te chama:
Vem sem demora!
Volta a ser minha morada, teu abrigo
Faz de mim tua caverna,
Faz o porto seguro de teu membro duro
Faz do meu corpo teu ninho
Meu corpo todo se ouriça à tua procura
Minhas entranhas seja abrigo do Lobo
Toca que abriga o prazer
A boca a sua mercê,
O corpo ao seu desejo voraz,
E assim nos satisfazer!

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Volúpia

Em desejo possuída
Com a coleira a lhe ornar,
Na posição que ao Lobo atrai
Ela se joga,
Rasga as convenções 
E se entrega!
Empina seu corpo contra os móveis 
Vencendo entremuros,
E onde se vê fera,
Ela se faz cadela,
Ferida em seu desvario.
No mais escondido recanto do seu bem-querer,
Volúpia sem igual,
Seu coração ávido
Que ela desfibra devagar
Ela aguarda o toque,
Nada nobre 
Ansiando o estalar 
Da mão espalmada
Sobre sua bunda 
Com a venda sobre os olhos,
Agonia profunda 
Separada por segundos 
Ao novo tocar
Mais forte,
Viril,
Selvagem
A delícia do rejubilar!
Com os instintos suplicantes,
Quase a implorar:
Mais forte Lobo voraz,
Anseio na minha pele
Sua mão ficar!
Assim o membro em febre
O cheiro inconfundível 
Um ímã nos corpos de amantes
Onde os hormônios 
Se encontram
Na radiação do cavalgue
Os uivos e gemidos escapam
No indo e vindo
Os lençóis oprimindo 
Na volúpia do ser!

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Harmonia


O teu cheiro me atrai:
O Lobo na floresta do prazer
Sonhando com...
Teus beijos
Onde as sensações se multiplicam
E meus sentidos afloram
A cor, o gosto, o tato, a música, o perfume
Fervilha meu ser!
Dos teus lábios
Nada de palavras 
Quero a convidar os meus 
Queimando feito vulcão 
Fazem a lavra ardente 
A espera da ebulição,
União de línguas em sede 
Que, na harpa sensual,
Tange a canção do prazer!
E o tato mais vibrante,
Nas palmadas a soar alto,
Ecoar e calar,
O sabor mais sutil,
De sua pele
Que dará  lugar a cor mais louca,
No amanhecer!
De minhas mordidas 
Marcas que carrega com honra 
Indelével prazer,
O perfume mais doido,
Odor de sexo selvagem,
Delirante,
Com o som mais provocante
De seus gemidos 
De meus uivos 
Fluindo triunfal de nossas bocas!
Não me acorde desse sonho 
Dádiva do tesão 
Que é meu mal e é meu bem, 
Onde nossos instintos apenas digam:
Amém!

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Nossos corpos


Quando os corpos se encontram
Numa sincronia 
Quase uma sinfonia,
Eles se cruzam e descruzam
Como serpentes cálidas
Se enroscam e se apertam
Atarracham num crescendo
Num desejo entonteante
Quase mortal 
E sem limite.

Desnudos nossos corpos 
Anseiam o oásis 
Dos gemidos delirantes
Das  percussões arrítmicas
Batimentos cardíacos descontrolados 
Respirações ofegantes
Empastadas em suor
Antevendo o êxtase
E ao torpor.

Não há palavras 
Ou discurso,
Eloquência,
Convencimento 
Porque corpos cativos 
Se rendem ao erótico
Não resiste à mudez
Da nudez tumultuosamente
Sinfônica
No arrebatador prazer 
Onde só cabe a expressão:
Bravo! - um aplauso a liberdade do foder.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

A Cortesã

Quero conhecer a Cortesã.
Aquela que fica aprisionada
Numa área segredada
A fornecedora de prazer
Para a sociedade eles são vis
Quem o desfruta,
Nada poeris.
Onde o ar é vidro ardendo
E labaredas vulcânicas torram
O âmago do ser
Assim eu te incentivo:
Eu quero ver a Cortesã 
Quero da Cortesã degustar
Sorver
Ela se arreganha pra minha boca
De longe sinto seu odor
Na mata do cabelo
Se abre toda, chupante
Boca de mina amanteigada
Cortesã quente, inflamante!
É preciso crescer esta noite
Evoluir sem parar
De crescer e querer
A Cortesã que não sabe
O gosto do desejo do Dono
O gosto da veneração
Que nem imagina o quanto
O macho deseja usar
E querendo a sua Cortesã
Para dela abusar!

segunda-feira, 5 de abril de 2021

A tua mercê!


Entre quatro paredes
Nua
Imobilizada
De quatro a tua mercê
Sem ver porque os olhos se vão
Com a mágica da venda
Aos ouvidos
Caluniaste
Com termos chulos
Explorando com suas mãos quentes
E com gestos sem medida
Sussurra ao meu ouvido
Suavemente soletrada:
Minha P U T A!

Assim numa rota de prazer
Minha língua percorre
Ultrapasso fronteiras
Onde o conservadorismo se foi
O pudor é vão
Quero degustar de suas entranhas
De sua buceta lisinha,
Ar de misteriosa
E como é bela,
Tal como o alfabeto grego:
Sendo o alfa-e-ômega dos meus segredos,
O delta ardente sob os meus dedos
No beta a minha língua
É lambida do fogo
Assim, respiro fundo
Assim te convido :
Se joga, o deleite é nosso!

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...