quarta-feira, 30 de junho de 2021

Viver

Gozemos a vida
Aproveitando melhor
Do territorio inexplorado
Seria fazendo amor?
Não, mas atingindo o nirvana!
Fundamental é viver
Assumindo quem é
Com personalidade
Libertando instintos
Desprezando o falatório puritano.
Assim a vida se enche de cor
Apego a breve luz da vida,
Um amor ao viver
Com a energia de fazer
Com que a noite não tenha fim.
Durante o dia quero é estar dentro
Beijar mil vezes, mais cem;
Colher seus sabores
Orgasmos como flores
Desfrutar de todos sabores!
Depois, quando tivermos ajuntado
Talvez muitos milhares,
Vamos embaralhá-los
E perdendo-lhes a conta
Para que nenhum invejoso,
Incapaz de contar beijos tantos,
Possa apenas apreciar alegria do olhar
Perceber a mente divagar
Ser corroído pela inveja
De nada ter e muito desejar.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Desejos

Nada como a mente criativa 
De encher de desejos o coração 
Anseios
Do meu corpo junto ao seu,
Vulcão que te aquece
Braços te envolvem com firmeza,
Segurança que te faz desvanecer
Mãos a percorrer sua pele macia,
Que se arrepia!
Línguas provando nossos sabores
Nos beijos selvagens
Meus dentes em sua nuca 
Seus cabelos presos aos meus dedos   
Na sua buceta molhada
Meu membro rijo a gotejar   
Nossos corpos se entregam ao prazer!
O neófito logo iria penetrar, gozar...
Apressados e precipitados 
Nada sabem da descoberta do corpo da fêmea.
Certamente é  o momento de...
Torturar nas palmadas que aquecem o traseiro
No chicote que inflama o libido
Onde o cinto atiça!
Basta olhar que o bico dos seios saltam
A espera do prendedor
Que no frio do aço e correntes
Potencializa o desejo
Quase a implorar
Num grito mudo:
Me faça tua, me possua!
Suavemente te penetro
Bem lentamente
Deslizando avanço toco seu íntimo
Um calafrio de tesão te percorre
Você geme com uma volúpia intensa
Não se sacia com a primeira dose
Orgasmos múltiplos
Quer o pleno!
Derramo meu leite num gozo
Num acelerar intenso e frenético
Um instante a saborear o momento
Rostos iluminados
Insaciáveis e eternizando o tempo!

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Gotas

Ler corpos, olhos e sensações
Um desafio sempre presente
Para um dominador experiente.
Explorar corpos
Para a ter a chave do deleite
As pernas abrir-se
Um delicioso convite!
E num abocanhar de ostras
O membro duro e rijo
A fêmea completamente solta
A se alimentar do néctar
De inigualável sabor e valor
Para a Cadela destemida!
Decifrar diálogos corporais
Que se revelam na pele
Gotas
Orvalho a fazer molhar
Nas entranhas 
Potencializado nos seios:
Os bicos prender com pregadores
Num varal de prazer e dor
Atiçando os instintos
Fazendo molhar e pulsar a fenda!
Assim...
Virar pelo avesso, ser o reverso do poema
Acender uma vela de múltiplas cores,
Gotas a degustar a mama
Bicos que clama
Alcançar o âmago,
Meu desejo, todo prazer!
Lutando contra mim mesmo
Tento sempre deter,
Enquanto puder,
Molhado e úmido
Feito mulher.
Assim as gotas vão tomando forma
Colorindo o seio nu
Uma obra de arte
O calor que na pele lambe
É o principal encarte
Impossível o desfrute do corpo
Não se ter!

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Brat

Perfil envolto a preconceitos
Rotulada de forma vil
Pelos apressados
Incautos
Neófitos na arte de dominar
Para outros é certeza de conflito
Porque jamais ganham no grito
Insensatos
Limitados na arte de cortejar!
Brat se doa com alma
Se entrega com plenitude
Sempre será inesquecível
Inigualável
Pela intensidade e prazer!
Mas não venha com ordens sem sentido
Imposições sem convencimento
Argumentos com eco autoritário
Que a rebelião se revela
Indisciplina em cumprir ordens
Se manifesta contundente!
Nem venha com faça que estou determinando
Ouvidos de mercador que terá
Porque a fêmea brat quer ser tomada pela mente
Pela voz suave e firme
Cativa pela força da inteligência
Amarrada pelo intelecto atraente
Pensamentos criativos.
Porque somente assim
Há de oferecer
Seu corpo como brinquedo de prazer
Orgasmos sem nada deter
Gozo na plenitude do ser!

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Entrega

Não ter vergonha
De verbalizar
Fluírem palavrões,
Palavras chulas
Elogio a instigar instintos 
Reprovado por padrões. 
De não conter
As secreções quase a pingar
Odores
Sabores  
Vaginais ou anais.
As mentiras usuais
Que nos fodem sutilmente
Essas são imorais,
Indecentes
Enganadoras
Numa sociedade incrédula
A buscar e inquerindo:
Prazer seria uma fábula?
Geração de vibrador e prazer solitário?  
Ficar na imaginação
É puro engano  
Apenas contos de fadas
Virtual 
Uma matrix surreal.
Os sentidos precisam ser explorados   
No olhar do prazer
E imaginação viajar   
Onde a chapéuzinho é deliciosamente fodida
Cavalga no membro rijo
E a branca de neve devorada 
Como uma deliciosa maçã!
Uma entrega ampla
Inflamada 
Combustível armazenado 
Para a entrega
De alma e de corpos
Por admiração e paixão em ser
Pertencer
Aquele que a cativou!

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Fêmea

Ao logo do tempo
No ápice da maturidade
Surge aquela hora fugaz,
Das cores efêmeras,
Da libertação da fêmea
Seria isso uma blasfêmia?
É aquele seleto instante
Hora de rasgar a castidade,
Roçar a nudez proibida,
Do cair das máscaras.
Assim uma luta interior
Incompreensões
Comentários torpes a essência.
Anseia encontrar o macho
Quando ocorre,
Ela se volta sedenta:
Abrir seu cárcere,
O aprisionamento findou!
E, sem pudor ou temor
Se render
As carícias imaginadas
Torpes,
Obscenas
E nesse momento
Se tornam plenas!
E não me falem da tirania do corpo
De curvas perfeitas
Porque a fêmea quer a segurança
De quem a aprecie
Como um marchand
A cobiçar adquirir a Monalisa
Seduzido aos olhos
Como uma deusa grega!

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Arte Final

Não basta arrombo autoritário
Para que seja reconhecido Dom
Nem a visão machista tola
Que numa expressão se revela:
Faça que estou mandando!
Incautos
O corpo só se dobra fruto de admiração
A alma só se entrega com devoção
Paixão sem igual
Por quem a mente foi seduzida
E cativa levada ao nível excelente!
Alguns diriam que é ...
Um grande amor dos artistas,
Pelas cenas de cada prática
Mas quando sendo metódicas
Se tornam em fel da monotonia.
Assim não se enganem
A criatividade é o mais belo
Que realmente envolve a gente,
Nesse delírio de amantes
Onde o maior é silente:
Um observador que se esmera
Que se aplica a escrever com o corpo
Ler as minúcias 
Enxergar o que ninguém viu
Ouvir a sensibilidade de cada ponto
Trazendo plenitude
Ao que o corpo deseja e sente.
Assim não confunda
Uma coisa é a letra,
E outra o ato,
Quem toma uma por outra
Confunde e mente
E distorce o bdsm, que é arte final!

