quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Sintonia

Céu entra em erupção
Sensações explodem
somos estrelas cadentes
Vivas
Vibrações incontroláveis
diriam indecentes
Sintonia
Diriam até sinfonia 
Orgasmos insaciáveis
jorrando
Gozo transbordante!
O quarto gira
Os corpos flutuam
Meus olhos repousam nos seus
Abrigado por sua máscara 
Em renda, estilo veneziana
O calor de minha mão
Passeando pela sua lingerie 
adornada 
sedução cara
Para ser removida 
num frenesi!
Insejando
um tapa na cara safada 
carinho
Enlouquecendo a puta 
mordidas na nuca 
pescoço a oferecer 
Fêmea vadia 
Torturando a devassa!
Lingerie se foi
Arranhando 
Costas num bailar 
couro cabeludo num massagear
Bicos dos seios
duros
Desejo escancara
Chupando e marcando
arrepios
Ficam cortados 
intocados com a língua passeando
Fluidos trocando
jorrando, energia rara!
Lá fora tudo no modo silencioso
o cometa já no levou
Nada pode interromper
sons 
Do vibrar 
somente de nossos corpos
com os poros a sorver
O suor da paixão, 
desejo e tesão
Deleite do viver!
Quero muito mais 
Gancho sendo introduzido
botão piscando
Pentrando
gemidos
sensação alucinante
metal frio
Pulsante 
ao ser introduzido 
Confiante
Naquele que zela
cuida
Nenhum controle do prazer insano!
Queria parar o tempo
mágica ou encanto
Efeito matrix
um doce engano
Para ficar aqui
bailar pelos móveis 
em cada canto!
Se soubesse o que sentimos 
resistir à tudo
Esquecer o mundo
Ansiando 
o cinto a lamber 
ancas e quadris
Acorrentada a cama
mordaça para gritar 
Não queremos ninguém acordar 
Curiosidade aflorar.
Incautos
Se soubessem do prazer 
Da dor
Sim dor com prazer 
Violência?
Não, apenas o bem querer !

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Sonho

Como num sonho 
Enlouquecer para dançar 
aos sons de gemidos e gritos
desvario total!
Corpo doido pra ser 
um parque de diversões 
nas mãos do Dono
E de mais ninguém!
Sonho da cadela 
acordar é punição inesperada
Penalidade a trucidar 
o coração sangrando de saudade
Batimentos acelerados 
transpirando 
Prazer que não pode findar!
Sonho de Cadela 
Faz a mente confusa
carente do Dono
dualidade instigante
Cuidar e abusar 
devasso sempre 
acompanhado
do aftercare 
Sempre presente 
protetor 
essência que fascina a toda gente!
Rendição em cativeiro
é sonho toda Cadela 
Se permitindo
despudor
Evoluindo 
Sensualidade aflorarando
sexualidade implorarando
a puta pulsando!
E qual mulher 
Tem em seu íntimo 
não há uma fêmea, 
vadia 
Vagabunda camuflada
afagando o libido 
Puta desejando soberania!
Cadela sonhando 
Ser instruída
forjada 
usada e abusada
devorada
Concebida na ponta 
Da vara rija
sempre à disposição
degustando o leite
Boca aberta 
jatos fortes e volumosos 
Sem constrangimento
engolindo a se deliciar!
Sonho de Cadela 
neste tesão intenso
viril e indomável 
fodendo com força
mundo girando 
Orgasmos a pipocar 
corpos sedentos!
Só de imaginar me vem 
um arrepio, calafrio
Um sussurro suplicante:
Me faça sua
meu Dono e amante!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Quando este blog foi concebido teve como objetivo principal inspirar, apoiar, instruir, refletir sobre a filosofia e os vários aspectos psíquicos que envolvem os praticantes do BDSM. 

Com um olhar saudável e não cinzento que é por demais enfatizado, poesias e contos são publicados para dar leveza e beleza ao prazer que todos nós apreciamos, seja como dominantes ou dominados um espaço sem conotação pessoal, mas de ideias e ideais éticos e nos levando a reflexão tão necessária a evolução. 

