segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Seios avergonhados

Admirado por muitos 
Alvo de crítica mordaz 
Se forem pequeninos 
que em surdina despercebido 
Olhares maldosos a clamar:
Para onde foram?
Silicone,
Sutiã com enchimento 
tudo para omitir 
distrair 
Mas na nudez 
pelas noites de frenesi
põem-se a revelar!
Como dois pêssegos
pequenos e deliciosos
grandes ou pequenos a se explorar 
Com pregadores 
de madeira ou plástico 
Ou o sofisticado 
Prendedor de metal 
unidos por corrente 
todos causam a dor 
Delícia iminente!
E o que dizer das gotas
da vela aquecendo 
quando pousa na carne fina
E sempre que o desejo te alucina,
e brilha com fulgor no teu olhar,
Como duas torres imponentes 
numa celebração pujante 
sensações a pipocar
pensamentos a voar
dessa carne cheirosa 
e movida pela adrenalina.
O olhar da majestosa área 
De contornos estonteantes
Ao pousar suave 
a pedra de gelo 
que arrepia 
Ou uma porção de mel
adocicado prazer 
Com a língua passear 
com meus beijos,
desvairado,
poder vesti-los, 
em minha boca 
e acolher entre meus dentes
para vê-los febris e excitados,
de bicos rijos, 
ávidos, rasgando a sensatez
Numa oferecida entrega 
Degustar de sua tez.

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