segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
Cortejar
Em bdsm observar
Seduzir
Cativar
Dominar
é fundamental
faça os gestos certos,
Ter atenção dos instintos
dos desejos sem teto
o destino vai ser teu aliado,
Na caçada da floresta do prazer
na expectativa da fêmea
No cio e sedenta
ouço uma voz dizendo:
Venha ao meu encontro!
Na arte de cortejar
baú do passado
Observando a mente
adentrando ao cárcere quente
odor dos delírios
Desejo urgente
Para saciar
anseios e sonhos emergentes!
Não faço artificial
Premeditado
Jargões
Clichê
Revela quem é:
o ser livre
Liberto
Para te propor tamanho pecado
Libertário
ouvido surdo ao mundo
nenhum pudor
moralismo
saciar apenas o que é preciso
o que bate forte em teu peito
pra fazer tudo de qualquer jeito
Expectativa avassaladora
ansiando a entrega
Até o ar faltar!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
Jardim dos Prazeres
Para alguns o prazer
controlado
privação para potencializar
Ninguém sabe quando
nem esse dadivoso dia há de chegar.
Quero é a loucura
Diriam até insana
De caçar orgasmos múltiplos
Intensos
Simultâneos
Plenos
Inigualaveis
Inesquecíveis!
Não seriam pelo vibrador
bom estimulador
Aquecendo
no calor da excitação
Nem pelo dedos
a penetrar
com a fenda rosa molhada
Torturada em palmadas
a verter o néctar
Tentação a língua passear
sentindo o grelo duro
Já revelando
A doce hora se aproximar!
No jardim do prazer
Quero colher orgasmos como flores
lindas cores
Aromas diversos
Únicos
Em intensidade profusa
Aguda
Eletricidade
Erupção incontrolável
Gemidos sem deter
Gritos
Ecoando
Envergonhando quem ouve
E não consegue ter!
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Corpos
Ao massagear o teu corpo
De forma terna
Como se te prestasse um tributo
Exalando
Tesão e paixão.
As minhas mãos,
Deslizando sobre a pele
como que num ritual,
Sentindo os sulcos
de mordidas insanas
Cinto que lanha
assanhado
pela chibata que marca
A percorrer de leste a oeste
em seu corpo nu
Deliciosa visão!
Quero extrair a chama vulcânica
labaredas da combustão
Hormônios nas alturas
fragrância viciante
Pele arrepiada
Convidando
a cheirá-la por inteiro,
No ardor delinenado com a língua
corpos sentenciados
A esse delicioso pecado
devorando o âmago da fêmea.
E ao beijá-la
puxando os cabelos
despudoradamente
pescoço desgustando
A espera do encontro de lábios!
Sorver o suor ensandecido
de teus poros
gotejando sobre o meu
lençol a molhar
corpos unidos,
Dançando ao som de teus gemidos
e sussurros,
uivos
e até gritos
A dança terna e alucinante
Desfrutando do Nirvana
Delicioso inflamar!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
Devaneios da Fêmea
A música suave
quase um sussurro
hipnotizando
O corpo obedece o ritmo,
olhos vendados,
nesse momento o mundo
já não existe
Há deliciosa entrega
No ritmo que toca
O macho se manifesta mãos a dedilhar a pele
Sem limites
Fêmea a estremecer!
Seu cheiro de macho
me embriaga
Seus lábios
língua a passear
queimam como fogo
ofereço o pescoço
O sangue ferve
a espera do morder!
O desejo tomando
efervescente
Cordas que me prendem
à cama, alcova
o tesão vibra e pulsa
Delira
nesta balada devassa
Sem pressa
Unhas a percorrer o corpo
Gemidos baixinho
mordaça dispensada
quero ouvir seus gritos....
O sexo molhado,
pulsando, escorrendo
e tudo se mistura,
cheiro, toque, ritmo, fluído
não há como controlar
Imploro:
Me faça sua!
E como no cio
Sentindo o cheiro da fêmea
Convidando
E sem demora o faz
Devorando
Selvagem
Viril
Do seu jeito,
do modo como lhe agrada,
puxando os cabelos
Penetrando firme
como lhe dá prazer!
Corpos suados,
fêmea dolorida
marcada e exausta.
Nos lábios
aquele sorriso meio bobo
que só o Dono é capaz
Aquele afago
que me faz suspirar
Aquele "boa menina"
que me faz loucamente
viajar
Ao Nirvana
Expectativa sem igual
em mais vez me entregar!
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Pudor
Em bdsm não tenha vergonha
Grilhões a serem quebrados
anseie liberdade
Como libertinos
Libertários
A receber palavrões,
Palavras chulas
Linguagem que desabona
Um desafio a mente
E aos ouvidos
Adestrando a excitação
ao ouvir:
Minha puta,
seria um acorde
Minha vadia,
um elogio
Minha vagabunda,
um aplauso
Minha piranha,
afagos sinfônicos
Labaredas a inflamar
Pra produzir
e sentir secreções
vaginais ou anais?
O delírio da fêmea logo revela
Sem hipocrisia
As mentiras usuais
Castradoras:
Não devo
Não posso
O que vão pensar de mim?
Inquirição que nos fodem
sutilmente
gaiolas invisíveis
essas sim são imorais,
indecentes.
Na liberdade da alcova
Os instintos se liberam
Sonhos reverberam
Prazer inquestionável
Sem pudor
Apenas a fragrância dos hormônios
Na atração
Sedução
Do Dono e sua posse!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
Máscara
Ficar nua,
sem máscaras
Sejam sociais ou do viver
podam todo nosso ser.
Remover as máscaras
Libertação da hipocrisia
demonstrando quem de fato é
Pela janela da vida
Ver o brilho do sol
Num amanhecer com fulgor
Ou num entardecer!
Máscara bem usada
Janela pro fetiche
Numa lingerie
a seduzir
de pé,
Olhar de fêmea no cio
Cabelo solto às costas,
Prevendo momento
Na alcova perfumada e quente!
Uma belo par de algemas
Entre os dentes da fêmea
frio metal em contraste
Com o vulcão
Explosão cardíaca
Máscara a esconder
maçãs da face avermelhadas!