Comentários pessoais não serão respondidos porque jamais vão partir deste autor porque há os canais pessoais para isso, algo exclusivo de poucos. Assim se alguém te estimular a fazer tais  comentários tenha uma certeza: ele não é o autor do blog! 

Minha gratidão aos que defenderam com tenacidade em comentários este espaço, onde poucos conheço e por isso meu total apreço sendo uma enorme motivação que me faz rejubilar com a surpreendente evolução de acessos nos últimos meses, a todos muito obrigado!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Doce Sintonia!

As intenções na plenitude 
Sexual ou na vida 
Ultrapassam sensações 
vão além dos limites 
que o corpo deseja 
Que a mente imagina.
Na alma um anseio:
Me faça curvar 
diante do seu Dono
Nua
senhor de seus desejos
Beijando seus pés e mãos 
timidez já evaporou
E se põe 
a mercê de seu domínio!
Ficar para saciar 
entregue 
é suficiente
Vendada e amarrada
tome e guie,
o corpo será a bússola 
sele minha alma,
marque minha carne
Com mordidas viris
chicote, um carinho
Cintadas de leve, deleite
chibata só para atiçar 
Palmatória para delírio
numa doce sintonia!
De joelhos 
enquanto bebo
jorrando grosso e volumoso 
cada gota do seu gozo!
Em seus olhos eu vejo,
gritando:
Meu prazer esta em te servir!
Com dedicação e devoção 
magnetismo 
Algo indescritível 
sintonia total 
Para momentos 
inigualáveis
Para degustar nossos corpos
A permissão de poder realizar 
as vontades mais loucas
insanas
Diriam até que profanas 
Na leveza de ser quem é:
Cadela!
Na arte do cuidar:
Dono!
Um tsunami invadindo
Sem temor 
dominação psicológica
Que faz o corpo tremer
confiante 
Em quem pode se render!
No roçar dos dedos
eletricidade 
Consumindo e arrepiando
no passear com a língua
Pela nuca, costas e seios
delirante!
No frio de correntes 
que ferem com frio metal
liberdade 
Na imobilização de movimentos 
instintos a mover-se
Limites sempre a vencer
com o plug com pedra
invadindo o botão 
Prazer e dor 
misturados 
Ultrapassando o imaginável 
completude 
Rumo ao nirvana
Que todos desejam ter!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Pode?

Sinto tantos desejos
estranhos
Devassos e imorais 
Aos olhos puritanos 
quando te vejo 
nua 
tão sensual no molhar!
Mente viaja
Instintos se revelam
Uma sanha de prazer nos toma
vulcão 
Aquecendo nossos corpos 
sorrir de alma 
Que acompanha no rosto
Num brilho de felicidade!
No fundo de seus olhos 
Naquela pergunta:
Pode?
Poderia ser a puta 
segregada
A cadela no cio 
Ansiando ter o corpo acariciado
arranhado
Arrepios a tomar!
Pode?
Ao teu ouvido balbuciar sacanagem
dizer-te bobagens
sem pudor
A te excitar 
deitar-te para deleitar-me
As gotas de velas pingando
calor
Muito maior de dentro 
gotejando
Deliciosa tortura 
instigando 
totalmente envolvidos 
Num jogo de olhares 
sensações 
Projeções na mente 
Molhar até pingar 
Corpo suplicante 
Enfiar minha vara dura
clamor
Urgente e clemente....
Pode?
Diante de tudo isso
Castigar os seios 
De bicos duros
Pregadores metálicos 
Pregadores espalhados
Chupoes 
Redundante em dor
Estilo astuto e matreiro
marcas do presente 
E num futuro 
quando o sutiã repousa 
torturante 
No dia a dia, 
Sensação torpe
No mental
envergonhado 
desejo delirante,
Poderia alguém suportar ?
Porque os corpos 
se desejam e se entregam 
libertários 
Em plenitude 
contentes
Até os cheiros serem misturados 
despertando o olfato
Na proximidade
Fragrância dos poros 
Hormônios imploram
A se entregarem!
E nem fale do tato
a pele não consegue se controlar
E entre os cabelos 
arranhando
puxando
já leva ao orgasmo
Quase sem ar!
Poderia a voz não fazer delirar?
comanda 
E enquanto alguns  preferem nudez
Quero na distancia ouvir 
delírios de saudade
Porque juntos 
de forma aberta e direta
Venha me chupar!
Boca macia
Língua sugando
torturante 
A espera do leite a jorrar
Apressado?
Não pode!
Quero alongar o momento
Deixar que a eletricidade do prazer
nos tome
arrebate 
quando sinto a buceta pulsar 
Esguicho?
Claro que pode!
Nesta filosofia de prazer 
O que não pode é não experimentar
se privar 
Aquele "deixa pra lá "
Sedentos estamos 
da metade que completa
E ter o que sempre desejamos
Até nos acabar!
Pode?
Claro que pode
Até o sol raiar!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Baú das emoções

