quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Prazer com êxtase

O prazer 
em tempos de pandemia 
quase esquecido 
Reprimido
Por nuvens negras 
A pairar 
Como sentença 
as forças e criatividade minar.
Os ventos agora sopram
brisa fresca 
Com o corpo à suplicar:
Prazer se faz em êxtase!
Corpos libertos 
Mente sem os grilhões 
Quero ter em minhas mãos 
Teus cabelos longos para puxar 
Com virilidade 
quando o teu corpo,
pende e sua cabeça 
oferta o pescoço 
Degustar 
Morder
Levemente apertar.
Assim feito água,
seus desejos dissolvem
o corpo da fêmea se rende 
Em minhas mãos 
Dominação consentida 
Pela admiração mútua
Confiança inaudita
E sem ordens
somente olhares 
Apenas sussurros 
Os corpos se descobrem
em todos os caminhos.
Num galope acelerado
Uivos colecionados 
orgasmos loucos 
Combustível incontrolável 
Ah deixa-se ficar, 
sem ligar para o tempo
ansiando para ele parar 
onde o Lobo
mergulha em na fêmea 
aquecendo nos delírios teus!

3 comentários:

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