Quando os corpos se encontram
Numa sincronia
Quase uma sinfonia,
Eles se cruzam e descruzam
Como serpentes cálidas
Se enroscam e se apertam
Atarracham num crescendo
Num desejo entonteante
Quase mortal
E sem limite.
Desnudos nossos corpos
Anseiam o oásis
Dos gemidos delirantes
Das percussões arrítmicas
Batimentos cardíacos descontrolados
Respirações ofegantes
Empastadas em suor
Antevendo o êxtase
E ao torpor.
Não há palavras
Ou discurso,
Eloquência,
Convencimento
Porque corpos cativos
Se rendem ao erótico
Não resiste à mudez
Da nudez tumultuosamente
Sinfônica
No arrebatador prazer
Onde só cabe a expressão:
Bravo! - um aplauso a liberdade do foder.
Lindo!
ResponderExcluirBelíssimo!
Excitante!
Parabéns!
Extremamente excitante!!
ResponderExcluirMente viaja. ...
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