Os corpos em chamas
Embaçado os vidros
Cristais dos lustres inflama
Deslizando pelo lençóis
A clamar de forma silente:
Me toma!
Assim as máscaras se vão
Ondas revoltas
Profusão de luz
Os corpos se acham
Orgasmo e gozo
Feixes
De eletricidade imensa.
Depois, tremendo,
como a arfar, desliza
No sofá
desenrola-se, e, mais leve,
Como uma vaga preguiçosa e lenta,
Vem lhe beijar a boca
Sobe... cinge-lhe a coxa longamente
Desce até a virilha
numa volta sensual
Onde os atalhos do prazer descreve
Mordidas
cintada e chibata
abranger todo o quadril
prossegue.
Lambe-lhe o ventre,
abraça-lhe a cintura
Amarrada à cama
a fêmea indefesa
Sugando os seios
Passear com a língua
tentação aos chupoes
duros e empinados os bicos
Mordiscar
impossível conter!
Corre-lhe a espada dura
a penetrar a fenda molhada
Se perdendo na noite escura
Na luz do maior prazer
Sem máscaras
Para depois voltar a ter!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
Seguro, Saudável e Consensual
Nascemos predestinados
a plenitude
Realizações dos instintos
inerentes
prementes à natureza humana.
Ser o macho alpha viril
E da fêmea
Rotulada
de ser uma perdida
E quero me perder!
Tais emoções
Sensações
Que de pensar a carne estremece
sem reservas
quando te pego
Virando e revirando
Bolha num mundo perdido
que desejamos eternizar!
Com a plena certeza
De nos ter encontrado
muito mais que corpos doados
errantes na busca
Tendo a ousadia em romper
com máscaras
Implodir a gaiola
Grilhões que cerceia
Poda
Quase escraviza
Numa castidade postiça!
Quero é ter e sentir
Liberdade
Infinitamente mais,
Devassidão inata.
Lutamos muito
Para desacorrentar
Encontrar
o meretrício santificado
E purificado
Delícia consensual
privacidade intocável
Sanidade plena
segurança sem igual!
Poder encontrar
A essência
elo perdido
A dita ausência de castidade,
Seguro
Saudável
Consensual
com a pureza da sinceridade
em ser quem somos
Libertação
De um sentimento cativo,
autenticação do DNA
Que vivenciamos
Não certo prazer
e sim aquele que é inesquecível
Sem igual!
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
Mãos numa erupção
Navegando livre em suas curvas
Minhas mãos seguem a bússola
dos instintos
que faz arrepiar
Mãos quentes
pegada firme
Sem saber por onde começar
Vou com tudo nesse frisson!
Em seus delírios sei que imagina
Ai, ai, ai, ai de mim
Porque seu vestido já se foi
Sua lingerie
Fazendo uma erupção
de sensações e desejos
Deitada a me convidar
vou com tudo ali.
Meus dedos em sua boca
a minha boca na sua boca
asas pra imaginação:
Minhas mãos a tocar
Como uma porcelana chinesa
inigualável valor
Seu cheiro a se confundir ao meu
Sentindo o bico já rijo
Entre meus dedos
um suspiro a denunciar
gemidos a confirmar
Que os seios a se libertar!
Tiro a sua roupa com a minha boca
sua lingerie nas minhas mãos
Suas pernas e desejos
me entrelaçam
Prazer em suaves teias
Seios, beijos,
Clamor do corpo
Obra de arte viva
no jardim do prazer
parque de diversão para ambos,
conectar-nos!
Meus dedos aquecendo sua fenda
minha boca degustando de seu néctar
Outros dedos passeando
em seu botão
Um plug com pedra
Admirável inspiração!
No dedilhar sobre sua pele
Precipitando energia
Mãos numa erupção
Asas pra imaginação
Agora você está em minhas mãos...
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
Striper
Na sociedade moralista
Castradora e retrógrada
só de uma mulher
Mostrar o joelho
Decotes
Fendas
É um apelo!
Os termos chulos povoam a mente
Aprisionam
Escravizam
Podam
E quando a fêmea tira a saia
Que seja na praia
No calor premente
Cenas povoam a mente!
Hipócritas
Os olhos acompanham
Corpos esculturais
Torneados ou não
Comentários são ditos
os mais despudorados
Um o discurso cítrico
Quando na mente de alguns
O pedido é:
Sobe mais
Topless
Mostra ou faz imaginar
Cenas infernais!
O doce
não se vê pelas ruas
Mas na cumplicidade
Observando quase nua
Em transparência
Cores vivas
Sexy
Vadia
Num strip-tease
De fôlego faltar!
E logo,
Striper e seu Dono
Fêmea e seu macho,
Cativos
Pupila dilata
de audácia em audácia,
De cada parte desvencilhar-se!
A natureza ganhando terreno
Os instintos apoderados
Não se sabendo mais
Onde as mãos cobrem
Até onde um corpo branco
Pode ficar moreno.
O granfinale
Da nudez mostrar
Excitantes
Excitados
Tal graça é imerecida,
Mas dai-me ainda
Outros anos de vida
Para de muito ainda desfrutar!
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
Instintos
Não se guie por intuição
Podem te enganar
Pelos instintos
Sempre me deixarei levar
Porque o resultado
Sempre numa deliciosa
Caliente sessão
Me faz parar!
Quando meus olhos
Repousam sobre os seus
Já te vejo como minha fêmea
Ciosa em me servir
Sedento em te ter
é o que manda meus instinto
o macho
a dominar a posse
fazendo o sangue ferver
A pupila dilatar!
Aos olhos da razão esta idéia
Pode ser esquisita
para muitos mal vista
mas o que importa é o que é...
Por isso meus dentes
Num frenesi a ter sua pele
Com mordidas intensas
Correntes percorrem seu corpo
o frio do metal
apavorando
excitando
Néctar da fenda a jorrar!
