quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Desejo

Um desejo sem fim,
Que imaginamos atenuar
E ao longo dos anos domar
Conosco dura a vida inteira
Sem que aplaque tal fogo!
Que possa ser acalmado
Nas palmadas selvagens
Cintadas
E chicote viril
Fazendo ferver o sangue!
Seria um ato violento?
Jamais para àqueles que se dominam
Porque são como beijos de língua
Que se acasalam
Aflorando o libido
Já beijou assim?
O ouvido fecha ao rumor
O retumbante coração se ouve
E a erupção frenética nos toma!
Nesse momento, o tempo para
Em nossa bolha
Repousa a paz
As tormentas se vão
E presas por cordas
Por tecido
É brando calor
Que revolve a larva que no íntimo
Queima e incendeia!
De prazer contido
As vezes imcompreendido
Liberdade em ser que é
Desgustando desse momento mágico
Inesquecível!
Sinto meu peito em teu seio,
Nossas bocas febris se unam com o mesmo anseio,
Mordiscar nos lábios
Ao pescoço impossível resistir
Beijo e mordo tbm
De forma ardente
Delicioso sabor!
As horas passam
Os dias se vão
Esse cruel cronômetro poderia...
Parar
Bugar
Travar
Para esse inesquecível momento!

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Sensações

Que a mão caminhe
Alcançando o pescoço
Até fazer perder o alento
Com uma gravata que inspira
Sentir a frieza da seda
Eclodir a pulsação
Ao extase até onde
Quase não respira.
Que a boca
Entre numa jornada
Errante a peregrinar
Sobre os seios, sugar
Os bicos duros, morder
Impossível o gemido não colher!
Nesse entrelaçar de corpos
Quadril que se encaixa
Serpenteando sobre a cintura
Concessão conivente
Com o néctar a escorrer....
Gritos e gemidos
Interrompem o silêncio e ecoa
Prazer
Exalar o copular
Pensei em parar,
Jamais!
Pode fulminá-la...
Nossos anseios são de morte 
Do moralismo tolo
Da hipocrisia vã
O nosso segredo da cumplicidade
Celebrando a vida   
Em nós é  um jardim de frescor
Oasis
Sem nenhum pudor   
E naquele jogo de espelhos
Dois corpos nus
Obra de arte 
Das mais deliciosas sensações!

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Pressa da Espera

Na sociedade ontem de tudo pode mudar
Basta 20 minutos talvez a esperar
Num relogio global frenético
Ávido por informação
Não tão preocupado com a fidelidade
O encontro da fêmea com seu macho
É pressa na espera
No aguardo da anunciação:
Chegou o dia!
Não será encontro de estranhos
Solidificada foi pela conversação
Avidez só por sexo?
Não não
A entrega dos corpos tem que ser mais
A leitura e liberdade dos instintos
Fundamental!
Virilidade
Selvagem
Uma dose de inesperado
Surpreendente
Uma dose excepcional!
A veneração da fêmea nua
Com seu rosto no chão
Aos pés
Olhando nos olhos do Dono
O início da entrega
Inesquecível,
Mas porque ter pressa?
Quero o florir dos orgasmos intensos
A voracidade, eletricidade a percorrer o corpo
Sádico, cruel, eu?
Um pouco, porque não!

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Corpo com tato!

Como se minhas mãos não fossem duas
Por seu corpo sentir serem inúmeras
Pelas sensações que proliferam
Transformação
E seu corpo o meu universo!
Nos olhos flutuam outras luas
A pele permeia os meus versos
Escritos pelos sons
Das palmadas que deixam a impressão da mão
Do cinto a finalizar a pele
Das mordidas vorazes e selvagens
A inebria a mente
Fazendo da bunda o meu descanso
Dos seios meu delete
Em chupões que anunciam as marcas
O lobo voraz,
Já não mais o lord
Gentil e manso
Dualidade paradoxal
Aqui a Cadela se entrega
E se renderia, entregando a própria vida!
Que se espera, então,
Da fêmea e do macho
Senão o orgasmo profundo
Profano
Corpo com tato
Saciedade mútua sem pensar apenas em si?
Inegável a procuro do acasalar
E entre tuas coxas eu me encaixo
É o orgasmo, gozo, lá gemidos e uivos
O purgatório, inferno e céu
Imortalidade que podemos possuir!

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Curvas perigosas

Num dia frio
Nada como algo para aquecer
Velas de 7 dias para uma bela provocação.
Gotas de velas caem
Vagarosamente
Fazendo o frio da mente
Desaparecer.
Agora há um corpo quente
Acolhendo
Gota em gota
Absorvente
Em dor e calor,
Como quem se delicia
A mente a viajar
Delirar 
Num barco à deriva!
Nesse pequeno filete
Nascente de um rio calmo
Com o volume
Se transforma
Em águas caudalosas de curvas perigosas
Intempestivas
Fazendo de cada gota
Ebulição
Penetrar agora?
Resista o tempo que te apressa
Domine a si e a tenha
Numa outra dimensão!

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Olhar

Os olhos são janelas claras
Não seguem a razão
Entregam a emoção.
Basta a luz de ambos se encontrar
Que logo se desconcerta
Penetrante
Inquietante
O prazer desperta
Deslumbrante!
Já com flash
Seja de 4
Nua
Amarrada
Ou sob algemas
Ter minha femea
Sem nenhuma coberta,
Fascinante!
No fascínio do corpo
Me perco
Não em suas curvas
Mas em cada viela do desejo
Onde o prazer repousa!
Neste silencioso encontro
É pura perdição
Também razão
Da escrita com paixão
Nessa panaceia!
O olhar é diferente
Observa
Contempla
Esperando
A expressão da mútua criatividade
Um clamor silente:
Faça comigo o que desejar
Sei que vou gostar.
Uma renovação nos toma
O mundo se fecha
Apenas a bolha
Linda envolvente
Eterna adolescente
Com os hormônios em ebulição
De beleza incandescente!
Os corpos se entendem
Sensualidade latejando
Nossos corpos desejando.
Inteligência provocante
A libido reclama
Presença fascinante
No calor que se troca
Das e nas entranhas
No chuveiro,
Na cama,
Sofá,
No chão
Só importa saciar o tesão! 

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Mordidas da paixão!

Alguns diriam que quem faz é insano
Quem recebe e aprecia as marcas
Um profano
Não entendem o que é morder.
As marcas do caninos são troféus 
Olhar do desejo a ser possuída
A dor jamais esquecida 
Quando o dente as vezes rasga,
Fazendo os seios na boca crescer!
O bico da teta endurecida
Imponente
Para outros indecente
Convidando
Apetitoso
Num sugar, morder, marcar e cortar
Na cena tosca do Marques de Sade!
Todos os ambientes são apropriados
Um sofá sempre a convidar
No banho aquele bulinar  
Não há muros ou entremuros,
Apenas o que se vê é a fêmea
Agora se faz cadela,
Se deixando morder
Hipnotizada pela serpente do desejo
Ansiando a ferida em seu desvario
Da mordida na nuca a oferecer!
Com o passar dos dias
Os caninos se vão
Roxos se manifestam
Marcas da paixão devassa
Vergonha?
Não não ....

