quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Despir a alma

Poucos entendem
Que o prazer tem seus encantos 
é arte
Desnudar-se
Destilando o gosto
de tirar ou livrar-se das roupas.
Seja em público ou particular 
Vestida ou nua 
Desnudar alma que é espetacular:
olhos flamejantes 
mãos incontroláveis 
prazer Insaciável 
excitação pulsante!
Vai muito além da sensação 
de sentir o caralho duro
enchendo de prazer
a sua boca recebendo o leite
Louca de tesão
recebendo tapas na cara
Seria isso humilhação?
Não não 
Desnudar alma é libertador
perda de pudores 
Moralismos
Falsidades sociais 
Bloqueio aos instintos 
Libertinos 
Na doce imagem:
de costas e de quatro 
Com a bunda aberta 
oferecendo por inteiro
pedido silente matreiro
Cu piscando
pregas a se abrir
penetrada no traseiro.
Despir alma é não sentir
Nojo
quando lambuzada
Da chuva dourada ou prateada 
Inteiramente marcada 
No calor dos jatos pelo corpo
Pronta para comer
E ser comida
num delicioso jogo de vida!
E após um banho 
um cochilo 
Abrir as  pernas
olhando as reações:
a vagina quente
Cheia de vontade
ficando molhada,
O sentir como uma puta de rua
Pronta para ser abusada
Penetrada, usada 
Tonta de tesão e dor
Quase a implorar:
me toma, por favor!
Despir alma 
A língua na vagina
Quente 
Enlouquecendo num devaneio 
a minha boca no  pau
Num 69 surreal!
E gritar como uma maluca
escandalosos
Janelas abertas 
Encanto 
doidivanas em pedir mais
Grunhidos intensos 
Que os corpos se provocam
no pulsar 
Abrindo a buceta inchada 
entrando ereto.
E nesta cena obscena
Usar meu brinquedo 
Como a fêmea 
Adestrada a ser 
Tarada
Sempre pronta para tirar a roupa?
Muito pouco
Quero muito mais sempre:
A despir alma!

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Meu brinquedo

Quando olho pro teu corpo
Vestida ou nua
Flash
De práticas bdsm
Que me fazem delirar!
A sua disposição
entrega e confiança 
Quando une os pulsos 
sorrindo perguntando:
Você quer me algemar?
Naquele momento 
desnudando pudores 
Te cobrindo
com a devoção da entrega
entregar o poder a mim
Conquista que não se consegue explicar 
Em nossos olhares
Faíscam de desejos
lava quente.
Na fria algema
cordas 
gravatas em seda 
Pulsos embelezando,
Correntes a envolver
o tornozelo 
Nu
sedento,
Quero usar meu brinquedo!
Sem medo
Ser saciado de forma viril
Primata
Talvez até selvagem
devassa 
Saciando quem possuo
os desejos nas minhas mãos 
Fazendo derreter 
eletricidade 
Que faz o corpo tremer 
Quero ter meu brinquedo!
Seja nos orgasmos ou gozo
Na dor 
desvendando novos horizontes 
fudendo
Sem pudor 
nua
Ouvindo:
Usa seu brinquedo!
Esse é o momento pleno
Liberdade é libertinagem
Fora da gaiola 
Das travas sociais 
Uma música ouvir:
Pode abusar, sou tua!
Abrindo a bunda
Empinando
Para atiçar 
doce convite 
Possua, socando forte
O cu que me pertence!
A dor será clemente 
Diante de tamanho prazer 
Em servir
Assim, se entrega 
sem medo
E que seja meu brinquedo!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Lobo a devorar

Lobo a devorar! 

Como num sonho, me encontro com minha fêmea no saguão do hotel, ela nervosa se aproxima com timidez.
Vestida de forma sóbria,  levemente sensual com um decote, quase a revelar seus lindos seios, salto alto para aflorar a elegância. Quando se aproxima lhe dou um abraço forte, sentindo seu perfume no pescoço, de leve passando minha língua, sua pele arrepiando. 

Sem palavras nossos olhos se encontram, os corpos se inflamam e beijos de língua interrompe aquele fim de tarde, trazendo para dentro de nós raios da luz do sol do amanhecer. Minhas mãos passeiam pelas costas dela, puxando seu corpo para perto para que sinta minha excitação, ficando perdida sem chão. 
Quando paramos e ela com seus lindos cabelos e olhos brilhando me diz: 

- Estou me sentindo nua meu senhor, perdoe minha timidez! 

Ao qual, com tranquilidade respondo, quase sussurrando ao ouvido: 

- Adoro sentir esse  constrangimento minha cadela, será meu brinquedo de prazer! 

Pegando pela mão, indo em direção a suíte, olhos queimando, no elevador coloco um andar abaixo e vou alisando a bunda dela no elevador, apertando suas ancas e olhando nos olhos para queimar a alma, atiçar os instintos e levemente passeio pelo braço para perceber o quanto esta excitada. 