Liberta nesse aprisionamento
imobilizada nos movimentos
em convulsão
ebulição fervente
Nos instintos somente a espera
de acasalar
Fazendo do inverno, verão
do outono, primavera a florir
Orgasmos múltiplos
indecentes
Insanos
Possuindo pela frente
Ou por trás,
Na fenda molhada
Ou no botão a piscar
convidando:
Tome o que é seu!
Impossível não delirar.....
Poderiam alguns dizer
que é paixão do inferno,
mas são sensações divinas
loucuras da mente!
sexta-feira, 26 de novembro de 2021
Cio
Frenesi
delirante
ofegante
cortorcer
sem controle
na ânsia duma explosão
nitroglicerina
fodástica
orgásmica.
O pós pode doer
marcas a florescer
Quanta sede em ter
minha posse
em minhas mãos,
numa sessão
de pernas abertas
o calor abrasando
adrenalina
descarga elétrica
descomunal prazer!
Lembranças e delírios
Orgasmos
gritos e gemidos
Uivos ecoando
grunidos
O suor a lamber os corpos
e escorre
por entre as pernas
preciosidade
líquido em profusão
de cada poro aberto
de louca paixão!
Puxo os cabelos
enraivecido
cena de libertinos
liberdade
devaneios
Impossível não contrair a musculatura
em inesperada ereção
Prestes a erupção.
Rebolando pelo chão
ou num colchão
não há como reter
esguichos
orgasmos em sequência
descomunal
irreal
possível deter?
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
Prazer
O meu prazer é surreal
Tem um jeito nada convencional
E como num tango
tirando o fôlego
Delírio total!
Basta os olhos se cruzarem
que já te deixa louca
E nem precisa beijar a boca
Basta tocar
Fixar na janela da alma
Que a pele inteira
arrepia
atiça
revolvendo labaredas
Num vulcão a entrar erupção!
Diriam que nossa conexão
Teria foco obsceno
Mas quando os lábios se tocam
As línguas serpentiadas
Até alma se sente beijada!
O meu prazer
Diriam que é devasso
roubando os sentidos
Viola a fenda rosa
Ou entre a nádega, proibido?
Com tantos segredos indecentes
Nada como adentrar ao âmago
Um tremor dominar
Sejam os dedos
a vara rígida
Um plug com pedra ou cauda
brincar sem parar
E o corpo ri
Esperando aquela espetada viril
Pregas se abrindo
Delito divinal!
Nada de poupar os dentes
cravando pelas costas
De deixar louco os instintos
O pescoço ser oferecido
Vampiro numa dieta perfeita:
Roçando os dentes na nuca
Sem machucar ou marcar
Deixar na mente a cena
do intenso desejo
Onde seu corpo é testemunha
Como fosse a minha habitação
Do bem que me faz!
segunda-feira, 22 de novembro de 2021
Dono e Cadela
A cadela esperando
pelo Dono sedento
ansiando em ser entregar
ela tudo contém, nada falta,
Sua doação ultrapassa o sexo
contém tudo, corpos, almas,
Significados,
experiênciase purezas,
delicadezas e virilidade
promulgações,
o leite seminal,
lhe enchendo a boca
deleites da terra,
Orgasmos inesperados
Cena em nada planejada
criatividade aflorada.
Instintos a se manifestar
a nos tomar
O Dono dominando
Sua posse se deliciando
Numa sincronia que começa no olhar
se mantém no sussurrar
Levando a uivar!
Vou dispensar mulheres baunilhas
ficar com quem espera por mim
Que embarca no trem da luxúria
sem falsos pudores
e na devassidão
apaixonadas que se satisfazem,
Vejo que me compreendem
e não me negam,
Confiam quando a chama
da vela se aproxima
gotas pingam
Calor da confiança
Venda nos olhos
o som do uivar do cinto
Amarrada a cama
O que esperar?
Vejo que são dignas de mim,
serei o macho viril
dela cuidarei e protegerei
Por ser um tesouro
Preciosidade.
Nessa troca deixarei
O corpo marcado por chuvas
Dourada ou prateada
Exalando odor de puta
Cadela no cio
A saciar o Dono
Se rendendo ao prazer
Face de ambos reluzentes
Pela carne saciada
Que vale a pena
a fêmea esperar o macho!
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
Ouve, minha fêmea
Ouve e treme
Quando mordidas repousam
sobre sua pele, sua nuca
Esperava que eu beijasse?
Numa cena monótona
Repetida e sem sal
Quero as matizes de cores vivas
Pegada forte
Caninos a marcar
Minha fêmea desfalece
numa tortura atroz
a florescer
na ânsia de novamente viver!
Se eu beijasse a tua boca
Um selinho
porque os críticos não toleraria
nos ver unindo as línguas
os corpos
Incríveis devassos
Onde a saliva é mel?
As mãos perdem o juízo
Aperta
Agarra
Querendo entrar dentro
O arrepio
o brilho do céu!
Os olhos dos que nos rodeiam
Flechas de acusações
Por isso tenta se afastar
Intimidade e privacidade
Onde posso puxar seus cabelos
firme e forte
Severo e sem dó
Aqui ninguém teme
Somos o que somos
E abro um sorriso desdenhoso;
Porque a carne do assasssino
É como a do virtuoso.
No açoitar de sussurros
Ouve, minha fêmea
Respiração quente
Eletricidade eminente
Sem perder um segundo
Numa atitude elegante,
Misterioso, gentil,
Toma o corpo
Doando a alma
No copular senil
Inverossímil
Dono e sua posse
Onde se doam plenamente
o corpo em desvario
colhendo orgasmos quase febril!
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
Prazer com êxtase
O prazer
em tempos de pandemia
quase esquecido
Reprimido
Por nuvens negras
A pairar
Como sentença
as forças e criatividade minar.
Os ventos agora sopram
brisa fresca
Com o corpo à suplicar:
Prazer se faz em êxtase!
Corpos libertos
Mente sem os grilhões
Quero ter em minhas mãos
Teus cabelos longos para puxar
Com virilidade
quando o teu corpo,
pende e sua cabeça
oferta o pescoço
Degustar
Morder
Levemente apertar.
