Ouve e treme
Quando mordidas repousam
sobre sua pele, sua nuca
Esperava que eu beijasse?
Numa cena monótona
Repetida e sem sal
Quero as matizes de cores vivas
Pegada forte
Caninos a marcar
Minha fêmea desfalece
numa tortura atroz
a florescer
na ânsia de novamente viver!
Se eu beijasse a tua boca
Um selinho
porque os críticos não toleraria
nos ver unindo as línguas
os corpos
Incríveis devassos
Onde a saliva é mel?
As mãos perdem o juízo
Aperta
Agarra
Querendo entrar dentro
O arrepio
o brilho do céu!
Os olhos dos que nos rodeiam
Flechas de acusações
Por isso tenta se afastar
Intimidade e privacidade
Onde posso puxar seus cabelos
firme e forte
Severo e sem dó
Aqui ninguém teme
Somos o que somos
E abro um sorriso desdenhoso;
Porque a carne do assasssino
É como a do virtuoso.
No açoitar de sussurros
Ouve, minha fêmea
Respiração quente
Eletricidade eminente
Sem perder um segundo
Numa atitude elegante,
Misterioso, gentil,
Toma o corpo
Doando a alma
No copular senil
Inverossímil
Dono e sua posse
Onde se doam plenamente
o corpo em desvario
colhendo orgasmos quase febril!
Extremeci do começo ao fim.....
ResponderExcluirDelícia de leitura!
Parabéns!
É de fazer viajar.....
ResponderExcluirLindo
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