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Grito

Calunio seu corpo
Ao longo de gestos
Expressões
Interjeições sem medida
Porque os sons,
A palavra exata
Não há como relatar o sexo.
Liberta dos grilhões hipócritas
Dos que em riste apontam
Se escandalizariam quando
Ao ouvido
Soletrando em sussurros:
És minha puta!
Angustiosamente erótica
Sempre disposta
Ao abrir das coxas
Vulnerável seu jardim regado
Molhado
E ao penetrar - te
Engole a vara dura
Com volúpia
O rosto é oferecido a tapas,
Violência?
Puro carinho que ao nirvana já escancara! 
A reafirmar com o corpo
Com os calafrios
Os bicos dos seios endurecidos
A clamar mordidas, sugadas
Voraz,
Prendedor a ornar
Num momento inesquecível
E brota  as palavras de pura inocência:
Toma sua puta!
Gritos são impossíveis conter 
Uivos, incontroláveis
A escorrer ou jorrando 
Queimando o seu ventre!
E pode gritar  
Sem medo de errar 
Que és a minha
Adorável e deliciosa
Puta!

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Tribunal

Os apressados de plantão
Moralistas com o certo do julgar
Tribunal de condenação
Assentados os que encontraram
O prazer voraz
Selvagem
Uma forma de possuir com toda força
Saciar anseios
Desejos
Estar entregue com toda confiança
Àquele que domina!
Algumas palavras seriam de
Ultrajes
Violações verbais
Ao rosto destinado
Beijos e tapas
Violações consensuais
Nada forçadas
Humilhações plenamente consentidas!
Diriam os hipócritas sociais
Que tais coisas são delírio,
Pesadelo,
Somos nosso estranho prazer
Que suscita a dor para satisfazer
Perversão à moral que nos julga,
Preterindo à hipocrisia que nos cerca
A predileção
Peculiaridade que nos excita
Rumo ao indelével deleite!

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Vergonha despida

Tirar a roupa
Sem as algemas da vergonha
Da insegurança do corpo
Um desafio!
De joelhos,
Obstáculo maior ainda,
Sentir o caralho duro
Enchendo de prazer a boca
Deixando-me louca de tesão
Engolindo com sofreguidão...
Virar de costas
Ficar de quatro
E oferecer-me por inteiro
Pedindo sorrateira
A tua entrada no meu traseiro!
Porém prenúncio:
De palmadas viris
Chicote a lamber os quadris,
Chibata só para atiçar,
Cinto para marcar!
E assim
Pronta para ser comida
O abrir de pernas
Irresistível
O membro rijo sacaneando
Sentindo a vagina quente
Cheia de vontade
Molhada
Sensação de puta
Pronta para ser abusada
Penetrada
Tonta de tesão e dor.
Ao sentir as mãos envolventes
Gritando como uma maluca
Acordando os incrédulos
Com o prazer doidivanas,
Que provocas
Quando entro ereto
Com os uivos de enlouquecer!
Diriam que seria uma cena obscena
Ser a tua pequena
Ser a tua tarada
Sempre pronta com a vergonha despida....

segunda-feira, 7 de junho de 2021

A pausa

O que fazer entre um orgasmo e outro,
Aquela pausa que o corpo apenas silencia
Um intervalo que se abre no corpo?
As perguntas povoam a mente:
Onde estou, quando não estou no teu gozo incluído?
Sou todo exílio?
Vejo sua sede voraz
Que imperfeita forma de ser é essa?
Saudade que corta
Quando de ti apartado!
Inigualável são os sentidos
Jamais neutra forma o tocar:
Mãos a deslizar, apertar
Os seios, bunda, coxas
E o sopro da vida está na junção de bocas?
Contemplando a cama
Com cordas, chibata e chicote
Devaneios entre plugs e consolos
Olhando a cama
Alcova em ebulição
Onde sons e silêncio
Dor e prazer,
Prazer na dor,
A pausa já se revela 
Convidando com toda pompa e circunstância 
Aquele orgasmo que não vem de um boto,
Mas do calor vulcânico em ser
Do Dono
Cuidado intenso
A posse,
Honra e prazer!

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Sedução e Dor

Nada como aquecer o corpo
Com palmadas nada gentis
O cinto
Como línguas
Que arde
Encanta
Clama
Aflora de maneira insana!
Nada haverá de impedir
Que um chicote
Como de fogo
Brasa incandescente
Deslize sobre esse corpo
Induzindo à jogar esse jogo.
Indefesa por querer
Imobilizada por prazer  
Com uma mordaça a embelezar a boca
Entorpece os sentidos,
Abafa os gemidos
Até provocar o gozo!
Que poder é esse?
Sedução sem fim em sussurros
É  a sensação que sempre deixo,
Quando me abraça?
Não!
Na dor que abrasa
Ao encontro dos olhos
Arrepia a pele,
Em choques térmicos,
Rendição pacífica aos desejos psicodélicos.
O alpha, dominador e Dono
Excita e choca
Com sua ousadia,
Mais sempre mais e mais,
Entregue aos devaneios
Sentindo a mordida torpe
No corpo nu
Nada mais importa.
Abertas estão as portas,
Da dominação total
Porque ali está o Dono, macho viril
E sua posse
Cadela e fêmea de seu canil!

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Louco Desejo

Buscamos em nossos corpos
Sem meias palavras
O desejo louco,
Do macho, que logo declara:
Não sou santo!
Mas a ti abro meu manto
Para se curvar
Beijando meus pés
Minhas mãos
Meus dedos a degustar!
Não terei pressa
Para deitar meu corpo em teu leito,
Te causo espanto?
Desalento?
Para o neófito,
Cadela apressada e afoita
A superficialidade pueril.
Nudes?
Quero receber gemidos
Gritos
Mesmo distante
Meu legado em seu leito
Acelerando seu peito!
Quero em teu corpo
Fazer moradia como febre em estadia,
Lânguida, na sua pele com teus delírios
Ao deitar
Acordar
Ansiando ouvir a voz
O belo agrado matinal
No pulsante seio
Que a brisa gélida faz excitar!
Sou teu pecado
Submissa debaixo de condenação
Vive para me servir!
Aos olhos da sociedade condenável,
Não mais a mulher ternura,
Mas a puta e vadia de degustação!
Na cama a alegria
Está em ceder às vontades,
Ordens,
Condução,
E como tua melhor criatura
Cadela do Dono acatando
E se é pecado, pecai
Muito, por um prazer sem nenhuma candura!

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Submissa/Cadela

Na cama diriam que és ordinária,
Na vida requintada
Tímida às vezes
Segura de si quase sempre!
Na caverna do prazer
As palavras chulas não te intimidam:
Grita
Gemi
Delira
Quase rasga os lençóis
Pela inquietação do ventre
Que não para, só aumenta
Até a sua entrega!
Rompe com as almofadas
Do moralismo
O macio da acomodação 
E assim flui
O carnaval da paixão:
Nas máscaras libertadoras
Lingeries sedutoras
Ansiado ouvir:
Bravo, bravissimo
Bella ragazza!