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Maratona de Prazer

Alguns privam orgasmos
Querem exercer controle e poder
Eu vou na contra - mão.
Como louros na fronte do vencedor
Quero os colher
Apreciar a sequência intensa
Numa maratona de prazer!
Aberta a disputa
Uma competição contra pudores
Observo as reações do corpo
Ao ser sugado
Inesperados orgasmos
Quando estou junto a garganta
Se insinua o sêmen
Enchendo a boca
Saciando a sede voraz
Que se ressente de qualquer sentido
No deleite a degustar
Até a última gota!
Tal maratona com certo toque de repulsa
Para algumas
Néctar para outras
Com uma gravata a apertar o pescoço
Um olhar sádico
Ou seria sábio
Quem poderá dizer, quem o saberá?
Para ampliar o calor do momento
Tapa na cara é carinho
Puxão nos cabelos é golpe fatal
Uma bela pitada
Um toque inesperado
Com sabor avassalador nos instintos.
Na imobilização consentida
Palmadas,
Chibata,
Chicote,
Cinto,
Cordas inúmeras vezes dobras
Tonalizar a bunda e quadril
Trazendo ondas no útero
Num tsunami febril!
Agora é esperar o momento final
Por todos obstáculos vencidos
Na doce espera do esperma
A suplicar, como vencida:
- Me fode, por favor!
Como nos movimentos do ginasta
Na fricção rítmica
Nada formal
Entre as mucosas rubras
Do pênis, da vulva,
Irresistivel os dedos não irem ao anal
Um pódio
Sem igual!

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Arquitetura da lascívia

Na arquitetura
Estruturas são formadas
Conceitos trabalhados
Cálculos construídos
Inovando sempre
Tentativa de enaltecer cores e matizes
Que encha os olhos de quem vê
De espanto e alegria.
Na arquitetura da lascívia
No rosto se começa
Tapas que a maioria condenaria
Um carinho
Que minha Cadela e puta
A deliciar!
Os lábios em beijos selvagens e loucos
A repousar uma mordaça
Gemidos a silenciar
Para ninguém do prédio acordar.
Num alicerce de confiança
Vendar os olhos é ato de entrega
Pilares de uma dominação
Ao mesmo tempo faz acelerar
Os batimentos como num rock
Pulsar a buceta
Já incitando na escadaria
Que leva o nirvana!
Assim com tamanha
Sincronia,
Convergência de prazer
Sentir em suas ancas
Com as marcas das palmadas
Os fios, asperos e duros dos pentelhos
É a expectativa de sentir o calor
Do mastro duro e liso.
Aprisionada por querer
Admirando o prazer
Quando o caralho pulsando
Quase numa perda da razão,
Certamente coisa de sem juízo
Orgasmos e gozo se unem
Atônitos numa mútua contemplação!

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Liturgia

Liturgia

Numa sociedade líquida
As virtudes se tornaram secundárias
Os valores dispensáveis
Forjando uma ditadura de princípios sociais
Multidão cega no raciocinar!
Em bdsm a liturgia inflexível
Uma contradição ao grito de liberdade
Na contração da anarquia
De viver o que aprecia
Que libertinos assumem por querer.
Meus olhos estão na filosofia
Uma libertação dos grilhões
Da imposição de outros
Da descoberta de que fiz de mim mesmo:
Sou dominador!
Não me venha com imposições
Regras sem sentido
Violações da minha essência
Contínua revolução
Ao qual estou sempre a brindar
Com uma taça de vinho:
Prazer e liberdade, saúde!
Não me diga que uma liturgia rígida
Quase militar
É o que há de dirigir
Porque no máximo vai nortear
Porque meu GPS está na rota da saciedade
Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!
Sei que a sociedade não dará ouvidos a nossa voz
Outros hão de me criticar
Meus olhos porém sempre hão de repousar
Em princípios e virtudes semeadas
Nutridas pela água limpa da inspiração
Com raízes intensas na mente e coração
De mãos dadas
Com o cuidado
Recebendo a merecida devoção
Não imposta ou requerida
Espontaneidade como a luz da vida
Reciprocidade inimaginável
De quem faz dos amantes uma entrega sem reservas.
Os jogos mentais,
Necessários para alguns
Prejudiciais para muitos,
Sejam no xadrez da cama
Onde orgasmo seja o xeque-mate
Onde a Rainha é posse do Rei
Num golpe fatal e irresistível!
E aos apressados e neófitos
Que imaginam que rasguei o SSC
Algo que jamais faria,
Mas tenha certeza
Que o RACK nao tem nada a devastar
O certo porém é:
Que a luz da evolução sempre há de pairar
Sobre os sábios que a si mesmos querem aperfeiçoar,
Que não se contentam com o raso
Cliches ou chavões
Se baseando no ouvir falar!

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Instintos

Tê-la como minha fêmea
É o que manda meu instinto de macho
A razão acha esta idéia chula
Estranha na ditadura moral
Mas o que importa é o que eu acho.
Por isso
Acasalar contigo
Te aquecer no frio inverno
Deixando as gotas de velas percorrer seus seios
O néctar grosso em sua boca
Num inflamar
Infame
Onde meu desejo por ti espera
Possuir-te numa chama infernal.
Sob o controle dos instintos
Possuir-te por trás ou pela frente
Em pé, na parede ou deitados na cama
No banho, no sofá
Criatividade tamanha
Que loucuras passam em minha mente
Quando penso em acender sua chama!
Na órbita dos instintos não há trivialidade
Não me venha com cenas prontas
Porém uma tela sempre nova a colorir:  
Lingerie é para atiçar
Pitada de pimenta,
Os brinquedos espalhados pela suíte
Para inflamar a criatividade,
Fazer ferver onde o mesmo nunca é
O novo sempre se tem!
Neste território devasso
Não há convenções
A liberdade prevalece
Arrepios inacreditáveis
Êxtase incontáveis
Orgasmos inesquecíveis
Gozo viciante
Instintos puros e selvagens,
Sempre delirantes!

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Negacionistas

Muitas querem ter
Mas não tem coragem de se expor
Outros querem fazer
Mas qual reputação vou ter?
Anseiam orgasmos e gozo em igual
Na cama?
Na vida
Sem tesão para construir no viver!  
Negacionistas porque até imaginam
Palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas,
Porque assim se excitam.
Negacionistas
Rubor cobre o rosto
Somente ao imaginar
O gozo do prazer na lascívia
Flash na alma 
Indo além, buscando...
Aquele outro momento mais intenso
E te repito: por que haverias
Deixaria o brilho de Mercúrio me ler?
Interpretar o querer minha alma na cama?
Aquele desejo descomunal?
Negacionistas que rejeitam a tudo
A não ser a si mesmos,
Pensar como o meu
A cobiçar e criticar
Porque não sou eu!
Folgo com aqueles que vivem o que apreciam
Degusta até a última gota
O prazer sem convenções
Jubila-te na memória os coitos,
Para aqueles que não alcançaram
Fica a dica:
Tenta com o novo, de novo!