Minha mente guarda 
os segredos mais profundos, 
os desejos mais obscenos, 
porque é nela que me escondo
Oásis de prazer 
alcova 
do macho com sua fêmea!
Em meus pensamentos 
vivo momentos 
calientes ao teu lado
Devasssos e insanos
misturas de odores
sabores 
Desejo vil da alma!
Minha mente é capaz de criar 
os lugares mais exóticos,
Corpos sempre eróticos 
livres e nus
Sem julgamentos ou pudores 
instintos 
A bolha 
devoção profunda 
só pra ter um mundo 
isolado pra nós dois!
Baú de emoções 
deliciosas sensações 
Segregadas na alma 
Guardada a sete chaves 
Para ao tocar
beijar
Morder 
arranhar
Puxando os cabelos
com força e sem medo
Palmadas fluir
cintadas ao corpo lamber 
Consolo invadir 
plug fazer pulsar 
Mordaça liberando o gritar 
algema dando liberdade....
Ao abrir a boca 
chuva prateada farta
Engolir
até a última gota
Chuva dourada 
aquecer 
O corpo nu referenciando!
Baú de emoções 
que no dia a dia se tem
O cuidado
arte de proteger 
inspirar 
Apoiar e ser porto seguro
nos dilemas da vida 
Ter onde segurar
Mãos firmes, forte 
confiáveis e constantes 
presentes 
nunca distantes 
De apoio sem par!
No baú das emoções 
Ter sempre a certeza 
quando fisicamente longe 
estarei perto
quando perto e ao teu lado
Vendo seu corpo a derreter 
em meus braços, 
estarei dentro
Pulsando e jorrando!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Celebrando a vida!

Os olhos lacrimejam,
A respiração ofegante,
O coração acelerado,
Cabelo desarrumado,
Maquiagem toda borrada
Corpo suado e tremendo....
Medo? 
Não não 
Dor?
Nenhuma
Um sorriso nos lábios, 
por dentro gritando:
Delicioso ser sua cadela e puta!
Acabo de me jogar no chão, 
mesmo exausta
Quero lhe beijar os pés 
Pensamentos a mil,
fervilhando 
Inesperada criatividade 
tuas mãos me examinam
Deliciosa tortura 
e seus dedos me faz arrepiar, 
quase sem forças
Tudo girando 
Orgasmos fortes em sequência 
enlouquecendo 
Uma louca sede 
desejando que tudo recomece!
Aos seus pés, 
a seu dispor,
cuidada
Pronta para ser usada
protegida 
Sair da gaiola moralista
segura
Instintos a se vivenciar 
Ser abusada
Delícia que me  faz transbordar
num turbilhão de emoções 
Haveriam palavras
para definir mágico momento?
Não não 
Sentir,
como explicar?
Apenas sentir
gravando na alma 
Flash
imaginar fazendo suspirar
Ansiando tudo de novo,
só um pouquinho mais
Numa gula descomunal,
sendo tão sua
e tão minha
Sem dualidade de personalidade 
ao mesmo tempo
Fêmea,  cadela e mulher
Ao seu dispor 
sem pudor
Feliz
Entregue
Saciada 
Renovada 
Emoção em ser Cadela 
Honrada em ser sua puta 
Liberta a vagabunda aprisionada
Cumplicidade jamais encontrada
Vadia no cio 
sedenta!
Os desejos são teus 
mas o prazer; 
esse sempre será nosso
E só nosso!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Despir a alma