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Clamor do corpo

Siga as coordenadas do teu corpo
Ele sabe as tuas necessidades,
Prementes e urgentes
Atende quando ele grita: liberdade!
Segue teu corpo
Ele sabe das suas dúvidas e anseios
Aponta os caminhos da fome, do cio, da sede,
Se curve perante o corpo sábio,
Que te domina e extrai
Das raízes mais profundas,
Prazer que emanam do gênesis!
Nossos corpos não precisam
De fadas, de demiurgos, de paraísos, de infernos
Ao corpo da mulher, nenhum príncipe é necessário:
Só um macho que acredite no sêmem apenas a seiva,
Sendo entregue a fêmea dominada!
Confia no teu corpo,
Os atalhos ao ápice segredados
Crê no corpo como uma única ponte;
Que separa o enganoso do intenso
Do baunilha que apenas mostra o primeiro ato
De um sinfonia imensa
Que não sacia ou sustenta!
E tu não fiques triste
A remoer a utopia dos contos de fadas:
Eu vou te mostrar a beleza do corpo, o átrio, o pórtico, a nave, o chão, a abóbada!
Quero que escutes o silêncio de cristal do cio saciado,
Sêmen fluindo e semeando a mais fértil luz!
Assim deixarei que monte em meu corpo,
Saindo a galope, o corpo aberto cabelos ao vento,
E nesse balé de prazer,
Sincronizado
Os corpos na exaustão saciados!

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Dominador

Um homem comum
Refinado nas palavras
Afiado no observar,
Alguns diriam sensitivo!
Com o foco em colher
Sussurros mudos de êxtase 
Que como uma flecha
Alcança a alma,
Penetrando os olhos
Vencendo muros
Invadindo segredos
Presente nos sonhos!
Um dominador
Quando Lobo
Requer intensidade
Doação por inteira,
Corpo e alma,
Oferenda de libação
Pela admiração forjada!
Assim há uma absurda confusão
Fazendo dos desejos
Mente reprovável
Serem eternizados
Segundos de êxtase?
Ingênuos
Porque o prazer é pleno
Indescritível
Um encontro total
De anseios
De braços e abraços
De lábios mudos e gemidos surdos
Calando anseios
Devaneios
Sem nada dizer,
Apenas olhando
Com olhos negros e úmidos
Tomando devagar,
Sem pressa, 
Fazendo o tempo parar
Para uivos interromper
A loucura do prazer!

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Brinquedo do Lobo

Na ditadura da beleza
O corpo é tortura atroz
Pelas críticas da forma
Loucura sem léu!
O corpo da minha posse
É meu brinquedo,
Para cuidar e zelar
Para usar e abusar
Para dar e receber prazer.
Porque quando te algemar,
Te desnudar,
Te cobrir
Com beijos selvagens,
Mordidas vorazes
Em seu olhar pipocar
Faíscas de desejos
Insanos e profanos
Nada há de nos deter!
Quero te amarrar
Sem te causar medo,
Pela confiança adquirida
Admiração construída
Devoção forjada.
Quero que seja
Meu brinquedo
Desbravando seu corpo
Com vendas em seus olhos
E te desvendando
Te fudendo na mente
Para entrega do corpo
Porque quando
Minha posse está nua
Quero ouvir
Ela dizendo,
Sem pudor:
Me possua,
Me ame sem medo
Quero ser o seu brinquedo!

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Aftercare

Depois de prazer tão selvagem,
Após o abrasar da alma,
Depois desse tesão onipotente
Que os ossos do bom senso devorou,
O Lobo não deixa só
A posse que desabrochou!
O cuidar é premente
Porque as perguntas virão
A mente triturar
Inquietantes,
Intrigantes:
Até aonde eu vou nesse delirar?
Jamais cheguei tão intensamente,
Pois a ninguém me dei 
Revelei
A fêmea tal como sou!
Agora é o aftercare...
Do carinho com as mãos a deslizar
Sobre o corpo quase dormente
Ainda na eletricidade do orgasmo
Restaurar a frequência do respirar!
Afagando em carinho e toques
Aos instintos acalmar
E a sete chaves guardar,
Segredos na memória
Momentos inesquecíveis
De rara beleza
Sem jamais se envergonhar,
Mistura de medo e paixão,
Arrependimento?
Jamais!
Os sentimentos saltam aos olhos,
As palavras saem entrecortadas,
Parece que o mundo inteiro
Vai descobrir esse pecado,
Mas com tanto afeto assim,
Com certeza seremos perdoados!

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Espelho do prazer

Numa madrugada,
As palavras ressoando,
Na voz rouca do lobo:
Seja erótica!
Uma música ao fundo
E fico a fitar minha posse
Olhando pelos olhos
Enxergando alma
Percebendo que algo
Derreteu dentro dela e ficou:
A luxúria da ótica!
Noite fria se aquece
Calor, fornalha,
Ela calça seu salto
Começa se despir
Sob as lâminas de meus olhos
Timidamente e lentamente,
Solta os cabelos,
Que se espalham
Acariciando lentamente seu corpo,
Descendo suavemente as mãos,
Que se encontra com seus seios
Onde a carne é firme,
Sinto as pernas trêmulas,
Sutiã  preto se vai,
Gosto do que vejo:
A fêmea liberta,
Puta sensual,
Tesuda a se ofertar!
Meus olhos mais fixos...
Continua descendo as mãos com suavidade,
Se encontra com sua imagem no espelho
Rubor toma o rosto:
As pessoas não se olham,
Não conhecem seu corpo,
Não se sentem com as mãos,
Não se desejam e não se tocam...
Erótica?
Talvez nos pensamentos,
Quando necessário
Só na ponta dos dedos,
Massageando a membrana
Já aquecida pela falta do ter!
Agora o que temos é a realidade....
Acariciando o seio desnudo
Ofertando: suga!
O tempo vai correndo,
O vento espalha como pétalas de rosas
A calcinha negra
E o tempo continua veloz,
Onde a fêmea nua
De salto
Se apóia na parede
Quase a gritar:
Preciso do Lobo!
Seu corpo no meu
De sentir suas mãos
A tocar aquela pele macia,
Buscando atalhos
Palavras quase inaudíveis
Arrancando gemidos,
Sentindo sua fenda molhada
Rabinho a piscar
O orgasmo se aproxima
Meu gozo não está a tardar
Com o reflexo no espelho,
Com os corpos desnudos
Mordidas pelo seu pescoço
Não sendo nenhum vampiro!
Há gemidos incontroláveis
A libertação de tabus
Incontrolável nos deter
E pegando firme pelo quadril
Socando selvagem e viril
Uivos e orgasmos povoam
O espelho do prazer!

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Seu corpo

Em dias de frio
Onde o cinza embota as cores
Que o encontro de meus instintos
Aos seus seja vulcânico!
Que seu corpo seja brasa
Fazendo o gelo derreter
Entre seus seios
Deslizando até repousar
Na fenda rosa
Lisa e cheirosa!
Que seu corpo seja a mim ofertado
Para ser inflamada
Que se consome no fogo
Da devassidão
Sem pudores
Com os odores do prazer!
Porque para isso
Um incêndio basta
Pra consumar esse jogo
Uma fogueira chega
Com a venda sobre os olhos
Liberta a ser tomada como...
Minha puta
Vagabunda que me sacia
Cadela no cio
Clamando:
Me faça sua, me possua!