Quando o elevador para, me dirijo a escada e ela se surpreende: 

- Para onde estamos indo ? 

O que logo respondo: 

- Para o prazer! 

Ao abrir a porta mando que me dê a calcinha, já molhada, observo a posição das câmeras e vejo um ponto cego, vamos subindo lentamente cada degrau e para já no meio da escada e falo, ao ouvido: 

- Agora me dê seu sutiã! 

Ambas negras, minúsculas e perfumadas da pele, exalando hormônios.  Fico parado e mando que continue a subir. 
A tortura de seguir subindo, rebolando e escorrendo entre as pernas o néctar de excitação perfuma o ar. Mando que  pare e percebo que é o ponto ideal para devora-la. 

Eu vou devagar, olhos fixos nela, bicos dos seios parecem querem romper a blusa, minha cadela queima de tesão, pulsação aumenta, numa torturante espera já que subo cada degrau lentamente, e digo: 

- Levante sua saia e abra bem as pernas encostada na parede minha puta! 

Ela não pisca e obedece a espera do meu pau. Quando chego, não digo nada, abro meu zíper,  arranco os gemidos pelo momento, acariciando os seios e colhendo orgasmos loucos, ao qual ela suplica: 

- Cubra minha boca senão todos saberão que estou gozando como uma piranha de rua... 

Ao invés disso, aperto de forma suave o pescoço, acelero para jorrar forte a porra grossa dentro dela, protegida por uma camisinha, assim seus gemidos sufocados são abafados pelos uivos do Lobo. Socando forte e acelerando, apertando os seios vou ainda mais fundo, abrindo a buceta pulsante e totalmente molhada de minha cadela no cio. 

Ao terminar, ela se ajoelha, tira a camisinha e engole o conteúdo, lambe os lábios e começa a sugar meu pau até deixar limpo,  agora já excitado, coloca nova camisinha e diz: 

- Abre minhas pregas, usa meu cu meu senhor...
O qual sem vacilar, puxo pelos quadris enfio de forma selvagem num gozo viril. 

Após isso, ela tira novamente a camisinha e guarda entre os seios, limpa meu pau, coloca dentro da calça, fecha o zíper, dizendo: 

- Sou sua meu senhor, me usa e assim serei a Cadela mais feliz! 

Um abraço pelos quadris,  agora sim, rumo a suíte,  sentindo o cheiro da porra no ar, escorrendo pelos seios dela, sexo a exalar, para perfumar minha cadela!

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Alma Submissa

O desejo descoberto
encoberto
ainda existe
pulsa
grita aqui dentro
No silêncio da alma!
Os joelhos ainda tremem
vontade de se dobrar
Nua 
Alma Submissa 
beijar 
Pés e mãos
acelerando
Mente e coração!
Sua voz ainda me causa arrepios
calafrios
acalentada 
guardada na alma
Submissa e fêmea 
nunca deixará de existir!
Submissão não é fetiche 
vestir um personagem
Script
Ela vem de dentro,
vem do coração
e não apenas do status.
Quando se descobre a submissão 
um caminho sem volta
De estar a disposição 
de quem lhe domina.
Não existe "ex-submissa" 
existe submissa 
que não está servindo no momento
aguarda
Manifestar sua essência,
desejo, amor
paixão 
Tesão
Se entregar com devoção 
Alma Submissa que se doa 
confia
Dá o corpo
arrepia!
Se dizer submissa 
é muito fácil
discurso 
Que pode ser vazio 
Porém entre querer ser
Se dizer ser
Achar que é
Realmente ser
Tem um longo caminho
desafios 
e uma enorme diferença!
Eu ainda desejo servir
ainda sonho
ainda espero
Estar sobre os cuidados 
do que chamarei de Dono
Tendo ele dentro 
alma
Pulsante a espera 
Paciente para a chegada 
Daquele dia que o sinta
coleira 
Honra no pescoço 
saciando
Liberta e voando
Razão pela qual nasci!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Daddy e Baby

Daddy
Homem maduro 
Com cabelos brancos
Para cativar 
Cuidar 
Diria até mimar
a menina em corpo de mulher
beleza de atrair olhos 
Que se atreve num mundo hostil!
Daddy é aquele que cuida 
Às vezes disciplina
Sempre ensina 
Transmitindo valores
Explorar a menina puta
Diria até ordinária
aroma juvenil
Sofisticada, porque não?
Um sorriso largo
tímida
personalidade forte
Mistura de sabores!
Seus delírios 
Com um bicho de pelúcia 
Abraçada
Cavalgando e sendo penetrada 
Inocente 
Acelerando na vara dura 
gritando:
Papitooooo!
Estimulando o Lobo Daddy
Uivos ecoando 
Impossível o rosto não colorir!
Erupção de emoções 
gemidos
Sons indecifráveis 
Rasgando almofadas
da imaginação 
Com o piruluto na boca 
Ninfeta 
adocicado tesão 
Prazer sem pudores 
em lençóis molhados 
Pelo néctar misturado de ambos
num carnaval libertino 
no circo dos instintos
de uma cama
Com os odores de ambos!