Poucos entendem
Que o prazer tem seus encantos 
é arte
Desnudar-se
Destilando o gosto
de tirar ou livrar-se das roupas.
Seja em público ou particular 
Vestida ou nua 
Desnudar alma que é espetacular:
olhos flamejantes 
mãos incontroláveis 
prazer Insaciável 
excitação pulsante!
Vai muito além da sensação 
de sentir o caralho duro
enchendo de prazer
a sua boca recebendo o leite
Louca de tesão
recebendo tapas na cara
Seria isso humilhação?
Não não 
Desnudar alma é libertador
perda de pudores 
Moralismos
Falsidades sociais 
Bloqueio aos instintos 
Libertinos 
Na doce imagem:
de costas e de quatro 
Com a bunda aberta 
oferecendo por inteiro
pedido silente matreiro
Cu piscando
pregas a se abrir
penetrada no traseiro.
Despir alma é não sentir
Nojo
quando lambuzada
Da chuva dourada ou prateada 
Inteiramente marcada 
No calor dos jatos pelo corpo
Pronta para comer
E ser comida
num delicioso jogo de vida!
E após um banho 
um cochilo 
Abrir as  pernas
olhando as reações:
a vagina quente
Cheia de vontade
ficando molhada,
O sentir como uma puta de rua
Pronta para ser abusada
Penetrada, usada 
Tonta de tesão e dor
Quase a implorar:
me toma, por favor!
Despir alma 
A língua na vagina
Quente 
Enlouquecendo num devaneio 
a minha boca no  pau
Num 69 surreal!
E gritar como uma maluca
escandalosos
Janelas abertas 
Encanto 
doidivanas em pedir mais
Grunhidos intensos 
Que os corpos se provocam
no pulsar 
Abrindo a buceta inchada 
entrando ereto.
E nesta cena obscena
Usar meu brinquedo 
Como a fêmea 
Adestrada a ser 
Tarada
Sempre pronta para tirar a roupa?
Muito pouco
Quero muito mais sempre:
A despir alma!

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Meu brinquedo

Quando olho pro teu corpo
Vestida ou nua
Flash
De práticas bdsm
Que me fazem delirar!
A sua disposição
entrega e confiança 
Quando une os pulsos 
sorrindo perguntando:
Você quer me algemar?
Naquele momento 
desnudando pudores 
Te cobrindo
com a devoção da entrega
entregar o poder a mim
Conquista que não se consegue explicar 
Em nossos olhares
Faíscam de desejos
lava quente.
Na fria algema
cordas 
gravatas em seda 
Pulsos embelezando,
Correntes a envolver
o tornozelo 
Nu
sedento,
Quero usar meu brinquedo!
Sem medo
Ser saciado de forma viril
Primata
Talvez até selvagem
devassa 
Saciando quem possuo
os desejos nas minhas mãos 
Fazendo derreter 
eletricidade 
Que faz o corpo tremer 
Quero ter meu brinquedo!
Seja nos orgasmos ou gozo
Na dor 
desvendando novos horizontes 
fudendo
Sem pudor 
nua
Ouvindo:
Usa seu brinquedo!
Esse é o momento pleno
Liberdade é libertinagem
Fora da gaiola 
Das travas sociais 
Uma música ouvir:
Pode abusar, sou tua!
Abrindo a bunda
Empinando
Para atiçar 
doce convite 
Possua, socando forte
O cu que me pertence!
A dor será clemente 
Diante de tamanho prazer 
Em servir
Assim, se entrega 
sem medo
E que seja meu brinquedo!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Lobo a devorar

Lobo a devorar! 