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Ponto de vista

Eu não tenho vergonha
De assumir meus desejos e prazeres
De dizer palavrões,
Usual chamar na cama impropérios:
Puta
Piranha
Vadia
Vagabunda
São elogios surreais!
Eu não tenho vergonha
De encher a fêmea de secreções
Preenchimento podem ser vaginais
E porque não também anais?
As mentiras usuais
Cinismo torpe
Que nos fodem sutilmente
Essas sim são imorais,
Essas sim são indecentes
Prisões mentais
Grilhões assim, jamais!
Hipócrita que não respeita
A visão do outro
Mas na mente as prática
Que acha que pode  modular o olhar
Fazendo assim a todos usarem   
Antolhos sociais!
Quero viver
Na cumplicidade e privacidade
O que sou: Dominador
Alpha
Algumas me chamariam de senhor!
Certamente sou reprovável a maioria dos mortais
E isso importa em quê?
Viver nessa opressão é prisão
Quase escravidão de outro ser  
Horrível como uma cartilha de caligrafia
Que tenta mudar os traços de quem sou,
Algo que incendiei!
Alguns diriam que sou anarquista 
Sexual subversivo
Rótulo que até ostentaria
Com orgulho de não ser de forma alguma:
O ridículo previsível,
Asfixiado por padrões tolos  
Algemado pelo pudor
Porque plenitude de liberdade
É meu ponto de vista
Respeito pela essência do meu ser!

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Submissa

Perfil o mais apreciado por dominantes
Num olhar feminista é repugnante
Desprezo sem igual, porque?
Se ajoelhar,
Beijar pés e mãos
Seria coisa de sem noção.
Desconhecem o prazer de pertencer
Alegria da devoção e reverência
Seria isso carência ou estupidez?
Nada além do prazer
Reconhecimento do cuidar
Do zelo do Dono,
Satisfação em demonstrar que tem coragem
Em pensar mais nele que em si!
No dicionário dela
Ela esquece da sua alma
Porque a outro confiou
Seus instintos nas mãos dele entregou
Se fazendo cadela
Sua puta, brinquedo de prazer!
Certamente alcança sentido assim
E a felicidade nas ondas de mar bravio repousar
As práticas quer atender
Para as almas se tornarem comunicáveis:
Por um olhar,
Combustão plena no tocar,
Erupção total no tonalizar da pele
Vendo seu corpo em sintonia
Numa compreensão sem palavras
Alcançando o nirvana, enfim!
Por isso o prazer em dizer:
Grata senhor por entender quem é!
Sim senhor flui,
Sem receio
No rochedo da segurança
Em ser quem é!
Assim a entrega sem reservas
No oceano da depravação
É música,
Turnê em constante avant-première
Frenesi e frio na barriga
A espera da cristalina devassidão!

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Intróito

Contemplo agora o leito vazio
Apenas as cordas para uma doce lembrança
Ficou o odor
Dos líquidos de ambos
E prevalece
Trescalando aroma em nós!
Flashes me fazem relembrar
Do teu corpo,
Repleto de mordidas
Suas ancas com um plug a embelezar
Um consolo em sua fenda
Doação sem restrição
Onde se dás ou se me tomas
No leite grosso a fluir em sua boca!
E recolhendo em mim,
As lembranças vamos colhendo,
Quase moendo
E o que de ti me vais doando.
Eu muito te agradeço
Ao te pegar
Ofegante, às vezes,
Aquele instante intenso:
Do gelo a percorrer seus seios
Extasiado ao contemplá-lo
Bicos duros a meus dentes convidar
Chupao que vai marcar
A pele e na alma!
Os atalhos em ti já encontrei
Este teu corpo que com fúria eu possuo
Corpo que eu mais desejava
Quanto mais o via
Liberto
Confiança total
Em revelar quem é:
A minha Cadela e puta!
Agora que o enigma foi decifrado
Dono de seus desejos e íntimo
Agora eu te diria
o que não soubeste
e nunca o saberias apontar:
Qual instante a entrega se consumou?
Seria possível analisar?
Porque quando teu corpo
Mais se entregava
Se excedendo na paixão e liberta da razão
Se excedendo em se mostrar
Com devoção,
Afeto absorvente
Cumplicidade premente
Difícil ou quase impossível não desejar
O tempo, será que poderíamos parar?
Na ausência e distância
Intróito
Silêncio jamais,
Na distância próximos
E quando juntos dentro um do outro.
Valor inestimável sempre será
Preço a ser pago
Em que ambos se envolveram
De múltiplas formas se entregaram,
Tanto paixão que queima
Agora dilacera alma
Porque os corpos se inscreveram
Um no outro, no viver em si!

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Switcher

 Seria uma bipolaridade?
Liberdade em excesso 
Diriam outros 
Mas a verdade é que bdsm
É liberdade.
Sem julgamentos 
Cada qual vivencia o prazer 
Na sua ótica 
Nos instintos interiores!
Um perfil com jogos de poder 
Realidade total 
Cumplicidade?
Ainda maior 
Respeito às diferenças 
Sem igual
Ser switcher pode ser vendaval:
De conflitos,
Emoções,
Sensações,
Os dois lados do chicote 
É algo para poucos 
Conjunção plena 
Dos que apreciam 
Dominar e servir
Tolerância ampla
De quem tem o poder 
Dominante 
Confiança oferecida 
Para a outro dominar 
Uma paixão 
Sem confusão de quem é 
Intensidade a desfrutar!

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Divergências

Em nossas brigas não voam objetos,
Nem há agressões corporais:
Mas o verbo é a flecha que nos perfura
Mesmo nos tempos e modos da censura.
Trocamos o costumeiro
Do pensar sacana
Por verborrágica insana
Violenta
Intransigente!
E, se alguém se sente em desvantagem,
Apela pra figuras de linguagem,
Composições de poder
Autoritarismo sem nexo
Misturando metáforas, pleonasmos,
Sem nenhuma batalha
Apenas imposição:
O Dono manda
A submissa baixa o olhar
Não há luta de titãs.
Seria isso o correto?
Saudável não é
Para onde foi arte de cuidar?
Proteger
E o respeitar sem ofender?
No amanhecer da vida
Meus olhos repousam na leveza
Porque ao nascer do sol
Até que já sem fala, de manhã,
Mais sedentos que famintos, como taças
Nos bebemos um ao outro, extasiados
De repente sem palavras, embrigados,
Pele leveza e maturidade
Nos lambemos em nossa cama de batalha,
Onde desejos e tesões explodem atômicos
Em delírios guturais, gozando afônicos.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Rima sedutora


Os medos
Se perdem
Nas delícias
De tua gruta.
Os meus dedos
Tecem seus cabelos
Nas carícias
Puxando de forma selvagem
E envolvendo teus receios.
Meu desejo firme
Como rocha
Espada rija
Ansiando invadir
Tua gruta.
E ainda por cima
A minha língua
Degusta o néctar a sorver
Orgasmos?
Ainda não,  muito a ter.....