Assim feito água,
seus desejos dissolvem
o corpo da fêmea se rende
Em minhas mãos
Dominação consentida
Pela admiração mútua
Confiança inaudita
E sem ordens
somente olhares
Apenas sussurros
Os corpos se descobrem
em todos os caminhos.
Num galope acelerado
Uivos colecionados
orgasmos loucos
Combustível incontrolável
Ah deixa-se ficar,
sem ligar para o tempo
ansiando para ele parar
onde o Lobo
mergulha em na fêmea
aquecendo nos delírios teus!
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Seios avergonhados
Admirado por muitos
Alvo de crítica mordaz
Se forem pequeninos
que em surdina despercebido
Olhares maldosos a clamar:
Para onde foram?
Silicone,
Sutiã com enchimento
tudo para omitir
distrair
Mas na nudez
pelas noites de frenesi
põem-se a revelar!
Como dois pêssegos
pequenos e deliciosos
grandes ou pequenos a se explorar
Com pregadores
de madeira ou plástico
Ou o sofisticado
Prendedor de metal
unidos por corrente
todos causam a dor
Delícia iminente!
E o que dizer das gotas
da vela aquecendo
quando pousa na carne fina
E sempre que o desejo te alucina,
e brilha com fulgor no teu olhar,
Como duas torres imponentes
numa celebração pujante
sensações a pipocar
pensamentos a voar
dessa carne cheirosa
e movida pela adrenalina.
O olhar da majestosa área
De contornos estonteantes
Ao pousar suave
a pedra de gelo
que arrepia
Ou uma porção de mel
adocicado prazer
Com a língua passear
com meus beijos,
desvairado,
poder vesti-los,
em minha boca
e acolher entre meus dentes
para vê-los febris e excitados,
de bicos rijos,
ávidos, rasgando a sensatez
Numa oferecida entrega
Degustar de sua tez.
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
O Lobo e sua Brat
Como uma bela ópera de Vivaldi
Numa sinfonia de sensações
Convergência plena de gostos
Quando se começa a conversar
Não há hora para terminar
Nunca se esgota
Sem chavões
trivialidades
uma incrível naturalidade
Num reencontro de almas!
Mentes ativas e criativas
Brat,
fêmea e mulher
De lingerie negra
Tirando sem pressa
com a destreza de um Lord
O Lobo atento a cada sensação
Pressa?
Não não....
Guardar nas memórias
Que tal momento deixa
Cada toque,
cheiro e gosto
Todos os sentidos aflorados
em progressão
riqueza de sensações
Sentidos ao máximo
Aí sim ir ao nirvana do prazer!
Longos orgasmo
uivos
Dois estranhos conhecidos
Dois conhecidos em prazeres estranhos
Encontro de corpos e almas,
Pura poesia e exalando prazer
Despertando sentidos
Libertando instintos
Libertando a alma dos desejos
reprimidos
libertação de pudores
moralismos tolos...
Vendar para desvendar,
amarrar para liberar
Cobertos somente pelo que o corpo
E alma deseja
Cobertos pela nudez
no perfume
exalando nos poros
Feromonios a encontrar no toque
da pele arrepiada
O limite do prazer
Ou um toque num prazer
ilimitado
inimaginável
Tudo é possível
nada programado
Uma cena
sem roteiro ou script
Improviso dos instintos
O surpreendente e inesperado
a dominar
Uma cena do improvisado êxtase
A fêmea esperando a hora certa
Em que o prazer
insano e devasso
vai fazê-la gritar
Gemer,
delirar e a implorar
ser usada,
tomada e possuída,
domada
Com orgasmos germinando
como botões de rosas!
Buscando no seu carrasco
um verdugo
Insaciável
Insano e voraz
O prazer de pertencer
com um lobo a uivar....
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
Libertinos e libertários
pura perda de tempo
libertinos tem instintivos livres
Libertários
De tal ordem é
e tão precioso
o que devo dizer-lhes
que não posso guardá-lo
sem a sensação de um roubo:
O nirvana é inesquecível!
Se não conhece
dirá que é mito,
invenção ou até alucinação
Porém tal prazer
Faz da liberdade uma dádiva.
Assim eu sou grato
Quando cativas me são entregues
Confiando em libertação
Desejos acalentados
serem realizados sem julgamentos
por corpos de nenhum juízo
E se me criticam
por aquilo até proporciono
pelo que agora sei
Compartilho
e, mais que perdôo,
aqueles que horrorizados
Com gritos de orgasmos
intensos e plenos
Uivos de gozo
Desvairados
Libertinos e libertários
Copulando
de forma selvagem
Sem culpa
Eu apenas amo.
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Lobo e Lord
Sou um enigma
para todos um homem educado
gentil e afável
Lord apreciado.
Só revelando o Lobo,
em nada como o conto juvenil
a quem lhe serve,
Uma dualidade
que deixa a mente e instintos
De toda fêmea
em estado febril.
Sou aquele que inspira
Solidário
e as vezes também solitário
Inspira com atitudes
Padrões claros de conduta
Ética inegociável
Diriam que sou chato
outros aquele que fomenta
a consciência,
personalidade rara
Que faz evoluir
Neste mundo senil.
Diriam que sou inesquecível
Pelo humor
desejando o bem sempre
Protetor
tentando sempre antever
os riscos e perigos
no e do viver
Cuidador
Com os olhos atentos
E se fazendo sempre presente
Um carinho e afeto latente
Coisa do bem querer!
Aos apressados
que me julgariam
pouco disciplinador
e fraco já advirto:
autoridade se conquista, não se impõe!
Assim na delícia em ser quem sou
Lobo e Lord
Vivo para realizar sonhos
De olhos abertos
Porque não?
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
Sou bdsm
que te dá abrigo
porto seguro quando está frágil
Sou seu demônio,
que te desperta a luxúria
e o hedonismo
Sou seu objeto,
que te espera pacientemente
brinquedo para ser usado
Sou seu ar,
sem mim você não tem vida
Sou sua vida,
pulsante e quente ,
intensa e frágil
Sou sua morte,
inevitável,
prevista a que dói
Sua paz
sua guerra
Seu prazer
sua dor
Seu espelho
reverso e transverso
Seu carrasco e libertador
Uma controversa,
um desespero
Um abrigo sem paredes,
um peito sem coração
Te completo,
te reverto,
te reflito
Te julgo,
condeno e absolvo
Te encanto,
seduzo
conquisto
Aprisiono e liberto
Não se assuste
Pare olhe e entenda
Eu sou você
Eu te completo
Sou bdsm!