Como num sonho, me encontro com minha fêmea no saguão do hotel, ela nervosa se aproxima com timidez.
Vestida de forma sóbria,  levemente sensual com um decote, quase a revelar seus lindos seios, salto alto para aflorar a elegância. Quando se aproxima lhe dou um abraço forte, sentindo seu perfume no pescoço, de leve passando minha língua, sua pele arrepiando. 

Sem palavras nossos olhos se encontram, os corpos se inflamam e beijos de língua interrompe aquele fim de tarde, trazendo para dentro de nós raios da luz do sol do amanhecer. Minhas mãos passeiam pelas costas dela, puxando seu corpo para perto para que sinta minha excitação, ficando perdida sem chão. 
Quando paramos e ela com seus lindos cabelos e olhos brilhando me diz: 

- Estou me sentindo nua meu senhor, perdoe minha timidez! 

Ao qual, com tranquilidade respondo, quase sussurrando ao ouvido: 

- Adoro sentir esse  constrangimento minha cadela, será meu brinquedo de prazer! 

Pegando pela mão, indo em direção a suíte, olhos queimando, no elevador coloco um andar abaixo e vou alisando a bunda dela no elevador, apertando suas ancas e olhando nos olhos para queimar a alma, atiçar os instintos e levemente passeio pelo braço para perceber o quanto esta excitada. 

Quando o elevador para, me dirijo a escada e ela se surpreende: 

- Para onde estamos indo ? 

O que logo respondo: 

- Para o prazer! 

Ao abrir a porta mando que me dê a calcinha, já molhada, observo a posição das câmeras e vejo um ponto cego, vamos subindo lentamente cada degrau e para já no meio da escada e falo, ao ouvido: 

- Agora me dê seu sutiã! 

Ambas negras, minúsculas e perfumadas da pele, exalando hormônios.  Fico parado e mando que continue a subir. 
A tortura de seguir subindo, rebolando e escorrendo entre as pernas o néctar de excitação perfuma o ar. Mando que  pare e percebo que é o ponto ideal para devora-la. 

Eu vou devagar, olhos fixos nela, bicos dos seios parecem querem romper a blusa, minha cadela queima de tesão, pulsação aumenta, numa torturante espera já que subo cada degrau lentamente, e digo: 

- Levante sua saia e abra bem as pernas encostada na parede minha puta! 

Ela não pisca e obedece a espera do meu pau. Quando chego, não digo nada, abro meu zíper,  arranco os gemidos pelo momento, acariciando os seios e colhendo orgasmos loucos, ao qual ela suplica: 

- Cubra minha boca senão todos saberão que estou gozando como uma piranha de rua... 

Ao invés disso, aperto de forma suave o pescoço, acelero para jorrar forte a porra grossa dentro dela, protegida por uma camisinha, assim seus gemidos sufocados são abafados pelos uivos do Lobo. Socando forte e acelerando, apertando os seios vou ainda mais fundo, abrindo a buceta pulsante e totalmente molhada de minha cadela no cio. 

Ao terminar, ela se ajoelha, tira a camisinha e engole o conteúdo, lambe os lábios e começa a sugar meu pau até deixar limpo,  agora já excitado, coloca nova camisinha e diz: 

- Abre minhas pregas, usa meu cu meu senhor...
O qual sem vacilar, puxo pelos quadris enfio de forma selvagem num gozo viril. 

Após isso, ela tira novamente a camisinha e guarda entre os seios, limpa meu pau, coloca dentro da calça, fecha o zíper, dizendo: 

- Sou sua meu senhor, me usa e assim serei a Cadela mais feliz! 

Um abraço pelos quadris,  agora sim, rumo a suíte,  sentindo o cheiro da porra no ar, escorrendo pelos seios dela, sexo a exalar, para perfumar minha cadela!