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Viver

Gozemos a vida
Aproveitando melhor
Do territorio inexplorado
Seria fazendo amor?
Não, mas atingindo o nirvana!
Fundamental é viver
Assumindo quem é
Com personalidade
Libertando instintos
Desprezando o falatório puritano.
Assim a vida se enche de cor
Apego a breve luz da vida,
Um amor ao viver
Com a energia de fazer
Com que a noite não tenha fim.
Durante o dia quero é estar dentro
Beijar mil vezes, mais cem;
Colher seus sabores
Orgasmos como flores
Desfrutar de todos sabores!
Depois, quando tivermos ajuntado
Talvez muitos milhares,
Vamos embaralhá-los
E perdendo-lhes a conta
Para que nenhum invejoso,
Incapaz de contar beijos tantos,
Possa apenas apreciar alegria do olhar
Perceber a mente divagar
Ser corroído pela inveja
De nada ter e muito desejar.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Desejos

Nada como a mente criativa 
De encher de desejos o coração 
Anseios
Do meu corpo junto ao seu,
Vulcão que te aquece
Braços te envolvem com firmeza,
Segurança que te faz desvanecer
Mãos a percorrer sua pele macia,
Que se arrepia!
Línguas provando nossos sabores
Nos beijos selvagens
Meus dentes em sua nuca 
Seus cabelos presos aos meus dedos   
Na sua buceta molhada
Meu membro rijo a gotejar   
Nossos corpos se entregam ao prazer!
O neófito logo iria penetrar, gozar...
Apressados e precipitados 
Nada sabem da descoberta do corpo da fêmea.
Certamente é  o momento de...
Torturar nas palmadas que aquecem o traseiro
No chicote que inflama o libido
Onde o cinto atiça!
Basta olhar que o bico dos seios saltam
A espera do prendedor
Que no frio do aço e correntes
Potencializa o desejo
Quase a implorar
Num grito mudo:
Me faça tua, me possua!
Suavemente te penetro
Bem lentamente
Deslizando avanço toco seu íntimo
Um calafrio de tesão te percorre
Você geme com uma volúpia intensa
Não se sacia com a primeira dose
Orgasmos múltiplos
Quer o pleno!
Derramo meu leite num gozo
Num acelerar intenso e frenético
Um instante a saborear o momento
Rostos iluminados
Insaciáveis e eternizando o tempo!

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Gotas

Ler corpos, olhos e sensações
Um desafio sempre presente
Para um dominador experiente.
Explorar corpos
Para a ter a chave do deleite
As pernas abrir-se
Um delicioso convite!
E num abocanhar de ostras
O membro duro e rijo
A fêmea completamente solta
A se alimentar do néctar
De inigualável sabor e valor
Para a Cadela destemida!
Decifrar diálogos corporais
Que se revelam na pele
Gotas
Orvalho a fazer molhar
Nas entranhas 
Potencializado nos seios:
Os bicos prender com pregadores
Num varal de prazer e dor
Atiçando os instintos
Fazendo molhar e pulsar a fenda!
Assim...
Virar pelo avesso, ser o reverso do poema
Acender uma vela de múltiplas cores,
Gotas a degustar a mama
Bicos que clama
Alcançar o âmago,
Meu desejo, todo prazer!
Lutando contra mim mesmo
Tento sempre deter,
Enquanto puder,
Molhado e úmido
Feito mulher.
Assim as gotas vão tomando forma
Colorindo o seio nu
Uma obra de arte
O calor que na pele lambe
É o principal encarte
Impossível o desfrute do corpo
Não se ter!

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Brat

Perfil envolto a preconceitos
Rotulada de forma vil
Pelos apressados
Incautos
Neófitos na arte de dominar
Para outros é certeza de conflito
Porque jamais ganham no grito
Insensatos
Limitados na arte de cortejar!
Brat se doa com alma
Se entrega com plenitude
Sempre será inesquecível
Inigualável
Pela intensidade e prazer!
Mas não venha com ordens sem sentido
Imposições sem convencimento
Argumentos com eco autoritário
Que a rebelião se revela
Indisciplina em cumprir ordens
Se manifesta contundente!
Nem venha com faça que estou determinando
Ouvidos de mercador que terá
Porque a fêmea brat quer ser tomada pela mente
Pela voz suave e firme
Cativa pela força da inteligência
Amarrada pelo intelecto atraente
Pensamentos criativos.
Porque somente assim
Há de oferecer
Seu corpo como brinquedo de prazer
Orgasmos sem nada deter
Gozo na plenitude do ser!

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Entrega

Não ter vergonha
De verbalizar
Fluírem palavrões,
Palavras chulas
Elogio a instigar instintos 
Reprovado por padrões. 
De não conter
As secreções quase a pingar
Odores
Sabores  
Vaginais ou anais.
As mentiras usuais
Que nos fodem sutilmente
Essas são imorais,
Indecentes
Enganadoras
Numa sociedade incrédula
A buscar e inquerindo:
Prazer seria uma fábula?
Geração de vibrador e prazer solitário?  
Ficar na imaginação
É puro engano  
Apenas contos de fadas
Virtual 
Uma matrix surreal.
Os sentidos precisam ser explorados   
No olhar do prazer
E imaginação viajar   
Onde a chapéuzinho é deliciosamente fodida
Cavalga no membro rijo
E a branca de neve devorada 
Como uma deliciosa maçã!
Uma entrega ampla
Inflamada 
Combustível armazenado 
Para a entrega
De alma e de corpos
Por admiração e paixão em ser
Pertencer
Aquele que a cativou!

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Fêmea

Ao logo do tempo
No ápice da maturidade
Surge aquela hora fugaz,
Das cores efêmeras,
Da libertação da fêmea
Seria isso uma blasfêmia?
É aquele seleto instante
Hora de rasgar a castidade,
Roçar a nudez proibida,
Do cair das máscaras.
Assim uma luta interior
Incompreensões
Comentários torpes a essência.
Anseia encontrar o macho
Quando ocorre,
Ela se volta sedenta:
Abrir seu cárcere,
O aprisionamento findou!
E, sem pudor ou temor
Se render
As carícias imaginadas
Torpes,
Obscenas
E nesse momento
Se tornam plenas!
E não me falem da tirania do corpo
De curvas perfeitas
Porque a fêmea quer a segurança
De quem a aprecie
Como um marchand
A cobiçar adquirir a Monalisa
Seduzido aos olhos
Como uma deusa grega!

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Arte Final

Não basta arrombo autoritário
Para que seja reconhecido Dom
Nem a visão machista tola
Que numa expressão se revela:
Faça que estou mandando!
Incautos
O corpo só se dobra fruto de admiração
A alma só se entrega com devoção
Paixão sem igual
Por quem a mente foi seduzida
E cativa levada ao nível excelente!
Alguns diriam que é ...
Um grande amor dos artistas,
Pelas cenas de cada prática
Mas quando sendo metódicas
Se tornam em fel da monotonia.
Assim não se enganem
A criatividade é o mais belo
Que realmente envolve a gente,
Nesse delírio de amantes
Onde o maior é silente:
Um observador que se esmera
Que se aplica a escrever com o corpo
Ler as minúcias 
Enxergar o que ninguém viu
Ouvir a sensibilidade de cada ponto
Trazendo plenitude
Ao que o corpo deseja e sente.
Assim não confunda
Uma coisa é a letra,
E outra o ato,
Quem toma uma por outra
Confunde e mente
E distorce o bdsm, que é arte final!