Contribuição da Marguerite.
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
Livre
Como uma miragem
em meio aridez
Dos insensatos que rotulam
Impondo frágeis convenções
Hipócritas
Que alardeiam
Sem jamais praticar
Corações cheios de preconceitos vis
Ao prazer da conjugação
De odores
Corpos suados
Lavados pela devassidão
Onde prefiro que se derreta
em orgasmos
Selvagens e surreais
liberando a fêmea que aprisiona
a vadia que segreda.
Na masmorra do conservadorismo
ser degustada
em cada palmo de seu corpo
embridar numa taça
Rosto quase rubro
os instintos escarlate
Carmesim
A espera de ser tomada
Penetrada
Preenchida pela seiva quente!
E nesse ato libertino
Diria quase divino
as amarras sociais se vão
aos grilhões do prazer se impõe
e se deixando domar
cativar-se pelo Lobo voraz
Se deixando despir das roupas
e do pudor da lady
se revestindo da gueixa
sedenta ávida em ter e dar prazer
Completamente livre!
segunda-feira, 18 de outubro de 2021
Caça e Caçador
Olhar lançado,
faminto, feroz
Me faço presa
me sinto fêmea.
Moralismo desfeito
apenas desejos primordiais
Curvada,
nua sem receios
Respiração ofegante
olhar desafiador
Corpos exalando, contorcendo!
Ali me fiz presa
e o senhor caçador
Rendida,
desnuda de todos os conceitos de moralidade
Grande e pequena,
menina e mulher.
Sua puta
sua dama
o que quiser
Ao seu comando pro seu prazer
Prazer que me completa
me faz contorcer
Desejar seu gozo
suas mãos
seus urros
Ao sentir seu toque
sua força
sua ereção.
Me regozijar nos seus desejos,
sucumbir no seu prazer
Venha meu senhor caçar sua fêmea,
sua puta,
sua serva
Marque em mim seu nome,
me lave com seu cheiro
Suga-me com força,
minha fenda
meus seios
Me desmonte e remonte
No frenesi constante de te pertencer!
Contribuição da Marguerite!
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
Terremoto da luxúria
Segue clamor
retumbante
inquietante do teu corpo.
Ele sabe as tuas necessidades
Atende quando ele
Grita e suplica:
Liberdade!
Observe teu corpo;
ele sabe do que precisa
sabe os atalhos
da fome como num deserto,
do cio
desejando o oásis,
da sede de água cristalina.
Humilde perante o corpo sábio,
pois o corpo te conduz
e não se contente com pouco
adube raízes profundas,
que te precipite ao nirvana!
O corpo da fêmea
mulher feita
instintos desvendados
À espera do sêmen
Do macho que a libertou
Da gaiola de convenções
cálice a degustar
lentamente
inflamável
Vulcânica conjunção
carnal e mortal
Dádiva perene!
Na alcova do prazer
não há príncipes
fadas
Demiurgos
Céu estrelado
é permanente
Lua cheia
frequente
Colhendo os uivos
os gemidos
os sussurros
e gritos
Cio saciado
sêmen semeado
na boca
Em sua fenda
na pétala de seu ânus
eu montarei teu corpo
Encaixe perfeito de corpos
e sairemos a galope,
rostos ao vento,
corpos a bailar
Insanos
Terremoto da luxúria!
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
Escuridão iluminada
Meia-lua escura
brisa no pêlo do Lobo
Pensamentos divagando
Imaginando
Minha posse nua
a mordaça para deixar gritar
Com olhos vendados
visão dos sentidos aguçados
O passear da unha nas costas
Arranhando
Leventamente
Sulcos na imaginação
onde no banho se torna tortura!
Neste momento
o tempo para
Ali está a musa
Cadela
Puta
Indo ao céu
escuridão iluminada
Onde o prazer
Tesão
Paixão
é ranhura de luz!
Diriam que é apenas sexo,
Mas marca difusa
Onde se falta o ar
rarefeito
a quimera
O prazer desmedido
Nunca vivido
que suga
doce vício
aroma perfeito!
Do macho com sua fêmea
Palma da mão aquecendo
Mordidas viris percorrendo
todo o corpo
sem restrição
Gotas de velas
na correnteza
fileira de orgasmos
Intensos
Selvagens
Nada acidental
versátil em ondas
em outra após outra
convulsões de emoções
a tomar alma
Regando o ser!
sexta-feira, 8 de outubro de 2021
Na floresta do prazer
Na floresta do prazer
Onde a fêmea busca
atrair
seduzir
captar os olhos do macho
Magnetizar
numa atração fatal
a ditadura do beleza não tem vez.
O que impulsiona
Fazendo o pêlo do Lobo arrepiar
seus olhos serem
Sequestrados
É a fêmea assumir quem é:
Vadia e puta!
Na conjugação de libertinos
há união de instintos
liberação do gozo
seja na boca,
no corpo
Ou nas entranhas
Uma sanha repudiada
Deliciosamente admirada
No jorrar na garganta
Sufocando
Sufocante
Delirante
Alucinante
Com uivos a ecoar.
Na floresta do prazer
No copular
De almas
outrora errantes
que se encontram
Se completam
Nesse jogo excitante
onde não há vencedor
nem vencido
Quero sentir o calor de sua pele
Na minha mão
Pelos tapas na cara
Na sua fenda
Prazer na dor
Dor no prazer
Um extrato delirante
No devaneio do meu ser!
Na floresta do prazer
Abduzido no olhar
Pela fêmea oferecida
Sexy
Devassa
Cheia de tesão
Oferecida
Que se doa
entrega sem reservas
sem temor
Com odores
na troca de suor
Na explosão da devassidão!
