segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Instintos

Não se guie por intuição
Podem te enganar 
Pelos instintos 
Sempre me deixarei levar 
Porque o resultado 
Sempre numa deliciosa 
Caliente sessão 
Me faz parar!
Quando meus olhos 
Repousam sobre os seus 
Já te vejo como minha fêmea
Ciosa em me servir 
Sedento em te ter 
é o que manda meus instinto
o macho
a dominar a posse 
fazendo o sangue ferver
A pupila dilatar!
Aos olhos da razão esta idéia 
Pode ser esquisita
para muitos mal vista 
mas o que importa é o que é...
Por isso meus dentes 
Num frenesi a ter sua pele 
Com mordidas intensas 
Correntes percorrem seu corpo
o frio do metal 
apavorando
excitando
Néctar da fenda a jorrar!
Liberta nesse aprisionamento 
imobilizada nos movimentos 
em convulsão 
ebulição fervente 
Nos instintos somente a espera
de acasalar
Fazendo do inverno, verão 
do outono, primavera a florir
Orgasmos múltiplos 
indecentes
Insanos
Possuindo pela frente 
Ou por trás,
Na fenda molhada
Ou no botão a piscar
convidando: 
Tome o que é seu!
Impossível não delirar.....
Poderiam alguns dizer 
que é paixão do inferno,
mas são sensações divinas
loucuras da mente!

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Cio

Frenesi
delirante 
ofegante
cortorcer
sem controle 
na ânsia duma explosão
nitroglicerina 
fodástica
orgásmica.
O pós pode doer
marcas a florescer 
Quanta sede em ter 
minha posse 
em minhas mãos,
numa sessão
de pernas abertas 
o calor abrasando 
adrenalina 
descarga elétrica 
descomunal prazer!
Lembranças e delírios 
Orgasmos
gritos e gemidos
Uivos ecoando
grunidos 
O suor a lamber os corpos
e escorre
por entre as pernas
preciosidade 
líquido em profusão 
de cada poro aberto
de louca paixão!
Puxo os cabelos
enraivecido
cena de libertinos
liberdade 
devaneios 
Impossível não contrair a musculatura
em  inesperada ereção
Prestes a erupção.
Rebolando pelo chão
ou num colchão 
não há como reter
esguichos
orgasmos em sequência 
descomunal 
irreal 
possível deter?

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Prazer

O meu prazer é surreal
Tem um jeito nada convencional
E como num tango 
tirando o fôlego
Delírio total!
Basta os olhos se cruzarem
que já te deixa louca
E nem precisa beijar a boca
Basta tocar 
Fixar na janela da alma
Que a pele inteira
arrepia
atiça 
revolvendo labaredas 
Num vulcão a entrar  erupção!
Diriam que nossa conexão 
Teria foco obsceno 
Mas quando os lábios se tocam
As línguas serpentiadas
Até alma se sente beijada! 
O meu prazer
Diriam que é devasso
roubando os sentidos
Viola a fenda rosa
Ou entre a nádega, proibido?
Com tantos segredos indecentes
Nada como adentrar ao âmago 
Um tremor dominar 
Sejam os dedos
a vara rígida 
Um plug com pedra ou cauda 
brincar sem parar 
E o corpo ri
Esperando aquela espetada viril
Pregas se abrindo 
Delito divinal!
Nada de poupar os dentes 
cravando pelas costas
De deixar louco os instintos 
O pescoço ser oferecido
Vampiro numa dieta perfeita:
Roçando os dentes na nuca
Sem machucar ou marcar
Deixar na mente a cena 
do intenso desejo 
Onde seu corpo é testemunha
Como fosse a minha habitação 
Do bem que me faz!

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Dono e Cadela

A cadela esperando
pelo Dono sedento 
ansiando em ser entregar 
ela tudo contém, nada falta,
Sua doação ultrapassa o sexo
contém tudo, corpos, almas,
Significados, 
experiênciase purezas, 
delicadezas e virilidade 
promulgações,
o leite seminal,
lhe enchendo a boca
deleites da terra,
Orgasmos inesperados 
Cena em nada planejada 
criatividade aflorada.
Instintos a se manifestar 
a nos tomar 
O Dono dominando 
Sua posse se deliciando
Numa sincronia que começa no olhar 
se mantém no sussurrar 
Levando a uivar!
Vou dispensar mulheres baunilhas
ficar com quem espera por mim
Que embarca no trem da luxúria 
sem falsos pudores 
e na devassidão 
apaixonadas que se  satisfazem,
Vejo que me compreendem 
e não me negam,
Confiam quando a chama
da vela se aproxima 
gotas pingam
Calor da confiança 
Venda nos olhos 
o som do uivar do cinto 
Amarrada a cama 
O que esperar?
Vejo que são dignas de mim, 
serei o macho viril
dela cuidarei e protegerei 
Por ser um tesouro 
Preciosidade.
Nessa troca deixarei 
O corpo marcado por chuvas 
Dourada ou prateada 
Exalando odor de puta 
Cadela no cio
A saciar o Dono
Se rendendo ao prazer 
Face de ambos reluzentes 
Pela carne saciada 
Que vale a pena 
a fêmea esperar o macho!