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Grito

Calunio seu corpo
Ao longo de gestos
Expressões
Interjeições sem medida
Porque os sons,
A palavra exata
Não há como relatar o sexo.
Liberta dos grilhões hipócritas
Dos que em riste apontam
Se escandalizariam quando
Ao ouvido
Soletrando em sussurros:
És minha puta!
Angustiosamente erótica
Sempre disposta
Ao abrir das coxas
Vulnerável seu jardim regado
Molhado
E ao penetrar - te
Engole a vara dura
Com volúpia
O rosto é oferecido a tapas,
Violência?
Puro carinho que ao nirvana já escancara! 
A reafirmar com o corpo
Com os calafrios
Os bicos dos seios endurecidos
A clamar mordidas, sugadas
Voraz,
Prendedor a ornar
Num momento inesquecível
E brota  as palavras de pura inocência:
Toma sua puta!
Gritos são impossíveis conter 
Uivos, incontroláveis
A escorrer ou jorrando 
Queimando o seu ventre!
E pode gritar  
Sem medo de errar 
Que és a minha
Adorável e deliciosa
Puta!

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Tribunal

Os apressados de plantão
Moralistas com o certo do julgar
Tribunal de condenação
Assentados os que encontraram
O prazer voraz
Selvagem
Uma forma de possuir com toda força
Saciar anseios
Desejos
Estar entregue com toda confiança
Àquele que domina!
Algumas palavras seriam de
Ultrajes
Violações verbais
Ao rosto destinado
Beijos e tapas
Violações consensuais
Nada forçadas
Humilhações plenamente consentidas!
Diriam os hipócritas sociais
Que tais coisas são delírio,
Pesadelo,
Somos nosso estranho prazer
Que suscita a dor para satisfazer
Perversão à moral que nos julga,
Preterindo à hipocrisia que nos cerca
A predileção
Peculiaridade que nos excita
Rumo ao indelével deleite!

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Vergonha despida

Tirar a roupa
Sem as algemas da vergonha
Da insegurança do corpo
Um desafio!
De joelhos,
Obstáculo maior ainda,
Sentir o caralho duro
Enchendo de prazer a boca
Deixando-me louca de tesão
Engolindo com sofreguidão...
Virar de costas
Ficar de quatro
E oferecer-me por inteiro
Pedindo sorrateira
A tua entrada no meu traseiro!
Porém prenúncio:
De palmadas viris
Chicote a lamber os quadris,
Chibata só para atiçar,
Cinto para marcar!
E assim
Pronta para ser comida
O abrir de pernas
Irresistível
O membro rijo sacaneando
Sentindo a vagina quente
Cheia de vontade
Molhada
Sensação de puta
Pronta para ser abusada
Penetrada
Tonta de tesão e dor.
Ao sentir as mãos envolventes
Gritando como uma maluca
Acordando os incrédulos
Com o prazer doidivanas,
Que provocas
Quando entro ereto
Com os uivos de enlouquecer!
Diriam que seria uma cena obscena
Ser a tua pequena
Ser a tua tarada
Sempre pronta com a vergonha despida....

segunda-feira, 7 de junho de 2021

A pausa

O que fazer entre um orgasmo e outro,
Aquela pausa que o corpo apenas silencia
Um intervalo que se abre no corpo?
As perguntas povoam a mente:
Onde estou, quando não estou no teu gozo incluído?
Sou todo exílio?
Vejo sua sede voraz
Que imperfeita forma de ser é essa?
Saudade que corta
Quando de ti apartado!
Inigualável são os sentidos
Jamais neutra forma o tocar:
Mãos a deslizar, apertar
Os seios, bunda, coxas
E o sopro da vida está na junção de bocas?
Contemplando a cama
Com cordas, chibata e chicote
Devaneios entre plugs e consolos
Olhando a cama
Alcova em ebulição
Onde sons e silêncio
Dor e prazer,
Prazer na dor,
A pausa já se revela 
Convidando com toda pompa e circunstância 
Aquele orgasmo que não vem de um boto,
Mas do calor vulcânico em ser
Do Dono
Cuidado intenso
A posse,
Honra e prazer!

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Sedução e Dor

Nada como aquecer o corpo
Com palmadas nada gentis
O cinto
Como línguas
Que arde
Encanta
Clama
Aflora de maneira insana!
Nada haverá de impedir
Que um chicote
Como de fogo
Brasa incandescente
Deslize sobre esse corpo
Induzindo à jogar esse jogo.
Indefesa por querer
Imobilizada por prazer  
Com uma mordaça a embelezar a boca
Entorpece os sentidos,
Abafa os gemidos
Até provocar o gozo!
Que poder é esse?
Sedução sem fim em sussurros
É  a sensação que sempre deixo,
Quando me abraça?
Não!
Na dor que abrasa
Ao encontro dos olhos
Arrepia a pele,
Em choques térmicos,
Rendição pacífica aos desejos psicodélicos.
O alpha, dominador e Dono
Excita e choca
Com sua ousadia,
Mais sempre mais e mais,
Entregue aos devaneios
Sentindo a mordida torpe
No corpo nu
Nada mais importa.
Abertas estão as portas,
Da dominação total
Porque ali está o Dono, macho viril
E sua posse
Cadela e fêmea de seu canil!

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Louco Desejo

Buscamos em nossos corpos
Sem meias palavras
O desejo louco,
Do macho, que logo declara:
Não sou santo!
Mas a ti abro meu manto
Para se curvar
Beijando meus pés
Minhas mãos
Meus dedos a degustar!
Não terei pressa
Para deitar meu corpo em teu leito,
Te causo espanto?
Desalento?
Para o neófito,
Cadela apressada e afoita
A superficialidade pueril.
Nudes?
Quero receber gemidos
Gritos
Mesmo distante
Meu legado em seu leito
Acelerando seu peito!
Quero em teu corpo
Fazer moradia como febre em estadia,
Lânguida, na sua pele com teus delírios
Ao deitar
Acordar
Ansiando ouvir a voz
O belo agrado matinal
No pulsante seio
Que a brisa gélida faz excitar!
Sou teu pecado
Submissa debaixo de condenação
Vive para me servir!
Aos olhos da sociedade condenável,
Não mais a mulher ternura,
Mas a puta e vadia de degustação!
Na cama a alegria
Está em ceder às vontades,
Ordens,
Condução,
E como tua melhor criatura
Cadela do Dono acatando
E se é pecado, pecai
Muito, por um prazer sem nenhuma candura!

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Submissa/Cadela

Na cama diriam que és ordinária,
Na vida requintada
Tímida às vezes
Segura de si quase sempre!
Na caverna do prazer
As palavras chulas não te intimidam:
Grita
Gemi
Delira
Quase rasga os lençóis
Pela inquietação do ventre
Que não para, só aumenta
Até a sua entrega!
Rompe com as almofadas
Do moralismo
O macio da acomodação 
E assim flui
O carnaval da paixão:
Nas máscaras libertadoras
Lingeries sedutoras
Ansiado ouvir:
Bravo, bravissimo
Bella ragazza!