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
Pura adrenalina
Um jantar
Almoço
Em público
por um motivo qualquer
A mão passeia pelas ancas
Que escândalo?
Atentado ao pudor?
Pura adrenalina
Uma pimenta
ardendo em nosso ser!
No carro
E que seja de aplicativo
torturando a imaginação
do motorista ouvindo sons
Curiosidade no retrovisor
sem nada ver
Imaginando nossas mãos
Tocando
Invadindo
áreas sensíveis ao prazer!
A mesa
Olhares queimando
Devorando mutuamente
o que há no prato pouco importa
já temos todas as delicias,
nem velas nem molho branco
nosso jantar
acontece por baixo da mesa
desfiando suas pernas
na meia de seda
meus dedos indo a sua fenda
Desprotegida de sua lingerie
Regando e convidando
Para toda mão penetrar.
E mais tarde
teu beijo promete
Seja na boca
Nuca
Seios
No abrir de pernas
sem pudor a convidar:
Entre e jorra seu leite!
Vendo seu desconforto
jogo o guardanapo de pano no chão
para que se curve
relevando os seios
me rendo
A tal paisagem
Esperando a sobremesa da paixão!
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
Agridoce
Explorar seu corpo
um doce prazer
como um banquete de nobres
ou orgia de monarcas
num devaneio surreal
Que faz a mente se perder.
A venda cobre os olhos
abre a janela da imaginação
Aguçando ouvidos
abrindo a gaiola da fêmea
Pelos meus dentes
que te anseiam
degustando cada parte,
Lentamente
Freneticamente
Acelerando a mente
Turbinando o coração.
Uma angústia
domina as emoções
observando seu corpo e curvas
Sedento para cada parte morder
Chupoes de enlouquecer
Dor que invade corpo
Prazer que sacia alma
Momento mágico
Inesquecível
Não das marcas
Indescritível
Do que tatuou na alma
o momento dos amantes
Do Lobo e sua posse
Do macho com sua fêmea
Na arte do ter e pertencer!
Os ávidos por críticas
Aqueles que de plantão
vivem com o dedo em riste
Diriam: você é uma puta!
Porque não?
Se o fruto ácido da sensação
de dor quando a chibata
sopra quente e forte
sobre o corpo nu
O chicote no quadril
dilacera a carne
o cinto tonaliza a pele
proclamando que pudores se foram
Que o prazer dos amantes
e seus sabores
o agridoce
que liberta a mente
onde poucos viveram!
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
Corpo e alma
Não quero beijar sua boca
E apenas colher seus suspiros
Quero é sua alma entregue
Sua mente a minha mercê
Para te adestrar
Na plenitude
Um prazer
com volúpia, com tesão
Quando os dias se passarem
com saudade de mil anos
e a forca da solidão
Por apenas dias sem me ter.
Tatuado na mente
Bastando somente
fechar meus braços suados
sobre seu corpo
Para um arrepio correr
A língua ávida
Me lambendo feito cadela
uma fêmea no cio
Abocanhando meu pau
E orgasmos fluindo
Com o leite a jorrar ....
Rosto vermelho
a denúncia
o orgasmo que se prenuncia
e o tempo se esgarça
as horas voam
perdidos na cronologia.
A despedida é atroz
quando te perder
por algum tempo
quando te entregar
ao cotidiano
quero que
o sol brilhe forte
vapor do solo
te agasalhe
energia de cometa
te alimente
na jornada
para onde fores
e sob meus cuidados
corpo e alma
a mim se submeta.
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
Viver é morrer
um arranjo de notas
sons
melodia
profundamente cruel
porque o corpo tem ânsia
Os sonhos sempre denunciam
naquela expectativa
dos instintos
que alcançam o subconsciente
Cadela que se prosta
aos olhos do Dono
nua
ao ouvir os sons
do coração a palpitar
da alma já denunciando
faça-me sua, meu Amo!
Ao levantar os olhos
olhos de êxtase,
encontro de olhares que queimam
à espera
do tapa na cara
Um carinho
da palmada na bunda
um afago
da venda a tomar os olhos
um fetiche
do metal frio das algemas
um deleite
do imobilizador
indo do pescoço
e a corrente fria tomando o corpo
prendendo os tornozelos
de quatro
a mercê
Doce êxtase
fazendo o corpo contrair
Boca sôfrega,
salivar e imaginar...
Rosa brava
a molhar
E com a língua
eu te esfolhava
pétala a pétala!
Os seios já denunciam
seios rígidos,
bicos duros
clamando pelo prendedor
Tendo como prólogo
as mordidas a varrer o corpo
gemidos de dor e prazer
Aquela eletricidade
a cobrir os pelos
Excitação a pingar
enquanto sugava seus seios
e esgotava
como a um cálice!
Ali a morte encontrei
da mesmice
da falta de intensidade
E num desabrochar
Renascimento
Revigorados
Porque viver é morrer
Corpo te anseia,
Flor de volúpia
ao receber a vara rígida
não te apagues, sonho!
Quero morrer, mata-me...
como eu sonhei!
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
Exótico
O olhar do erótico
Ao olhar no espelho
Impossível não ver
Um narciso arder
Estima crescer
Tentação sublime
De nas tetas insufladas
Dedilhar
A convocar um diabo qualquer
O início de uma guerra
Prolongar a os delírios da mente
Buscando com avidez
A fusão das memórias
Lembrando do orgasmo
Ovacionado em ser!
Talvez os julgadores de plantão
A proferir sentença de condenação
Por tais desejos acalentar
Por isso advirto:
Meus erros são meus erros!
Eu os conheço todos
E os confesso sem culpa
Na pena desta escrita
Com a tinta delineada
A ter de pernas abertas
A imprimir em ritmo lento
E penetro de fodas circulares
Inadequado colher seus ais...
Não, não
O exótico
Erótico
Do prazer
Que me prendam os policiais
Cumprirei a pena
Por tais momentos
Quase celestiais!
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
Trem de luxúria
Um trem fantasma
Porque no geral
Assusta
Atônitos muitos ficam
Com dádivosos brinquedos
Algemas
Chicote e Chibata
Coleira
Cordas e correntes
Mordaça e venda
Consolos e vibradores
Sem palavras?