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Coleira Rompida

Ter uma coleira 
uma honra de quem serve
Responsabilidade de quem cuida 
Tem seus desafios.
Quando nuvens negras nos rodeiam
quando o melhor 
mais saudável 
e se findar!
De descobertas e emoções 
prenúncio de novos ares
Horizontes
Nada de olhos à embaçar!
Coleira rompida,
Cores novas 
luz e brilhar diferente 
Desafiador 
Assustador 
Devastador ao neófito
Na arte de cuidar,
Apavorante 
A quem com paixão serviu!
Dilacerante 
naquele que com denodo
esmero
dedicação extrema
Cuidou
Instruiu
Nutriu.
Terminar uma D/s
Levando na alma marcas
No íntimo, sensações 
Realizações inimagináveis: 
Brinquedos com o cheiro
além da forma de executar
Cenas da entrega de corpos
Desejos,
Apagar o que fora
Para celebrar o que virá 
Algo a um preço a se pagar!
Nunca tarde alertar:
Valorize a fêmea que te serve
Honre o Dom
que de ti cuida
Ambos são tesouros 
Joias raras 
E ao partir 
fica o respeito 
Amizade
Afeto
Carinho
Fogo da paixão 
Que façam te rir
Flash de alegria!
Sintonia que será
Renovada 
Ampliada 
Num outro porto seguro
Na autoridade 
Poder 
Sensibilidade 
Daquele que poderá dizer:
Sou sua, meu senhor!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Insight

Deixa a mão
caminhar
perder o alento,
romper barreiras
conduzir 
até onde se não respira.
Permita a mão
errar
passeando pela anca
escândalo 
aos olhos puritanos 
preferem
sobre a cintura
comportada 
sem nenhuma adrenalina.
A boca trêmula 
diante de meu olhar
inesperada aceleração 
ofegante
pupila dilatada
pele arrepiada 
contorcendo o corpo
na ânsia duma explosão
fodastica!
Insight 
para o prazer
cio
no tempo 
inesperado 
o calor abrasa
despida 
por meus olhos em chamas!
Morde
o canto da boca
sobre a pele um vestido
sem calcinha 
escorre o néctar 
pelas pernas e adoro!
Puxo os cabelos
contido
corpos se encaixam
excitados
ao olhar dos que passam
julgadores 
Reteso a musculatura
em erecção!
Assim corro
para a suíte
aceleradamente 
janelas abertas
luz
do luar 
raios de sol
dias de chuva ou nublado
Não espero nada além,
ainda que rasgue a cartilha 
de moralismos 
tolos 
que paralisam
O nirvana
da fêmea no cio
ao macho,
libertos dos pudores,
saciar!

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Memórias

Memórias  

Ao som da água viajo
mente vai longe 
Indo ao teu encontro
em minhas lembranças....
Continua dentro, 
ou melhor, nunca saiu
Ao molhar da água
lembro do som da sua voz 
me dizendo baixinho:
- Minha Cadela!
Da sua boca na minha
sua língua num magnetismo
percorrendo meu corpo
Memórias 
Momentos surreais
das mordidas acelerando 
palpitações e suspiros
batimento cardíaco a explodir!
Amarrada a cama
o plug com pedra enterrado
frio metal que assanha,
som do chicote a cortar 
Num inflamar 
cinto a lamber as ancas 
quanto prazer!
Inevitável os gemidos 
por vezes gritos
Que deliciosas memórias
fechando os olhos ou abertos 
ainda posso sentir,
seu cheiro e gosto 
minha boca se enche d'água 
ao lembrar do gosto do leite 
Grosso e volumoso
Jorrando 
enchendo a boca
enlouquecendo, 
louco desejo insaciável,
a chuva dourada a banhar
quente pelo corpo ardente!
Como ainda sou tua
mesmo longe 
Como ainda te pertenço
mesmo não estando nua 
a sua mercê!
Seu cinto marcou minha pele
sua dominação foi mais longe:
marcou minha alma!
A coleira não está mais visível,
mas ainda carrego o peso dela
alegria indelével em servir 
ser usada e abusada
A honra em ser só tua!
Me toco na esperança de aliviar 
a saudade, 
Belas memórias
o corpo treme
Minhas mãos rápidas
movimentos incessantes
Tocam, exploram
Um gemido alto
Mais uma vez tentei,
gozei, gemi, 
nada adianta 
só faz a falta aumentar 
e o desejo gritar!
Ainda te espero
Tua vadia
de pernas abertas 
Puta que te sacia 
de quatro para te saciar 
Cadela com a boca aberta 
para até a última gota 
De seu leite degustar 
Tua submissa
sempre pronta a te saciar!

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...