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Prazer do Lobo

Numa tarde de sol fui a rodoviária esperar minha Artemys, após um longo período sem nos ver adrenalina estava nas alturas. Sua chegada, com um abraço caloroso e fogo nos olhos, assim logo seguimos para o flat, onde já estava hospedado, apenas a espera daquele momento.
A sincronia de olhares e toques, pura mágica, hipnotizando os instintos a espera do prazer. 
Quando chegamos ela me pede alguns minutos, queria se trocar e tomar um banho, aquela pequena tortura no aguardar minutos, se parecem horas intermináveis.
Então, me chama:
- Lobo, estou pronta!
Ao abrir, minha puta em cima da cama: com uma meia arrastão seu corselet em couro, lábios com seu batom vermelho,  sua máscara negra a esconder seus olhos cor de mel, calcinha minúscula, uma deliciosa visão, que não posso resistir :

- Minha Artemys está muito gostosa, um tesão! 
Ao qual timidamente responde :
- Obrigado Lobo!
Espalhados, pelo quarto estão os brinquedos de prazer dando aquele start a minha criatividade, turbilhão de idéias e pensamentos. Começo dando beijos em sua boca, selvagens,  puxando seus cabelos que a fazem delirar, paro e digo:
- Mate sua sede, suga meu caralho!
O que de imediato fica de quatro em cima da cama, já estou com o pau a mostra e abocanha, investindo muitos minutos e se deliciando na minha demora em gozar, quando lhe falo:
- Acelere minha puta e beba da minha porra!
Sem me olhar, mais indo mais fundo, quero potencializar o momento, pego uma gravata de seda que estava à mão, quando ela menos imaginava, passo pelo seu pescoço e aperto sempre que estou com meu pau quase na garganta, ela delira com o leve sufocamento, que vou ampliando até meu gozo explodir em sua boca que ela degusta até a última gota, meus uivos ecoam pelo quarto. Ela deixa meu pau limpinho e guarda dentro de minha cueca.
Pego as tiras em pano, passo pelos pés da cama da cabeceira, e a chamo:
- Agora outro momento de nos divertir!
Seus olhos se encontram com os meus a brilhar, magnetismo intenso, assim pego seu pulso e começo amarrar, a cada nó, a pulsação aumentava, então digo:
- Essa adrenalina te enlouquece minha vagabunda....
A qual ela responde :

- Amo, Lobo!
Quando a surpreendo em não amarrar os tornozelos, mas tirando cada perna da meia calça, lentamente e pegando algema em couro, coloco devagar explorando as sensações e já o arrepiar. E digo:
- Deite, quero lhe dar o spank para nosso prazer!
Nem bem termino de falar e uma palmada viril lambe sua bunda, outras vem, deixando a pele rubra e aquecida. O chicote é intenso, extraindo gemidos loucos de Cadela no cio. Dobro em muitas vezes a corda de imobilização, se transforma em brinquedo de prazer, sons suaves correm o ar e marcas fluem a cada tocar no quadril, me encho de sede e não resisto em morder de forma viril, selvagem e gemidos ainda mais intensos ecoam, quando ela, quase suplica:
- Lobo me fode!
No mais intenso desejo, primeiro torturar, esfregando a glande no grelo que está quase a pingar, combinados com palmadas ainda mais intensas, soco sem dó dentro do cu, devidamente lubrificado, um plug de silicone,  gemidos mais fortes,  não há mais controle e digo:

- Uma dupla penetração será o nosso prazer! 
Esse é o momento certo de pegar pelo quadril com força e enfiar meu pau, triunfanfe e sem dó, indo no fundo e o delírio nos toma, intensidade e velocidade,  um efeito alucinante e assim os orgasmos simultâneos fluem, meus uivos não consigo deter e há aquela intensidade de prazer!

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Nas Garras do Prazer

Quero que venhas simplesmente
com teu instinto de fêmea,
Para ficares com pensamentos loucos
A governar seus dias.
Vem somente com teu desejo e paixão,
Para nesta hora de lascívia
Se entregar
Aos meus caprichos do prazer
Sem senão!

Vem com a velocidade do tigre
Que alcança sua presa,
A imobiliza com cordas ou correntes
Mas com a maciez de um coelho,
Nas tiras de seda a te vendar
Pulsos imobilizar
Tornozelos excitar
Para deitar comigo
De quatro
Ser envolvida
Nas garras do prazer!

Enquanto as luzes do dia se vão,
Vem à  luz que atordoa a mariposa,
Explorando minha posse devagar
Com a pressa de uma preguiça.
E assim ébrio de amor,
Vem sentir o prazer do urso que lambe o mel,
Sentindo suas entranhas quentes
Colho orgasmos frescos do anoitecer
E deitado olhando pro céu
Me delicio em seu gemer!

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Venerar

No teu rosto busco
A devoção de quem serve,
Entrega de quem se submete
Estando nua aos meus pés
Assim te oferto:
Minha mão aos seus beijos
Retribuo
Com afago seus longos cabelos;
Com sua lingua os meus artelhos
Enquanto roças com seus bicos,
Minhas pernas
Mútua excitação com seus seios.
Ela sabe: sou Dono!
Eu leio em seus olhos: Sua Cadela serei!
Ali vejo minha puta
Escalando com a língua até minhas coxas
Ela se torna,
Quase hipnotizada 
Presa seduzida por meus cheiros.
Sorrindo do macio dos meus pentelhos
Contempla meu membro rijo.
Repousa os dedos na glande
Uma gota flui
Doce
Imediatamente a ser saboreada
Com a língua
De forma frenética!
O membro rijo explorado
E como sabe bem
Mais duro deixar ficar 
Para como infante, 
Mamar
Cativada pelos sabor e cheiro 
Me fazes louco!
Lucidez jamais
Lhe dou um tapa na cara 
Sabe que chegou o momento 
Quero jorrar
Não há o que esperar!
Abocanha com avidez
Sedenta a espera
Do volumoso gozo,
Sem nada desperdiçar,
Alimento precioso
A seu Lobo saciar!

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Fodástico

Quando o corpo do Lobo se une a sua posse
Lavra vulcânica 
Em ebulição passam a aquecer,
Com o ar condicionado em baixa temperatura
Vapor do prazer
Inutilmente tentar resfriar;
Braços te envolvem com firmeza
O Lobo Alpha mostrando a direção,
Mãos percorrem sua pele macia
Colhem arrepios
Sussurros;
Línguas provam nossos sabores
Nossos corpos se entregam ao prazer!
A pressa é inimiga da perfeição
Por isso tenha calma ao deixar as gotas...
De vela cobrir o bico do seio
Ensejar o desejo
Por isso saiba usar e deixar o gelo
Algumas pedras em mãos ardentes
Percorrer o grelo
Que pulsa,
Clama,
Implora
Ser degustado!
Bem suave penetro lentamente
Deslizando avanço toco seu íntimo
Um calafrio de tesão te percorre
Você geme com uma volúpia intensa
Meus uivos tardam a vir,
A loucura te toma,
Colho seus orgasmos
E celebro com palmadas
Viris
Intensas
Que me faz acelerar
Derramo meu leite num gozo pleno
Uivos retumbantes a comemorar!

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Prazer inigualável

Amarrada a uma mesa
Indefesa
Nua
Corpo a ser degustado
Cordas a imobilizar!
Calafrios te percorrem 
Ao meu admirar 
Seu rabinho a piscar
Onde carinhos circulares
Sensação inexplicável
Sentindo pulsar!
Numa proclamação
De versos ímpios e desejos escandalosos
Implora a ser penetrado
Irresistível um plug com pedra não enfiar.
Adornanda a anca
Num traseiro formoso
Cordialmente a convidar:
Me devora!
Os Moralistas diriam:
Ali é para cagar, não foder!
Tolos, nada entendem
Do prazer selvagem
Obtusos em privar 
Castradores 
Do bem querer,
Mas uma verdade é certa:
Cuidai-vos, pois, este prazer tem um limite!
Área sensível
Excitação cultive
E se bem que há algumas irrite,
Amordaçar é um silêncio prever!
E após mordidas viris
Deixando marcas insanas
Dedo na fenda como despiste
Tendo o cu pulsando
Pura dinamite
Sem esconder os instintos
O plug se vai
A vara rija se encaixa
Sem poder deter
O profano prazer
Mutuamente não se delirar ...