No trem da luxúria
O que pode te assustar?
Os que não alcançam o ápice
Assusta e deprime
Imprime um cinzento
Nos campos de girassol
Que embeleza a mente
De libertados e libertários.
Atônitos pela inércia dualista
Paralisante
De fodendo uma vez
Talvez duas
Depois durma,
Que poda o prazer selvagem
Que não se satisfaz com pouco
Quer mais e mais do viril
Diriam quase animal
Na fragrância dos feromônios
Seja você
Ordinária ou requintada
Falante ou tímida
Quando o trem descarrilar
Misture poesia com palavrões
Grite e pode gemer
Uivar é meu querer
Rasgando os lençóis
Locomotiva se prazer
Nos vagões de um louco prazer!
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
À olhos vistos
A maioria das mulheres se reprimem
Orgasmos contidos
E com poucos gemidos
Senão uma mão vem a boca
Calando o grito lírico
Ou mordaça se aplica
Calando a melodia da puta!
Olhos cruéis da fêmea aprisionada,
Quero é colher seu gozo
Semear desejos
Adubar fartamente sonhos
Anseios sexuais
E o resultado é
Fazer dela uma mulher que goza
Uma fêmea que trepa
De forma inigualável
Celestial
Sublime
Quase divinal!
Isso a torna perigosa
Aos olhos dos incautos
Seria isso um crime?
Seria imoral
Libertar gemidos
Delírios
Gritos
Pela fêmea livre
Seja cavalgando
Ou tomada de quatro
Sendo caçada e na doma
Ser tomada
Desse crime sou culpado
Eu confesso meu delito.
Mas haveria quadro
De emoção primitiva
Terrena
Indelével
Quando perseguida
Quase ameaçando o esguicho
De vergonha quase a matá-la!
Nessa exposição
Inútil resistir
Conter esse vício
Em orgasmos múltiplos
Simultâneos
Fortes
Onde nenhum outro tempo
Pode servir de exemplo.
E que venha a ira
A inveja que contempla
O riso, rosto iluminado
Do prazer saciado
Brilhando na face
Brilhante nos olhos
À olhos vistos!
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
Bocas e Línguas
Nada como lábios carnudos
Para beijos ávidos,
Porém com criatividade
Todos são desnudos
Para a mente
Adentrar a viagens interplanetárias.
Nessa aparência de inocência
Dando lugar
A fêmea
Com lábios de pecadora
Num beijo quase diabólico
Se perdendo
Com as línguas
Entrelaçadas
Como lenços de seda
Ou fortes como cordas
Onde o barco aflora
Totalmente o mastro
As línguas e bocas na loucura!
Impossível não atiçar os dentes
O astro e temido monstro
Que deixa marcas
Lembranças
Tendo o sabor do ouro
Ao se contemplar no corpo
Embriagados pelo prazer da vida
Uma sede
Incontrolável
Do leite grosso
A doce porra
Junto a garganta jorrar
Deu para salivar?
Deter a mente nesse estágio
Uma tortura atroz
Porque a pele já arrepia
Uma forma infame de clamar:
Enfia a pica!
Socando forte
A buceta sedenta
Nada reprimida
Pronta ao nirvana
Chegar
Sentindo as pernas
Uma eletricidade jamais sentida
Que treme
Ao controle foge e fica
A vibrar....
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
Virtual
Seria possível?
E se fosse, como se manifestaria
Como sentir o calor
O gosto
O cheiro
O coração pululante
Como deixar louca
Quando o plug introduzido na anca
Rouca de desejos
Gritos e delírios
Beijos selvagens
Impróprios
Imorais aos conservadores
Somente o vôo da criatividade
Após o real completado
Porque antes era apenas viajar da mente
Por tempo acalentado
Segregado na alma
Ah se a imaginação não existisse...
Ao se concretizar o ato
Basta fechar os olhos e relembrar
Pulsação acelerada
E os dedos, ávidos de desejos
Invadindo a boca,
A vara dura a jorrar
Na boca
Engolindo todo leite
Sem perder uma gota,
Com digitais frenéticas
Explorando a vulva
Delineando as curvas,
A invadir a flor molhada
Dedilhando a buceta
Como num teclado
O grelo duro denunciando,
Insistentemente explorado
A implorar: invade, me usa!
Poderia existir lençóis virtuais?
Na caçada imoral
Dos corpos vadios
Ecos surdos
Dos gemidos dados
Ouvidos ao longe
Dos uivos
Ouvidos de perto
A conquistar
Libertar
O tesão
Nos beijos, desejos,
Vontades sem fim.
Como que se fosse possível
Matar todas as sedes
Desse nosso sentir,
Vivo a me inquirir:
Sexo ou bdsm Virtual?
Onde?
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
Nuances do filósofo
Alguns têm coragem nos prazeres;
Outros, nas dores;
Alguns, no desejo; outros, nos medos;
E alguns são covardes
Sob as mesmas condições.
Omitem e se escondem
Críticos de plantão
Ácidos e ávidos por vítimas
Desconhecem a doce sedução
De dominar e servir.
Mas quando os corpos se encontram
E abrem-se as portas para rendição
O que mais se deseja é o ápice,
Por isso a posse deseja ter
No Dono seu porto seguro
Força e condução, inspiração,
Porque nenhuma direção,
Condução ou ordem
Sempre levará muito além
Ao arrepiar da alma
Quando se realiza sonhos
Desejos acorrentados
Numa mútua interação!
As vontades se realizam
Impossível eletricidade não invadir pele,
Tremor percorrer o corpo
Num coito prolongado
Sempre inacabado
A espera de muito mais!
Afirmações seriam que é um prazer violento
Quando açoitando
E rasgando em dor nas mordidas
E apertando os bicos arrebitados
Duros a convidar
Dentes vorazes a marcar,
Travando assim uma luta,
Buscando não se render a orgasmos
Nada triviais
Choro? Talvez
E o que é acalentado?
É o prazer que se derrama
Inflama
Momento sagrado e sublime...