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Alma Submissa

O desejo descoberto
encoberto
ainda existe
pulsa
grita aqui dentro
No silêncio da alma!
Os joelhos ainda tremem
vontade de se dobrar
Nua 
Alma Submissa 
beijar 
Pés e mãos
acelerando
Mente e coração!
Sua voz ainda me causa arrepios
calafrios
acalentada 
guardada na alma
Submissa e fêmea 
nunca deixará de existir!
Submissão não é fetiche 
vestir um personagem
Script
Ela vem de dentro,
vem do coração
e não apenas do status.
Quando se descobre a submissão 
um caminho sem volta
De estar a disposição 
de quem lhe domina.
Não existe "ex-submissa" 
existe submissa 
que não está servindo no momento
aguarda
Manifestar sua essência,
desejo, amor
paixão 
Tesão
Se entregar com devoção 
Alma Submissa que se doa 
confia
Dá o corpo
arrepia!
Se dizer submissa 
é muito fácil
discurso 
Que pode ser vazio 
Porém entre querer ser
Se dizer ser
Achar que é
Realmente ser
Tem um longo caminho
desafios 
e uma enorme diferença!
Eu ainda desejo servir
ainda sonho
ainda espero
Estar sobre os cuidados 
do que chamarei de Dono
Tendo ele dentro 
alma
Pulsante a espera 
Paciente para a chegada 
Daquele dia que o sinta
coleira 
Honra no pescoço 
saciando
Liberta e voando
Razão pela qual nasci!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Daddy e Baby

Daddy
Homem maduro 
Com cabelos brancos
Para cativar 
Cuidar 
Diria até mimar
a menina em corpo de mulher
beleza de atrair olhos 
Que se atreve num mundo hostil!
Daddy é aquele que cuida 
Às vezes disciplina
Sempre ensina 
Transmitindo valores
Explorar a menina puta
Diria até ordinária
aroma juvenil
Sofisticada, porque não?
Um sorriso largo
tímida
personalidade forte
Mistura de sabores!
Seus delírios 
Com um bicho de pelúcia 
Abraçada
Cavalgando e sendo penetrada 
Inocente 
Acelerando na vara dura 
gritando:
Papitooooo!
Estimulando o Lobo Daddy
Uivos ecoando 
Impossível o rosto não colorir!
Erupção de emoções 
gemidos
Sons indecifráveis 
Rasgando almofadas
da imaginação 
Com o piruluto na boca 
Ninfeta 
adocicado tesão 
Prazer sem pudores 
em lençóis molhados 
Pelo néctar misturado de ambos
num carnaval libertino 
no circo dos instintos
de uma cama
Com os odores de ambos!

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Coleira Rompida

Ter uma coleira 
uma honra de quem serve
Responsabilidade de quem cuida 
Tem seus desafios.
Quando nuvens negras nos rodeiam
quando o melhor 
mais saudável 
e se findar!
De descobertas e emoções 
prenúncio de novos ares
Horizontes
Nada de olhos à embaçar!
Coleira rompida,
Cores novas 
luz e brilhar diferente 
Desafiador 
Assustador 
Devastador ao neófito
Na arte de cuidar,
Apavorante 
A quem com paixão serviu!
Dilacerante 
naquele que com denodo
esmero
dedicação extrema
Cuidou
Instruiu
Nutriu.
Terminar uma D/s
Levando na alma marcas
No íntimo, sensações 
Realizações inimagináveis: 
Brinquedos com o cheiro
além da forma de executar
Cenas da entrega de corpos
Desejos,
Apagar o que fora
Para celebrar o que virá 
Algo a um preço a se pagar!
Nunca tarde alertar:
Valorize a fêmea que te serve
Honre o Dom
que de ti cuida
Ambos são tesouros 
Joias raras 
E ao partir 
fica o respeito 
Amizade
Afeto
Carinho
Fogo da paixão 
Que façam te rir
Flash de alegria!
Sintonia que será
Renovada 
Ampliada 
Num outro porto seguro
Na autoridade 
Poder 
Sensibilidade 
Daquele que poderá dizer:
Sou sua, meu senhor!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Insight