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Clamor do corpo

Siga as coordenadas do teu corpo
Ele sabe as tuas necessidades,
Prementes e urgentes
Atende quando ele grita: liberdade!
Segue teu corpo
Ele sabe das suas dúvidas e anseios
Aponta os caminhos da fome, do cio, da sede,
Se curve perante o corpo sábio,
Que te domina e extrai
Das raízes mais profundas,
Prazer que emanam do gênesis!
Nossos corpos não precisam
De fadas, de demiurgos, de paraísos, de infernos
Ao corpo da mulher, nenhum príncipe é necessário:
Só um macho que acredite no sêmem apenas a seiva,
Sendo entregue a fêmea dominada!
Confia no teu corpo,
Os atalhos ao ápice segredados
Crê no corpo como uma única ponte;
Que separa o enganoso do intenso
Do baunilha que apenas mostra o primeiro ato
De um sinfonia imensa
Que não sacia ou sustenta!
E tu não fiques triste
A remoer a utopia dos contos de fadas:
Eu vou te mostrar a beleza do corpo, o átrio, o pórtico, a nave, o chão, a abóbada!
Quero que escutes o silêncio de cristal do cio saciado,
Sêmen fluindo e semeando a mais fértil luz!
Assim deixarei que monte em meu corpo,
Saindo a galope, o corpo aberto cabelos ao vento,
E nesse balé de prazer,
Sincronizado
Os corpos na exaustão saciados!

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Dominador

Um homem comum
Refinado nas palavras
Afiado no observar,
Alguns diriam sensitivo!
Com o foco em colher
Sussurros mudos de êxtase 
Que como uma flecha
Alcança a alma,
Penetrando os olhos
Vencendo muros
Invadindo segredos
Presente nos sonhos!
Um dominador
Quando Lobo
Requer intensidade
Doação por inteira,
Corpo e alma,
Oferenda de libação
Pela admiração forjada!
Assim há uma absurda confusão
Fazendo dos desejos
Mente reprovável
Serem eternizados
Segundos de êxtase?
Ingênuos
Porque o prazer é pleno
Indescritível
Um encontro total
De anseios
De braços e abraços
De lábios mudos e gemidos surdos
Calando anseios
Devaneios
Sem nada dizer,
Apenas olhando
Com olhos negros e úmidos
Tomando devagar,
Sem pressa, 
Fazendo o tempo parar
Para uivos interromper
A loucura do prazer!

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Brinquedo do Lobo

Na ditadura da beleza
O corpo é tortura atroz
Pelas críticas da forma
Loucura sem léu!
O corpo da minha posse
É meu brinquedo,
Para cuidar e zelar
Para usar e abusar
Para dar e receber prazer.
Porque quando te algemar,
Te desnudar,
Te cobrir
Com beijos selvagens,
Mordidas vorazes
Em seu olhar pipocar
Faíscas de desejos
Insanos e profanos
Nada há de nos deter!
Quero te amarrar
Sem te causar medo,
Pela confiança adquirida
Admiração construída
Devoção forjada.
Quero que seja
Meu brinquedo
Desbravando seu corpo
Com vendas em seus olhos
E te desvendando
Te fudendo na mente
Para entrega do corpo
Porque quando
Minha posse está nua
Quero ouvir
Ela dizendo,
Sem pudor:
Me possua,
Me ame sem medo
Quero ser o seu brinquedo!

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Aftercare

Depois de prazer tão selvagem,
Após o abrasar da alma,
Depois desse tesão onipotente
Que os ossos do bom senso devorou,
O Lobo não deixa só
A posse que desabrochou!
O cuidar é premente
Porque as perguntas virão
A mente triturar
Inquietantes,
Intrigantes:
Até aonde eu vou nesse delirar?
Jamais cheguei tão intensamente,
Pois a ninguém me dei 
Revelei
A fêmea tal como sou!
Agora é o aftercare...
Do carinho com as mãos a deslizar
Sobre o corpo quase dormente
Ainda na eletricidade do orgasmo
Restaurar a frequência do respirar!
Afagando em carinho e toques
Aos instintos acalmar
E a sete chaves guardar,
Segredos na memória
Momentos inesquecíveis
De rara beleza
Sem jamais se envergonhar,
Mistura de medo e paixão,
Arrependimento?
Jamais!
Os sentimentos saltam aos olhos,
As palavras saem entrecortadas,
Parece que o mundo inteiro
Vai descobrir esse pecado,
Mas com tanto afeto assim,
Com certeza seremos perdoados!

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Espelho do prazer

Numa madrugada,
As palavras ressoando,
Na voz rouca do lobo:
Seja erótica!
Uma música ao fundo
E fico a fitar minha posse
Olhando pelos olhos
Enxergando alma
Percebendo que algo
Derreteu dentro dela e ficou:
A luxúria da ótica!
Noite fria se aquece
Calor, fornalha,
Ela calça seu salto
Começa se despir
Sob as lâminas de meus olhos
Timidamente e lentamente,
Solta os cabelos,
Que se espalham
Acariciando lentamente seu corpo,
Descendo suavemente as mãos,
Que se encontra com seus seios
Onde a carne é firme,
Sinto as pernas trêmulas,
Sutiã  preto se vai,
Gosto do que vejo:
A fêmea liberta,
Puta sensual,
Tesuda a se ofertar!
Meus olhos mais fixos...
Continua descendo as mãos com suavidade,
Se encontra com sua imagem no espelho
Rubor toma o rosto:
As pessoas não se olham,
Não conhecem seu corpo,
Não se sentem com as mãos,
Não se desejam e não se tocam...
Erótica?
Talvez nos pensamentos,
Quando necessário
Só na ponta dos dedos,
Massageando a membrana
Já aquecida pela falta do ter!
Agora o que temos é a realidade....
Acariciando o seio desnudo
Ofertando: suga!
O tempo vai correndo,
O vento espalha como pétalas de rosas
A calcinha negra
E o tempo continua veloz,
Onde a fêmea nua
De salto
Se apóia na parede
Quase a gritar:
Preciso do Lobo!
Seu corpo no meu
De sentir suas mãos
A tocar aquela pele macia,
Buscando atalhos
Palavras quase inaudíveis
Arrancando gemidos,
Sentindo sua fenda molhada
Rabinho a piscar
O orgasmo se aproxima
Meu gozo não está a tardar
Com o reflexo no espelho,
Com os corpos desnudos
Mordidas pelo seu pescoço
Não sendo nenhum vampiro!
Há gemidos incontroláveis
A libertação de tabus
Incontrolável nos deter
E pegando firme pelo quadril
Socando selvagem e viril
Uivos e orgasmos povoam
O espelho do prazer!

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Seu corpo

Em dias de frio
Onde o cinza embota as cores
Que o encontro de meus instintos
Aos seus seja vulcânico!
Que seu corpo seja brasa
Fazendo o gelo derreter
Entre seus seios
Deslizando até repousar
Na fenda rosa
Lisa e cheirosa!
Que seu corpo seja a mim ofertado
Para ser inflamada
Que se consome no fogo
Da devassidão
Sem pudores
Com os odores do prazer!
Porque para isso
Um incêndio basta
Pra consumar esse jogo
Uma fogueira chega
Com a venda sobre os olhos
Liberta a ser tomada como...
Minha puta
Vagabunda que me sacia
Cadela no cio
Clamando:
Me faça sua, me possua!