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Sonhando


Boca
Num batom vermelho,
Rosada
Quando dele se perder.
Bem feita 
Contornos perfeitos dos lábios
E ocupada
Com o leite a fartar
Desgustando por amar
Até a última gota sem desperdiçar!
Pele
Sedosa
À espera de um toque:
Palmadas viris
A mão estampar
Na bunda tesuda
Uma chibata a lamber
O quadril
Chicote a carne sorver
O cinto plenitude do ser!
Umbigo
Onde repousa gotas de velas 
Aquecendo 
E ao prazer convidam
A descer
Indo de encontro
Ao libido em erupção
Como lavra a incendiar
Nossas vozes gritando
Nossos corpos extasiados
E o desejo maravilhado
Recomeça inquieto
Ofegante desperto,
Imaginando minha posse ter!

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Delito delicioso!

Tendo como testemunhas
As quatro paredes
Uma cama imensa
Muda 
Que a ninguém  pode delatar 
Local ideal 
Para o delito cometer!
Tendo com réus
Um Lobo Devasso
Sua posse e fêmea
Apenas eu e você;
Sem ser muito planejado
Prazer louco e desenfreado,
Sem limites,
Em todas suas formas possíveis,
Todas as formas compatíveis.

Acoplados com a perfeição de dois módulos espaciais,
Onde qualquer erro milimétrico,
Compromete o sucesso da missão
Cavalgando
De quatro
Bem aberta a se ofertar
O cio a emudecer
Missão cumprida
Em orgasmos e prazer!

Assim os corpos se unem em fogo
O gelo repousar na pele
Derreter,
Evapora
Suor a pingar,
Corpos em chamas
Com o plug a invadir
A área sensível
A vara dura a possuir 
A fenda molhada
Os corpos se unem
Delito perfeito,
Delicioso
Na exaustão do bem querer!

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Folia erótica


Faltam palavras a proferir
Quando, sentado,
Confortável numa cadeira
Eu apenas te olho:
Kimono preto de gueixa
Com minha coleira
Abre e começa a revelar
Onde segreda lindos seios
Com bicos duros 
Unidos por prendedor com correntes
Elegantes a atrair meus olhos,
A qualquer cego libertino,
Percebendo a folia de prazer!
De forma vulcânica
O sangue como lavra ardente
Me atrai para sua face:
Envolta em uma máscara negra
Com seus olhos a brilhar...
Me contenho,
Quero que exponha a fêmea,
Aprisionada
Sem a timidez a imperar!
Quando o quimono cai,
Revela o corpo nu
Apenas de salto
Um afervoramento me domina,
Se vira e curva
Segura os tornozelos,
Revelando...
Plug com pedra cravado
Totalmente roqueado
A embelezar,
Estonteante
Ancas a me convidar:
Devora-me!

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Servir


Teus olhos cor de mel
Brilhando uma luz delicada
Senti teu desejo por mim
Desfrutei dos teus lábios
Sabor de pecado
Delicioso prazer
Devagar fui te descobrindo
Te despindo
Na maciez de tua pele
Com carícias tensas
Aos poucos fui te decifrando
Teu sexo úmido procurado
Por meu sexo duro de desejo
E assim se posta de joelhos
Boca aberta a espera
Do leite,
Em profusão
A nenhuma gota perder!
Irresistível não ceder
Ao abismo entre tuas coxas
Quente a deslizar
Minha lança dura novamente
 Enfiei e extraí :
Gemidos
E a me espremer ias mexendo
Quadris e sexo em ritmo lento
Agora lança prisioneira
O gozo pleno, veio em ondas
Senti teu grito
Pulsações intensas
Explodi em jorrar
Inundando tuas entranhas
Eu esvaído em gozo lá no fundo
Tua fenda rósea, escorrendo-te
Entre as coxas....

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Ofegante

De roupas negras
Aqui sentado à te esperar
E quando vem ao meu encontro
Numa lingerie sensual
Para meu deliciar!
Num contato
Do meu no seu corpo,
Rompe um inflamado desejo
Doce combustão
minha doce sensual visão
que não canso de admirar...
Assim ela vem ao meu encontro
Se despe lentamente,
Sem pressa,
Valorizando cada milímetro de meu olhar
E nua
Se acolhe de joelhos em mim!
Um aconchego para sentir meu corpo
E vai descendo para usar a língua em meu sapato
E tirar junto com a meia,
Beijar meus pés
Veneração da Cadela
E acariciando minhas pernas
Subir até encontrar meu pau duro.
Abrir o zíper devagar, excitar 
Usar a língua
E surpreender
Depois virar de costas, sentar ofertando o cu dizendo:
Tome posse, ele é pra seu prazer!
Lá fora o vento que assobia,
Enibe nossos sons;
Puxo seus cabelos
Uma gravata na garganta,
Um arrepio a lhe tomar,
Vindo a fluir gemidos,
Instintos selvagens a copular
E juntar-se aos murmúrios
dessa amorosa sinfonia.
E num acelerar
A gravata em seda fria
Aquece o pescoço
Se confunde com os cabelos
Um brilho intenso a nos tomar
E numa aceleração profunda
Ofegante
Quase sem respirar
O grito triunfanfe:
Prazer igual não há!

sexta-feira, 16 de abril de 2021

O ninho, a caverna

A simples lembrança dos teus dedos
Na minha pele,
Nos meus cabelos
E na minha nuca me arrepiam!
Teu cheiro me habita a alma
Que me faz ir dormir e acordar pensando em ti
Um frisson
Inquietação nos instintos
Reação no corpo são perceptíveis:
Com meus bicos duros do seio
À espera de receber
Sugadas divinas
Numa solene suplica,
Silenciosa e angustiante:
Morda!

Me abraça, vem dormir comigo
Meus sonhos imploram
Vem....
Ocupa meu corpo
Esse abrigo que te chama:
Vem sem demora!
Volta a ser minha morada, teu abrigo
Faz de mim tua caverna,
Faz o porto seguro de teu membro duro
Faz do meu corpo teu ninho
Meu corpo todo se ouriça à tua procura
Minhas entranhas seja abrigo do Lobo
Toca que abriga o prazer
A boca a sua mercê,
O corpo ao seu desejo voraz,
E assim nos satisfazer!

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Volúpia

Em desejo possuída
Com a coleira a lhe ornar,
Na posição que ao Lobo atrai
Ela se joga,
Rasga as convenções 
E se entrega!
Empina seu corpo contra os móveis 
Vencendo entremuros,
E onde se vê fera,
Ela se faz cadela,
Ferida em seu desvario.
No mais escondido recanto do seu bem-querer,
Volúpia sem igual,
Seu coração ávido
Que ela desfibra devagar
Ela aguarda o toque,
Nada nobre 
Ansiando o estalar 
Da mão espalmada
Sobre sua bunda 
Com a venda sobre os olhos,
Agonia profunda 
Separada por segundos 
Ao novo tocar
Mais forte,
Viril,
Selvagem
A delícia do rejubilar!
Com os instintos suplicantes,
Quase a implorar:
Mais forte Lobo voraz,
Anseio na minha pele
Sua mão ficar!
Assim o membro em febre
O cheiro inconfundível 
Um ímã nos corpos de amantes
Onde os hormônios 
Se encontram
Na radiação do cavalgue
Os uivos e gemidos escapam
No indo e vindo
Os lençóis oprimindo 
Na volúpia do ser!