Deixa a mão
caminhar
perder o alento,
romper barreiras
conduzir 
até onde se não respira.
Permita a mão
errar
passeando pela anca
escândalo 
aos olhos puritanos 
preferem
sobre a cintura
comportada 
sem nenhuma adrenalina.
A boca trêmula 
diante de meu olhar
inesperada aceleração 
ofegante
pupila dilatada
pele arrepiada 
contorcendo o corpo
na ânsia duma explosão
fodastica!
Insight 
para o prazer
cio
no tempo 
inesperado 
o calor abrasa
despida 
por meus olhos em chamas!
Morde
o canto da boca
sobre a pele um vestido
sem calcinha 
escorre o néctar 
pelas pernas e adoro!
Puxo os cabelos
contido
corpos se encaixam
excitados
ao olhar dos que passam
julgadores 
Reteso a musculatura
em erecção!
Assim corro
para a suíte
aceleradamente 
janelas abertas
luz
do luar 
raios de sol
dias de chuva ou nublado
Não espero nada além,
ainda que rasgue a cartilha 
de moralismos 
tolos 
que paralisam
O nirvana
da fêmea no cio
ao macho,
libertos dos pudores,
saciar!

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Memórias

Memórias  

Ao som da água viajo
mente vai longe 
Indo ao teu encontro
em minhas lembranças....
Continua dentro, 
ou melhor, nunca saiu
Ao molhar da água
lembro do som da sua voz 
me dizendo baixinho:
- Minha Cadela!
Da sua boca na minha
sua língua num magnetismo
percorrendo meu corpo
Memórias 
Momentos surreais
das mordidas acelerando 
palpitações e suspiros
batimento cardíaco a explodir!
Amarrada a cama
o plug com pedra enterrado
frio metal que assanha,
som do chicote a cortar 
Num inflamar 
cinto a lamber as ancas 
quanto prazer!
Inevitável os gemidos 
por vezes gritos
Que deliciosas memórias
fechando os olhos ou abertos 
ainda posso sentir,
seu cheiro e gosto 
minha boca se enche d'água 
ao lembrar do gosto do leite 
Grosso e volumoso
Jorrando 
enchendo a boca
enlouquecendo, 
louco desejo insaciável,
a chuva dourada a banhar
quente pelo corpo ardente!
Como ainda sou tua
mesmo longe 
Como ainda te pertenço
mesmo não estando nua 
a sua mercê!
Seu cinto marcou minha pele
sua dominação foi mais longe:
marcou minha alma!
A coleira não está mais visível,
mas ainda carrego o peso dela
alegria indelével em servir 
ser usada e abusada
A honra em ser só tua!
Me toco na esperança de aliviar 
a saudade, 
Belas memórias
o corpo treme
Minhas mãos rápidas
movimentos incessantes
Tocam, exploram
Um gemido alto
Mais uma vez tentei,
gozei, gemi, 
nada adianta 
só faz a falta aumentar 
e o desejo gritar!
Ainda te espero
Tua vadia
de pernas abertas 
Puta que te sacia 
de quatro para te saciar 
Cadela com a boca aberta 
para até a última gota 
De seu leite degustar 
Tua submissa
sempre pronta a te saciar!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Cortejar

Em bdsm observar 
Seduzir 
Cativar 
Dominar 
é fundamental 
faça os gestos certos,
Ter atenção dos instintos 
dos desejos sem teto
o destino vai ser teu aliado,
Na caçada da floresta do prazer
na expectativa da fêmea 
No cio e sedenta 
ouço uma voz dizendo:
Venha ao meu encontro!
Na arte de cortejar
baú do passado
Observando a mente
adentrando ao cárcere quente 
odor dos delírios 
Desejo urgente 
Para saciar 
anseios e sonhos emergentes!
Não faço artificial 
Premeditado
Jargões 
Clichê 
Revela quem é:
o ser livre
Liberto
Para te propor tamanho pecado
Libertário 
ouvido surdo ao mundo
nenhum pudor 
moralismo 
saciar apenas o que é preciso 
o que bate forte em teu peito
pra fazer tudo de qualquer jeito
Expectativa avassaladora 
ansiando a entrega 
Até o ar faltar!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Jardim dos Prazeres