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Prazer do Lobo

Numa tarde de sol fui a rodoviária esperar minha Artemys, após um longo período sem nos ver adrenalina estava nas alturas. Sua chegada, com um abraço caloroso e fogo nos olhos, assim logo seguimos para o flat, onde já estava hospedado, apenas a espera daquele momento.
A sincronia de olhares e toques, pura mágica, hipnotizando os instintos a espera do prazer. 
Quando chegamos ela me pede alguns minutos, queria se trocar e tomar um banho, aquela pequena tortura no aguardar minutos, se parecem horas intermináveis.
Então, me chama:
- Lobo, estou pronta!
Ao abrir, minha puta em cima da cama: com uma meia arrastão seu corselet em couro, lábios com seu batom vermelho,  sua máscara negra a esconder seus olhos cor de mel, calcinha minúscula, uma deliciosa visão, que não posso resistir :

- Minha Artemys está muito gostosa, um tesão! 
Ao qual timidamente responde :
- Obrigado Lobo!
Espalhados, pelo quarto estão os brinquedos de prazer dando aquele start a minha criatividade, turbilhão de idéias e pensamentos. Começo dando beijos em sua boca, selvagens,  puxando seus cabelos que a fazem delirar, paro e digo:
- Mate sua sede, suga meu caralho!
O que de imediato fica de quatro em cima da cama, já estou com o pau a mostra e abocanha, investindo muitos minutos e se deliciando na minha demora em gozar, quando lhe falo:
- Acelere minha puta e beba da minha porra!
Sem me olhar, mais indo mais fundo, quero potencializar o momento, pego uma gravata de seda que estava à mão, quando ela menos imaginava, passo pelo seu pescoço e aperto sempre que estou com meu pau quase na garganta, ela delira com o leve sufocamento, que vou ampliando até meu gozo explodir em sua boca que ela degusta até a última gota, meus uivos ecoam pelo quarto. Ela deixa meu pau limpinho e guarda dentro de minha cueca.
Pego as tiras em pano, passo pelos pés da cama da cabeceira, e a chamo:
- Agora outro momento de nos divertir!
Seus olhos se encontram com os meus a brilhar, magnetismo intenso, assim pego seu pulso e começo amarrar, a cada nó, a pulsação aumentava, então digo:
- Essa adrenalina te enlouquece minha vagabunda....
A qual ela responde :

- Amo, Lobo!
Quando a surpreendo em não amarrar os tornozelos, mas tirando cada perna da meia calça, lentamente e pegando algema em couro, coloco devagar explorando as sensações e já o arrepiar. E digo:
- Deite, quero lhe dar o spank para nosso prazer!
Nem bem termino de falar e uma palmada viril lambe sua bunda, outras vem, deixando a pele rubra e aquecida. O chicote é intenso, extraindo gemidos loucos de Cadela no cio. Dobro em muitas vezes a corda de imobilização, se transforma em brinquedo de prazer, sons suaves correm o ar e marcas fluem a cada tocar no quadril, me encho de sede e não resisto em morder de forma viril, selvagem e gemidos ainda mais intensos ecoam, quando ela, quase suplica:
- Lobo me fode!
No mais intenso desejo, primeiro torturar, esfregando a glande no grelo que está quase a pingar, combinados com palmadas ainda mais intensas, soco sem dó dentro do cu, devidamente lubrificado, um plug de silicone,  gemidos mais fortes,  não há mais controle e digo:

- Uma dupla penetração será o nosso prazer! 
Esse é o momento certo de pegar pelo quadril com força e enfiar meu pau, triunfanfe e sem dó, indo no fundo e o delírio nos toma, intensidade e velocidade,  um efeito alucinante e assim os orgasmos simultâneos fluem, meus uivos não consigo deter e há aquela intensidade de prazer!

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Nas Garras do Prazer

Quero que venhas simplesmente
com teu instinto de fêmea,
Para ficares com pensamentos loucos
A governar seus dias.
Vem somente com teu desejo e paixão,
Para nesta hora de lascívia
Se entregar
Aos meus caprichos do prazer
Sem senão!

Vem com a velocidade do tigre
Que alcança sua presa,
A imobiliza com cordas ou correntes
Mas com a maciez de um coelho,
Nas tiras de seda a te vendar
Pulsos imobilizar
Tornozelos excitar
Para deitar comigo
De quatro
Ser envolvida
Nas garras do prazer!

Enquanto as luzes do dia se vão,
Vem à  luz que atordoa a mariposa,
Explorando minha posse devagar
Com a pressa de uma preguiça.
E assim ébrio de amor,
Vem sentir o prazer do urso que lambe o mel,
Sentindo suas entranhas quentes
Colho orgasmos frescos do anoitecer
E deitado olhando pro céu
Me delicio em seu gemer!

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Venerar

No teu rosto busco
A devoção de quem serve,
Entrega de quem se submete
Estando nua aos meus pés
Assim te oferto:
Minha mão aos seus beijos
Retribuo
Com afago seus longos cabelos;
Com sua lingua os meus artelhos
Enquanto roças com seus bicos,
Minhas pernas
Mútua excitação com seus seios.
Ela sabe: sou Dono!
Eu leio em seus olhos: Sua Cadela serei!
Ali vejo minha puta
Escalando com a língua até minhas coxas
Ela se torna,
Quase hipnotizada 
Presa seduzida por meus cheiros.
Sorrindo do macio dos meus pentelhos
Contempla meu membro rijo.
Repousa os dedos na glande
Uma gota flui
Doce
Imediatamente a ser saboreada
Com a língua
De forma frenética!
O membro rijo explorado
E como sabe bem
Mais duro deixar ficar 
Para como infante, 
Mamar
Cativada pelos sabor e cheiro 
Me fazes louco!
Lucidez jamais
Lhe dou um tapa na cara 
Sabe que chegou o momento 
Quero jorrar
Não há o que esperar!
Abocanha com avidez
Sedenta a espera
Do volumoso gozo,
Sem nada desperdiçar,
Alimento precioso
A seu Lobo saciar!

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Fodástico

Quando o corpo do Lobo se une a sua posse
Lavra vulcânica 
Em ebulição passam a aquecer,
Com o ar condicionado em baixa temperatura
Vapor do prazer
Inutilmente tentar resfriar;
Braços te envolvem com firmeza
O Lobo Alpha mostrando a direção,
Mãos percorrem sua pele macia
Colhem arrepios
Sussurros;
Línguas provam nossos sabores
Nossos corpos se entregam ao prazer!
A pressa é inimiga da perfeição
Por isso tenha calma ao deixar as gotas...
De vela cobrir o bico do seio
Ensejar o desejo
Por isso saiba usar e deixar o gelo
Algumas pedras em mãos ardentes
Percorrer o grelo
Que pulsa,
Clama,
Implora
Ser degustado!
Bem suave penetro lentamente
Deslizando avanço toco seu íntimo
Um calafrio de tesão te percorre
Você geme com uma volúpia intensa
Meus uivos tardam a vir,
A loucura te toma,
Colho seus orgasmos
E celebro com palmadas
Viris
Intensas
Que me faz acelerar
Derramo meu leite num gozo pleno
Uivos retumbantes a comemorar!