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Ouve, minha fêmea

Ouve e treme
Quando mordidas repousam
sobre sua pele, sua nuca
Esperava que eu beijasse?
Numa cena monótona 
Repetida e sem sal
Quero as matizes de cores vivas
Pegada forte 
Caninos a marcar
Minha fêmea desfalece
numa tortura atroz
a florescer  
na ânsia de novamente viver!
Se eu beijasse a tua boca
Um selinho
porque os críticos não toleraria
nos ver unindo as línguas 
os corpos 
Incríveis devassos 
Onde a saliva é mel?
As mãos perdem o juízo 
Aperta 
Agarra
Querendo entrar dentro
O arrepio
o brilho do céu!
Os olhos dos que nos rodeiam
Flechas de acusações
Por isso tenta se afastar 
Intimidade e privacidade 
Onde posso puxar seus cabelos 
firme e forte 
Severo e sem dó 
Aqui ninguém teme
Somos o que somos 
E abro um sorriso desdenhoso;
Porque a carne do assasssino
É como a do virtuoso.
No açoitar de sussurros 
Ouve, minha fêmea 
Respiração quente 
Eletricidade eminente 
Sem perder um segundo
Numa atitude elegante,
Misterioso, gentil,
Toma o corpo 
Doando a alma
No copular senil
Inverossímil
Dono e sua posse
Onde se doam plenamente 
o corpo em desvario 
colhendo orgasmos quase febril!

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Prazer com êxtase

O prazer 
em tempos de pandemia 
quase esquecido 
Reprimido
Por nuvens negras 
A pairar 
Como sentença 
as forças e criatividade minar.
Os ventos agora sopram
brisa fresca 
Com o corpo à suplicar:
Prazer se faz em êxtase!
Corpos libertos 
Mente sem os grilhões 
Quero ter em minhas mãos 
Teus cabelos longos para puxar 
Com virilidade 
quando o teu corpo,
pende e sua cabeça 
oferta o pescoço 
Degustar 
Morder
Levemente apertar.
Assim feito água,
seus desejos dissolvem
o corpo da fêmea se rende 
Em minhas mãos 
Dominação consentida 
Pela admiração mútua
Confiança inaudita
E sem ordens
somente olhares 
Apenas sussurros 
Os corpos se descobrem
em todos os caminhos.
Num galope acelerado
Uivos colecionados 
orgasmos loucos 
Combustível incontrolável 
Ah deixa-se ficar, 
sem ligar para o tempo
ansiando para ele parar 
onde o Lobo
mergulha em na fêmea 
aquecendo nos delírios teus!

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Seios avergonhados

Admirado por muitos 
Alvo de crítica mordaz 
Se forem pequeninos 
que em surdina despercebido 
Olhares maldosos a clamar:
Para onde foram?
Silicone,
Sutiã com enchimento 
tudo para omitir 
distrair 
Mas na nudez 
pelas noites de frenesi
põem-se a revelar!
Como dois pêssegos
pequenos e deliciosos
grandes ou pequenos a se explorar 
Com pregadores 
de madeira ou plástico 
Ou o sofisticado 
Prendedor de metal 
unidos por corrente 
todos causam a dor 
Delícia iminente!
E o que dizer das gotas
da vela aquecendo 
quando pousa na carne fina
E sempre que o desejo te alucina,
e brilha com fulgor no teu olhar,
Como duas torres imponentes 
numa celebração pujante 
sensações a pipocar
pensamentos a voar
dessa carne cheirosa 
e movida pela adrenalina.
O olhar da majestosa área 
De contornos estonteantes
Ao pousar suave 
a pedra de gelo 
que arrepia 
Ou uma porção de mel
adocicado prazer 
Com a língua passear 
com meus beijos,
desvairado,
poder vesti-los, 
em minha boca 
e acolher entre meus dentes
para vê-los febris e excitados,
de bicos rijos, 
ávidos, rasgando a sensatez
Numa oferecida entrega 
Degustar de sua tez.

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...