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Harmonia


O teu cheiro me atrai:
O Lobo na floresta do prazer
Sonhando com...
Teus beijos
Onde as sensações se multiplicam
E meus sentidos afloram
A cor, o gosto, o tato, a música, o perfume
Fervilha meu ser!
Dos teus lábios
Nada de palavras 
Quero a convidar os meus 
Queimando feito vulcão 
Fazem a lavra ardente 
A espera da ebulição,
União de línguas em sede 
Que, na harpa sensual,
Tange a canção do prazer!
E o tato mais vibrante,
Nas palmadas a soar alto,
Ecoar e calar,
O sabor mais sutil,
De sua pele
Que dará  lugar a cor mais louca,
No amanhecer!
De minhas mordidas 
Marcas que carrega com honra 
Indelével prazer,
O perfume mais doido,
Odor de sexo selvagem,
Delirante,
Com o som mais provocante
De seus gemidos 
De meus uivos 
Fluindo triunfal de nossas bocas!
Não me acorde desse sonho 
Dádiva do tesão 
Que é meu mal e é meu bem, 
Onde nossos instintos apenas digam:
Amém!

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Nossos corpos


Quando os corpos se encontram
Numa sincronia 
Quase uma sinfonia,
Eles se cruzam e descruzam
Como serpentes cálidas
Se enroscam e se apertam
Atarracham num crescendo
Num desejo entonteante
Quase mortal 
E sem limite.

Desnudos nossos corpos 
Anseiam o oásis 
Dos gemidos delirantes
Das  percussões arrítmicas
Batimentos cardíacos descontrolados 
Respirações ofegantes
Empastadas em suor
Antevendo o êxtase
E ao torpor.

Não há palavras 
Ou discurso,
Eloquência,
Convencimento 
Porque corpos cativos 
Se rendem ao erótico
Não resiste à mudez
Da nudez tumultuosamente
Sinfônica
No arrebatador prazer 
Onde só cabe a expressão:
Bravo! - um aplauso a liberdade do foder.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

A Cortesã

Quero conhecer a Cortesã.
Aquela que fica aprisionada
Numa área segredada
A fornecedora de prazer
Para a sociedade eles são vis
Quem o desfruta,
Nada poeris.
Onde o ar é vidro ardendo
E labaredas vulcânicas torram
O âmago do ser
Assim eu te incentivo:
Eu quero ver a Cortesã 
Quero da Cortesã degustar
Sorver
Ela se arreganha pra minha boca
De longe sinto seu odor
Na mata do cabelo
Se abre toda, chupante
Boca de mina amanteigada
Cortesã quente, inflamante!
É preciso crescer esta noite
Evoluir sem parar
De crescer e querer
A Cortesã que não sabe
O gosto do desejo do Dono
O gosto da veneração
Que nem imagina o quanto
O macho deseja usar
E querendo a sua Cortesã
Para dela abusar!

segunda-feira, 5 de abril de 2021

A tua mercê!


Entre quatro paredes
Nua
Imobilizada
De quatro a tua mercê
Sem ver porque os olhos se vão
Com a mágica da venda
Aos ouvidos
Caluniaste
Com termos chulos
Explorando com suas mãos quentes
E com gestos sem medida
Sussurra ao meu ouvido
Suavemente soletrada:
Minha P U T A!

Assim numa rota de prazer
Minha língua percorre
Ultrapasso fronteiras
Onde o conservadorismo se foi
O pudor é vão
Quero degustar de suas entranhas
De sua buceta lisinha,
Ar de misteriosa
E como é bela,
Tal como o alfabeto grego:
Sendo o alfa-e-ômega dos meus segredos,
O delta ardente sob os meus dedos
No beta a minha língua
É lambida do fogo
Assim, respiro fundo
Assim te convido :
Se joga, o deleite é nosso!

quarta-feira, 31 de março de 2021

A luz de velas


Gosto de tirar a roupa,
Numa penumbra
E ser obscena
Ser a tua pequena
Ser a tua tarada
Sempre pronta para tirar a roupa...
Ficar a sua mercê
Olhando para brinquedos expostos
Deixando-me louca de tesão
Enquanto vou sendo beijada com sofreguidão...

Nua,
Com minha harnnes
Virar-me de costas
E oferecer-me por inteiro
E me sentir sua puta
Pronta para ser abusada
Penetrada, amada
Pedindo sorrateira
A tua entrada como bom hospedeiro.

De forma inesperada
Sinto o calor da chama de uma vela
Que acelera minha alma
A cada gota,
Tonta de tesão
E me sentir lambuzada
Calor e cores me tomam
Inteiramente desejada
A espera em ser devorada...

segunda-feira, 29 de março de 2021

Os Sentidos

O olho enxerga o que quer
Também obrigado ao que não
Ouvido ouve o que deseja
O que não, basta um fone de ouvidos
Assim perde a conexão
Os odores permeiam as ruas
Alguns bons, outros não
Mas no tato temos a maior explosão
Quando sente o membro rijo
Pulsando forte como um coração
Ou aquela membrana cheia de intensidade
Ao passear da língua, plena combustão
Assim trepar é o melhor remédio pro tesão
Os puritanos vão me presentear um terço
É muita penitência pra masturbação
Será que mereço punição?
Assim se não consegue fazer sexo
Vê televisão, ou perdido na Netflix
Uma doce amarga diversão
Gozo não significa ejaculação
Apenas os entendidos saberão
Na deliciosa lubrificação
Desvendando partes proibidas
Que os instintos afloram
Numa deliciosa conjunção
O tato mais experiente é a palma da mão
Assim...
O olho enxerga o que deseja e o que não
Ouvido ouve o que deseja e o que não
Depois de ejacular espera por outra ereção
O ânus precisa de mais lubrificação
Por mais que se reprima
Nunca seca a secreção
O corpo não é templo, casa nem prisão
Uns fazem amor outros transam
Uns comem outros dão
Por graça por esporte ou tara, amor ou não
Velocidade se controla com respiração
Para o climax da excitação
O membro rijo se aprofunda mais
Vencendo limites conforme a posição
Os sentidos, bem explorados
Saciam a alma e o coração!!!

sexta-feira, 26 de março de 2021

Tato


Esquente minha pele
Com suas mãos
A percorrer meu rosto
Deixando rubro
Pelo carinho vil
O batom borrado
Desejo que ferve
O corpo estremece!
Assim suas mãos descem
Bicos duros quase a suplicar:
Aperta!
Torce!
Não dá mais para aguentar
Minhas roupas se vão
Orgasmos em profusão!
E insaciável,
Suas mãos descem
Devagarinho
Até a ante sala da fenda 
Palmadas sutis,
Intensas 
E a molhar 
Seus dedos a penetrar
Gemidos em profusão 
E suplico:
Enfia!
E dentro, nada além:
Delírios!
O cheiro inebria
Perco o prumo
Estrelas a brilhar 
Mesmo com a luz apagada 
Sou iluminada 
Por um doce prazer!

