quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Livre

 Como uma miragem
em meio aridez
Dos insensatos que rotulam
Impondo frágeis convenções 
Hipócritas 
Que alardeiam 
Sem jamais praticar 
Corações cheios de preconceitos vis
Ao prazer da conjugação 
De odores 
Corpos suados
Lavados pela devassidão 
Onde prefiro que se derreta
em orgasmos
Selvagens e surreais
liberando a fêmea que aprisiona 
a vadia que segreda.
Na masmorra do conservadorismo
ser degustada
em cada palmo de seu corpo
embridar numa taça
Rosto quase rubro
os instintos escarlate
Carmesim
A espera de ser tomada
Penetrada
Preenchida pela seiva quente!
E nesse ato libertino
Diria quase divino 
as amarras sociais se vão 
aos grilhões do prazer se impõe 
e se deixando domar
cativar-se pelo Lobo voraz 
Se deixando despir das roupas
e do pudor da lady
se revestindo da gueixa
sedenta  ávida em ter e dar prazer
Completamente livre!

3 comentários:

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