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Prazer inigualável

Amarrada a uma mesa
Indefesa
Nua
Corpo a ser degustado
Cordas a imobilizar!
Calafrios te percorrem 
Ao meu admirar 
Seu rabinho a piscar
Onde carinhos circulares
Sensação inexplicável
Sentindo pulsar!
Numa proclamação
De versos ímpios e desejos escandalosos
Implora a ser penetrado
Irresistível um plug com pedra não enfiar.
Adornanda a anca
Num traseiro formoso
Cordialmente a convidar:
Me devora!
Os Moralistas diriam:
Ali é para cagar, não foder!
Tolos, nada entendem
Do prazer selvagem
Obtusos em privar 
Castradores 
Do bem querer,
Mas uma verdade é certa:
Cuidai-vos, pois, este prazer tem um limite!
Área sensível
Excitação cultive
E se bem que há algumas irrite,
Amordaçar é um silêncio prever!
E após mordidas viris
Deixando marcas insanas
Dedo na fenda como despiste
Tendo o cu pulsando
Pura dinamite
Sem esconder os instintos
O plug se vai
A vara rija se encaixa
Sem poder deter
O profano prazer
Mutuamente não se delirar ...

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Sonhando


Boca
Num batom vermelho,
Rosada
Quando dele se perder.
Bem feita 
Contornos perfeitos dos lábios
E ocupada
Com o leite a fartar
Desgustando por amar
Até a última gota sem desperdiçar!
Pele
Sedosa
À espera de um toque:
Palmadas viris
A mão estampar
Na bunda tesuda
Uma chibata a lamber
O quadril
Chicote a carne sorver
O cinto plenitude do ser!
Umbigo
Onde repousa gotas de velas 
Aquecendo 
E ao prazer convidam
A descer
Indo de encontro
Ao libido em erupção
Como lavra a incendiar
Nossas vozes gritando
Nossos corpos extasiados
E o desejo maravilhado
Recomeça inquieto
Ofegante desperto,
Imaginando minha posse ter!

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Delito delicioso!

Tendo como testemunhas
As quatro paredes
Uma cama imensa
Muda 
Que a ninguém  pode delatar 
Local ideal 
Para o delito cometer!
Tendo com réus
Um Lobo Devasso
Sua posse e fêmea
Apenas eu e você;
Sem ser muito planejado
Prazer louco e desenfreado,
Sem limites,
Em todas suas formas possíveis,
Todas as formas compatíveis.

Acoplados com a perfeição de dois módulos espaciais,
Onde qualquer erro milimétrico,
Compromete o sucesso da missão
Cavalgando
De quatro
Bem aberta a se ofertar
O cio a emudecer
Missão cumprida
Em orgasmos e prazer!

Assim os corpos se unem em fogo
O gelo repousar na pele
Derreter,
Evapora
Suor a pingar,
Corpos em chamas
Com o plug a invadir
A área sensível
A vara dura a possuir 
A fenda molhada
Os corpos se unem
Delito perfeito,
Delicioso
Na exaustão do bem querer!

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Folia erótica


Faltam palavras a proferir
Quando, sentado,
Confortável numa cadeira
Eu apenas te olho:
Kimono preto de gueixa
Com minha coleira
Abre e começa a revelar
Onde segreda lindos seios
Com bicos duros 
Unidos por prendedor com correntes
Elegantes a atrair meus olhos,
A qualquer cego libertino,
Percebendo a folia de prazer!
De forma vulcânica
O sangue como lavra ardente
Me atrai para sua face:
Envolta em uma máscara negra
Com seus olhos a brilhar...
Me contenho,
Quero que exponha a fêmea,
Aprisionada
Sem a timidez a imperar!
Quando o quimono cai,
Revela o corpo nu
Apenas de salto
Um afervoramento me domina,
Se vira e curva
Segura os tornozelos,
Revelando...
Plug com pedra cravado
Totalmente roqueado
A embelezar,
Estonteante
Ancas a me convidar:
Devora-me!

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Servir


Teus olhos cor de mel
Brilhando uma luz delicada
Senti teu desejo por mim
Desfrutei dos teus lábios
Sabor de pecado
Delicioso prazer
Devagar fui te descobrindo
Te despindo
Na maciez de tua pele
Com carícias tensas
Aos poucos fui te decifrando
Teu sexo úmido procurado
Por meu sexo duro de desejo
E assim se posta de joelhos
Boca aberta a espera
Do leite,
Em profusão
A nenhuma gota perder!
Irresistível não ceder
Ao abismo entre tuas coxas
Quente a deslizar
Minha lança dura novamente
 Enfiei e extraí :
Gemidos
E a me espremer ias mexendo
Quadris e sexo em ritmo lento
Agora lança prisioneira
O gozo pleno, veio em ondas
Senti teu grito
Pulsações intensas
Explodi em jorrar
Inundando tuas entranhas
Eu esvaído em gozo lá no fundo
Tua fenda rósea, escorrendo-te
Entre as coxas....

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Ofegante

De roupas negras
Aqui sentado à te esperar
E quando vem ao meu encontro
Numa lingerie sensual
Para meu deliciar!
Num contato
Do meu no seu corpo,
Rompe um inflamado desejo
Doce combustão
minha doce sensual visão
que não canso de admirar...
Assim ela vem ao meu encontro
Se despe lentamente,
Sem pressa,
Valorizando cada milímetro de meu olhar
E nua
Se acolhe de joelhos em mim!
Um aconchego para sentir meu corpo
E vai descendo para usar a língua em meu sapato
E tirar junto com a meia,
Beijar meus pés
Veneração da Cadela
E acariciando minhas pernas
Subir até encontrar meu pau duro.
Abrir o zíper devagar, excitar 
Usar a língua
E surpreender
Depois virar de costas, sentar ofertando o cu dizendo:
Tome posse, ele é pra seu prazer!
Lá fora o vento que assobia,
Enibe nossos sons;
Puxo seus cabelos
Uma gravata na garganta,
Um arrepio a lhe tomar,
Vindo a fluir gemidos,
Instintos selvagens a copular
E juntar-se aos murmúrios
dessa amorosa sinfonia.
E num acelerar
A gravata em seda fria
Aquece o pescoço
Se confunde com os cabelos
Um brilho intenso a nos tomar
E numa aceleração profunda
Ofegante
Quase sem respirar
O grito triunfanfe:
Prazer igual não há!

sexta-feira, 16 de abril de 2021

O ninho, a caverna

A simples lembrança dos teus dedos
Na minha pele,
Nos meus cabelos
E na minha nuca me arrepiam!
Teu cheiro me habita a alma
Que me faz ir dormir e acordar pensando em ti
Um frisson
Inquietação nos instintos
Reação no corpo são perceptíveis:
Com meus bicos duros do seio
À espera de receber
Sugadas divinas
Numa solene suplica,
Silenciosa e angustiante:
Morda!

Me abraça, vem dormir comigo
Meus sonhos imploram
Vem....
Ocupa meu corpo
Esse abrigo que te chama:
Vem sem demora!
Volta a ser minha morada, teu abrigo
Faz de mim tua caverna,
Faz o porto seguro de teu membro duro
Faz do meu corpo teu ninho
Meu corpo todo se ouriça à tua procura
Minhas entranhas seja abrigo do Lobo
Toca que abriga o prazer
A boca a sua mercê,
O corpo ao seu desejo voraz,
E assim nos satisfazer!

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...