quarta-feira, 24 de março de 2021

Spank

Só quero sentir o peso 
De sua ira de prazer 
Sobre meu corpo desnudo 
Que clama:
Spank, não me negue, meu Dono!
Só quero sentir arder na pele 
Sob o golpe de seu chicote 
E ali esquecer todas as imperfeições 
Que em mim habita,
O cinto a lamber minhas curvas,
A palmatória 
Ao júbilo da pele aquecida
Porque palmadas viris não me bastam! 
Me faça esquecer, 
Toda decência e recato
Porque anseio é estar aos seus pés,
A beijar, 
Reverenciar 
Entregue como sua Cadela!
Porque aos seus pés sou perfeita e única 
Sob eles eu sou poderosa:
A sua fêmea,
Posse,
Submissa,
Tua mulher!
A espera de que me tome 
Penetre em minha minha caverna misteriosa 
Sua vara rígida 
De forma viril,
Selvagem
Num calor flamejante 
Desfrutando do meu cio
Num acasalamento 
Libertino, 
Devasso
A espera da explosão 
De jatos quentes 
Inflamáveis 
Saciedade sem igual!

segunda-feira, 22 de março de 2021

Envoltos


Envoltos pelo sons da chuva
Raios e trovões a ecoar 
Luz e som
Cenário angustiante 
Os amantes se olham
Indescobertos....
Envoltos por incertezas e temores
Os amantes se tocam
Cautelosamente,
Recato limitado
Curvas e contornos revelados 
Instintos se conhecendo....
Envoltos por olhos ardentes
Como amantes
Se desejam,
Cobiçam!
Misteriosamente...
Envoltos nos lençóis
No quarto fechado,
Não sobram risos
Envoltos em sedução
Espaço para criatividade
Doce excitação
Antevendo ....
As palavras sussurram delicadamente
Prazeres inconfessáveis e não ditos
Mãos espalmadas no toque viril
Desafiando a reprimenda gentil...
Pernas, ora trançadas ora retesadas
Querendo quebrar todos os limites
Bocas em beijos, em cada milímetro
Engolindo toda a possível resistência
Mordidas que no amanhã
Mostrará sua cor
Marcas de honra
Delicioso sabor....
Assim, entre lençóis,
Os amantes se esquecem
Eternamente do tempo ...

sexta-feira, 19 de março de 2021

Delírio


Nua, arrepios a percorrer
Não cabe moralismo 
Na minha a sua boca se une
E no frenesi carnal,
Com os olhos 
Estava a clamar:
– Lobo me toma, por favor!

Na inconsciência do desejo
Tosca e quase bruta
As línguas obedeciam,
E seu corpo reagia 
E seus seios, 
Com os bicos tão rígidos
Sem temer mordia,
Fazendo-a arrepiar.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Enloquecedor frenesi!- e a pego a gozar! 

No suas costas
Pousei a minha boca,
Irresistível conter,
Mordidas viris,
Intensas 
E com elas,
As marcas fatais
Seu corpo se contorce 
Quase clamando 
– Eu quero mais! 

Moralistas, perdoai!
Ao seu corpo aceitei 
Ao convite profano 
Seguindo na latitude 
Rumo a sua nádega 
Na longitude 
Indo ao encontro da fenda umidecida 
A espera de ser violada 
Deflorada
Pelo membro rijo
De forma algoz!

quarta-feira, 17 de março de 2021

Fetiche

Fetiches?
Quem não os tem?
Em especial do leite
Quente
Grosso
Quase pastoso delicioso
Fácil de espalhar
Irresistível se lambuzar!
Não são litros,
Mas parecem pequenas porções
De chocolate branco derretidos
Quentes escaldantes
Despejados sendo
Em maravilhosos corpos humanos
Voraz
Insaciável
Compulsiva
Com doces?
Nem sempre!....

segunda-feira, 15 de março de 2021

Submeter-me !


Não é sobre fazer sexo,
É sobre a plenitude do prazer,
Fecho os olhos
E  penso em meu Dono, 
No nosso encontro:
Ah! que fome da sua posse!
Alma estremeceu,
Corpo tinha sede
A pele queimava 
Me esqueci  do tempo....
Brigas? 
Só quando as línguas se entrelaçaram
E os corpos se abraçaram
Num vai e vem 
Que me levou ao céu. 
E assim excitou-me
Abriu meu apetite
Me fez salivar 
E cá estou, 
Ainda entorpecida pelo prazer 
Delirei,
Fiquei tesa,
Pervertida 
Me contorci, pelas delícias 
E malícias, 
Insaciáveis que em mim provocou,
Me deixou exposta às suas vontades, 
E ficou difícil de saber
Onde começava o macho
E terminava a fêmea!
Suor, 
Gemidos
Grunidos misturados  
Exalando um cheiro de sexo,
Cheiro que ficou impreguinado
Em mim, dentro da minha mente
A solapar meu coração,
Deixando uma doce lembrança: Do quão bom, é ser sua. 

Contribuição da submissa Athena. 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Voracidade!

Ao seu olhar tudo se transforma
Surpreende minha mente 
Acelera a pulsação 
E assim 
Minhas roupas se vão
E me pego nua
Em meio à multidão! 
Minhas respostas se evaporam
Surpreendente e inesperado
Me emudece
Meu tesão aumenta e não entendo
Apenas umidece
Minha mente sempre me trás a ti
Como um ímã
Com voracidade
Fujo e me escondo,
Mas me alegraria
Com seu beijo em minha face,
Não resistiria oferecer a boca 
Aí sim a maçã das faces rubras
De prefefencia toda manhã!
Meus olhos me imaginam no dele
Minha inspiração se amplia
Meu coração se abre
Numa confiança que ele merece
Assim nessa voracidade me entrego
A desejos insanos
Prazeres humanos
Até pueris
Mundanos
Mas que ardem e me encantam
Porque esse prazer
De Dono com a Posse 
Só ele merece ter!

segunda-feira, 8 de março de 2021

Prazer com Êxtase

Alguns desejam o prazer
Outros ambicionam o êxtase
Alcançar ambos para alguns é:
Irreal,
Ilusório,
Realmente surreal.
O prazer se faz em êxtase:
Quando o meu corpo, feito água,
Descobre todos os caminhos do seu.
E deixa-se ficar 
Se aninhar
Onde você mergulha em mim.
Prazer com êxtase é inesquecível
Flashes constantes
De beijos arrebatadores
Erupção vulcânica
Viciante sensação
O corpo denuncia mordidas
Marcas deploráveis?
Que nada, cenário de algo
Selvagem,
Inimaginável
Faz o corpo ferver.
Prazer com êxtase produz viço
De querer de novo
Ainda mais
Instintos à flor da pele
Para que numa sincronia
Gozo e orgasmos
Uivos e gemidos
Nos calem
Num êxtase de prazer!

sexta-feira, 5 de março de 2021

Quero o macho


Quero o macho
que toque minha alma,
Que entre pelos meus olhos
Queimando meu ser 
e invada meus sonhos.
Quero que me possua inteira,
Corpo e alma,
fazendo dos meus desejos
Breves segundos de êxtase,
Eternizados 
o prazer do encontro total.
Quero sentir seus braços 
envolvendo meu abraço,
seus lábios mudos
calando o meu silêncio
sem precisar nada dizer...
apenas me olhando
com olhos negros e úmidos
e me tomando devagar,
como o mar avança na praia,
como eu sei que tem que ser
e sei que um dia será.
Quero o macho
Que colhe meu êxtase 
Como flores no jardim
Que observa meu corpo
Para os atalhos 
No deleite 
Ápice do viver!