Para alguns o prazer 
controlado
privação para potencializar 
Ninguém sabe quando
nem esse dadivoso dia há de chegar.
Quero é a loucura
Diriam até insana 
De caçar orgasmos múltiplos 
Intensos 
Simultâneos 
Plenos
Inigualaveis
Inesquecíveis!
Não seriam pelo vibrador
bom estimulador 
Aquecendo
no calor da excitação 
Nem pelo dedos
a penetrar
com a  fenda rosa molhada 
Torturada em palmadas 
a verter o néctar 
Tentação a língua passear
sentindo o grelo duro
Já revelando 
A doce hora se aproximar!
No jardim do prazer 
Quero colher orgasmos como flores 
lindas cores 
Aromas diversos 
Únicos 
Em intensidade profusa
Aguda 
Eletricidade 
Erupção incontrolável 
Gemidos sem deter
Gritos 
Ecoando 
Envergonhando quem ouve
E não consegue ter!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Corpos

Ao massagear o teu corpo
De forma terna
Como se te prestasse um tributo
Exalando 
Tesão e paixão.
As minhas mãos,
Deslizando sobre a pele
como que num ritual,
Sentindo os sulcos
de mordidas insanas
Cinto que lanha
assanhado 
pela chibata que marca 
A percorrer de leste a oeste 
em seu corpo nu
Deliciosa visão!
Quero extrair a chama vulcânica 
labaredas da combustão
Hormônios nas alturas 
fragrância viciante 
Pele arrepiada 
Convidando 
a cheirá-la por inteiro,
No ardor delinenado com a língua
corpos sentenciados 
A esse delicioso pecado 
devorando o âmago da fêmea.
E ao beijá-la
puxando os cabelos
despudoradamente 
pescoço desgustando 
A espera do encontro de lábios!
Sorver o suor ensandecido 
de teus poros
gotejando sobre o meu
lençol a molhar 
corpos unidos,
Dançando ao som de teus gemidos 
e sussurros,
uivos 
e até gritos 
A dança terna e alucinante
Desfrutando do Nirvana
Delicioso inflamar!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Devaneios da Fêmea

A música suave
quase um sussurro
hipnotizando 
O corpo obedece o ritmo,
olhos vendados,
nesse momento o mundo
já não existe
Há deliciosa entrega 
No ritmo que toca
O macho se manifesta mãos a dedilhar a pele 
Sem limites 
Fêmea a estremecer!
Seu cheiro de macho
me embriaga
Seus lábios
língua a passear 
queimam como fogo
ofereço o pescoço 
O sangue ferve 
a espera do morder!
O desejo tomando
efervescente 
Cordas que me prendem 
à cama, alcova 
o tesão vibra e pulsa 
Delira
nesta balada devassa
Sem pressa 
Unhas a percorrer o corpo 
Gemidos baixinho
mordaça dispensada
quero ouvir seus gritos....
O sexo molhado,
pulsando, escorrendo
e tudo se mistura,
cheiro, toque, ritmo, fluído
não há como controlar 
Imploro:
Me faça sua!
E como no cio
Sentindo o cheiro da fêmea 
Convidando 
E sem demora o faz
Devorando 
Selvagem 
Viril
Do seu jeito,
do modo como lhe agrada,
puxando os cabelos 
Penetrando firme
como lhe dá prazer!
Corpos suados,
fêmea dolorida 
marcada e exausta.
Nos lábios 
aquele sorriso meio bobo
que só o Dono é capaz 
Aquele afago 
que me faz suspirar
Aquele "boa menina" 
que me faz loucamente
viajar 
Ao Nirvana 
Expectativa sem igual 
em mais vez me entregar!

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...