quarta-feira, 3 de março de 2021

Sem resistir


Ao toque 
A procura de suas mãos
Busca sem pudor 
A consumação da loucura
Transformando nós dois, uno.
Nada foi comum
Tudo foi vital
Selvagem, porque não?
Fora da normalidade morta social
Iníquo deleite contido no ato.
Inevitável foi o tato
 e meus seios foram teus
Sua boca me fazendo delirar
Sentindo sua gula:
Língua nas entranhas
Colhendo meu orvalho
Delicioso contorcer 
Gemidos a te oferecer! 
Vendada seria uma entrega as cegas
Mas como é doce o tatear-me 
Sem falsear 
Conduzida pra sentir-te pleno
Pulsando dentro de mim
A seu leite jorrar!

segunda-feira, 1 de março de 2021

Doce Pecado

Sonho em contemplar seu gozo
Quase angelical,
Celestial,
Sublime,
isso a torna perigosa!
Na sedução, atraindo meus olhos 
Maquinando a perversão
Magnetismo sem igual,
Uma doce  tortura cruel
A espera do momento de ebulição!
Para alguns um crime
Ao qual minha pena
Serão seus gemidos 
Termos chulos fluírem,
Livre de culpa 
Que deixará sua pele rubra
Rosto corado
Sem marcar seu corpo
Porém deixá-lo exposto
A jatos dourados
Quase cor de mel,
Motivador e inspiração a degustar
Sua fenda rosa 
É inútil resistir aos dedos 
Um néctar a destilar!
Assim numa harmonia
Num ritmo perfeito
Cadência ou acelerar?
Desfrutando desse doce pecado.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

O prazer restaurado


Numa conversa com minha posse, ela revelou um trauma: anal é  meu pavor e horror!
Ouvi pacientemente o relato da decepção de anos, dilacerando a alma e rotulando um prazer como pagão, para uma sociedade preconceituosa, preço por ter arriscado com um neófito, tendo  sempre lançado a seu rosto: és fria, incapaz em dar tal magnífico gozo!
As lágrimas rolavam de seu rosto, a tristeza se apoderou num piscar de olhos, quando a surpreendi dizendo:
- Estão  todos errados, faremos e desfrutarem dessa plenitude em nosso viver! 
Imediatamente ela perguntou:
- Seria eu capaz? 
A qual respondi:
- Claro e será um marco! 
No dia marcado, após alguns meses a motivando, disse que deveria me encontrar na rodoviária em São Paulo, com uma veste estilo secretária. Cheguei  de vôo,  esperei ela me dizer que tinha chegado, orientei a que tomasse um café e a minha espera ficasse, numa doce tortura,  excitante espera.
Levei quase uma hora para chegar, ao me ver seu rosto iluminou: saia preta justa, camisa branca, cabelos compridos numa trança e salto alto - um charme!
Quando me aproximei  ela se ergueu e sem esperar beijei sua boca com tesão escandalizador,  minhas mãos percorriam suas tranças e repousam na nádega tesa, quando falei:
- Muito chamosa minha Chloé!
Ela sorriu, timidamente olhando ao redor os julgadores de plantão e me segredou:
- Me sinto uma puta de rua meu Dono! 
Ao qual a corrigi:
- A minha deliciosa  e desejável puta!
Levando-a relaxar com um tímido sorrir.
Tomei meu café,  ela concluiu o dela,  brincamos e assim sorrisos voltaram a estampar o rosto dela, fazendo por segundos que esquecesse do propósito daquele dia.
Ao terminar, paguei,  peguei pela cintura e descemos junto a rua, ela na expectativa de apanhar um veículo de aplicativo ou seu carro no estacionamento, porém atravessamos a rua e deparei num bar, ao qual socilitei um quarto para poder a minha parceira descansar e fui atendido, onde ela não parecia acreditar.
De posse da chave, num longo corredor porque pedi o quarto de fundo, fui acariciando seu corpo, sempre à minha frente para ninguém perceber. Pelo corredor já se ouvia gemidos,  delírios de prazer, num ambiente quase tosco, sentia a pulsação frenética, excitação nas alturas!
Abri e entramos, ela imóvel, parecia petrificada pelos sonhos que ultrapassavam as paredes que pareciam ser de papel, olhava para o chão, estava sem saber o que fazer, sem entender as reações de seu corpo porque seu bicos dos seios denunciavam a excitação, quando lhe disse:
- Hoje será a minha puta para saciar meu prazer! 
Assim comecei a despi-la, entre beijos insanos, mordidas pontuais fazendo revelar os atalhos ao prazer, ela já na ofegante ânsia duma explosão orgásmica. Assim mando que se apóie na parede e palmadas lhe percorrem a bunda, quadril, deixando estampada, quando lhe revelo:
- Aqui quero que seja você, livre de amarras, assim grite e pode gemer, eles vão se confundir com os demais.
Isso a levou ficar rubra nas faces, um arrepio lhe percorrer o corpo quase imediato a cada desencalhar de cada parte de seu corpo,  sendo libertador, até ficar apenas de meia calça preta e salto alto. O corpo teso e o calor abrasando sua alma. Lambo o suor, uma gota que percorre os seios que banha e escorre de cada poro aberto, liberto ao prazer.
Puxo os cabelos enraivecido. Reteso a musculatura em ereção. Ela imagina ser ali possuída e em libação, porém a conduzo a cama, de quatro, encosto o membro rijo, totalmente molhado na fenda deliciosa dela que jorrava, enfio lentamente, colhendo gemidos intensos de seus lábios. Ela rebola, querendo acelerar meu gozo, porém enfio meu dedo devidamente lubrificado em seu ânus e a cada piscada cedendo ao incentivo de ir mais, ir além.  Ela não consegue conter seus orgasmos  em ondas e diz:
- Posso explodir meu Dono, não consigo mais segurar...
E imediatamente respondo:
- Quero ouvir seus gemidos de prazer minha Chloé!
Sem quase terminar de falar ela delira e seu corpo treme de tanto prazer, apenas contemplo aquele momento ímpar, onde ao terminar o frenético,  ela declara: 
- Assim meu Dono me mata!
Ao qual respondi :
- Estamos apenas começando!
Quando para sua surpresa,  aproveitando sua excitação profunda, coloquei meu membro rijo na entrada de seu ânus e enfiei devagar, esperando ser recebido, pregas a convidar a ir além, quando parei.
Chloé delirava entre declarações de: enfia, tome posse que é seu!
E no acelerar  lentamente o prazer se tomou de mim, onde disse:
- Vou delirar e libertar o uivo do Lobo!
Assim entre termos chulos de ambos, os instintos se apoderaram de ambos e macho com sua fêmea copularam de forma anal, onde meus uivos ecoavam pelo quarto e certamente corredor em plena combinação com os gemidos de prazer dela.
Ao terminar eu olho para ela, semblante meio constrangido  e digo:
- Foi delicioso minha Chloé!
E ela responde:
- Nunca pensei que pudesse ser tão maravilhoso, obrigado por ter esse prazer restaurado!
A acolhi num abraço, afaguei seu corpo, um banho rápido  e saímos para celebrar a vida de uma outra maneira rumo ao destino de nosso fim de semana!

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...