Nesse momento
O mundo se foi
Envoltos na bolha
Controle sem nenhuma direção
Gemidos, gritos, sussurros
Uivos e orgasmos
Nessa deliciosa perversão......
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
Orgasmos de Loucura
Sexo para procriar
As vezes prazer experimentar
Diriam os comentários triviais,
Quero algo mais!
Extrair da felina
De forma selvagem e livre
Orgasmos de prazer
Adorável
Que faltam palavras
Ato delicioso
Incansável
Insaciável
Orgasmos da luxúria!
Os corpos clamam
Em curvas derrapantes
Maravilhoso deleite
Porque você
Está condenada
Sentenciada a ser a única a ter,
Orgasmos da loucura!
Por ser a culpada
De desejos ardentes
Do Lobo e sua fêmea
Noite gelada
Inverno na madrugada
Parece verão
Corpo febril
Culpa da paixão
Seu rosto num inocente sorrir
Não pare
Estimulando ir além,
Estou quase atingindo....
Onde pobre mortais apenas sonham
Imaginam
Conspiram na mente
E nada tem
Dizem ser mito
Mas eu, o Lobo ... eu e sua fêmea
Sabemos o que é acelerar o coração
E nessa intensidade
Ter um ao outro,
Numa loucura de orgasmos de prazer!
sexta-feira, 10 de setembro de 2021
Pertencer
Me encontrei no meu vazio
Minha alma clamava por um dono
E a sua por submissão
Não foi apenas mero capricho
E sim a descoberta de uma nova versão.
Mãos fortes voz altiva
Autoridade aceita
Aceita pelo corpo pela alma
Minha doma assim foi feita!
Me encontrei sob seus olhos
Me despi sob sua dominação
Servir com o corpo
Mais sobre tudo com minha alma.
Está é a entrega que coloco em suas mãos
Falar que sou sua ...
Mostrar que sou sua
Sua por inteiro
O mais doce pertencer
Pertencer por inteiro
O real prazer em obedecer
Não sou frágil tão pouco pequena
Sou sua, apenas sua
Sua puta, cadela sua fêmea
Meu prazer é o verdadeiro pertencer!
Contribuição da brat Marguerite
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
Sedento
Minha sede, tal um vampiro,
Jamais se sacia, não se extingue
Sedento por seu corpo
Devaneios
Mente devassa
Reprimida por uma sociedade
Aprisionada em cliches
Que resiste ao que não é convencional
Rotulando de imoral.
Minha sede,
Tal como de um errante
No deserto pífio
De cenas prontas e repetidas
Sem criatividade
E acordado tendo pesadelos
Uma dor ao sol do prazer
E bem querer!
Meu coração negro,
Por desejos aos olhos dos outros
Reprováveis,
Talvez iníquo,
Porém ao ser vivenciado
Tal vazio pungente se vai
Cores nos tomam
Emoções inimagináveis
Algo viciante
E num clamor urgente:
Quero mais!
Apenas a fome nos norteia
E sua sombra me acalenta
Teu corpo sujo
Por orgasmos intensos e imensos
Por uivos enlouquecidos me nutre
E a saudade me castiga
Bebo teus horrores,
E sou devorado
Como a ti devoro
Não encontro um porquê.
Os espelhos dos teus olhos
A miríade intensa
Quando minha vara rígida te penetra
O calor de sua buceta que se revela
Minha fome premente
Deseja ser saciada
Com urgência
Na alegria de ter a sorte
Contemplados e premiados
Atraídos por um imã
Olhos flamejantes
Calor vulcânico
A consumir a estes famintos!
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
Dominante
Ela corre e Ele a persegue,
Ele cativa e Ela tenta resistir
Ela oferece a mente e Ele toma
Se apropria
Caça e caçador flertando!
Brincadeira cativante
A espera do momento:
Mãos largas pegam as madeixas
Os cabelos compridos, como seda
Beijos selvagens
Dedos entre os fios
Virilidade
O grito surdo varre o céu
A captura bem sucedida.
Dois primordiais na terra de ninguém,
Apenas o Lobo e sua fêmea
Na floresta da luxúria.
Desmoronando as teses moralistas
Olhos fixos
Nos corpos?
Jamais!
Olhos penetrando na mente
Na alma
A se consumirem na droga do prazer.
O cruzar de olhares
O lobo marcando território
Como o início de uma dança
Silente
Caliente
Um perigoso tango,
A dança do ventre excitante
Pulsação galopante
Onde um teme perder o coração
Para o dominante e o outro,
A alma para uma extravagância eterna.
quarta-feira, 1 de setembro de 2021
Fruto do Devaneio
Teu fruto é doce
O devaneio intenso
Degusto,
Chupo
Meus dedos te invadem
Ouvindo seu gemido intenso!
Teu fruto trás amargor
De dor quando o cinto
Lambe suas curvas
O chicote percorre suas ancas
E, no recôndito de uma suíte
A bolha que esconde a moita
Abafando os gritos
Do orgasmo louco
Delírio no nirvana
Que te toma
E quebra barreiras.
Assim, lá fora o vento
Sopra forte
Aqui dentro
Minhas mãos te açoitam
Com a boca afoita
Línguas serpentiadas
Apenas o corpo que grita
Na louca atmosfera do prazer!
Libertinos e libertários
Que gozam
Se confundem os sons
Do vento a uivar
Minha fêmea gemer
Clama e exclama:
Fruto do devaneio é ser tua
Te pertencer!
segunda-feira, 30 de agosto de 2021
A arte de cuidar
O dominador tem uma missão
Quase uma vocação
Cuidar como uma arte
Fruto da essência
Gerando paixão!
E o que seria tal cuidado?
É preocupar-se,
Inquietar-se pela cadela
É um modo de ser,
A forma como a pessoa se estrutura,
Se realiza no mundo com os outros
E como aprofunda a relação que estabelece
E assim a fêmea o vê de forma especial
Uma fonte geradora de atos
Que expressam plena preocupação,
Responsabilidade
E aproximação de vincular com o outro.
Assim cuidar é ato prático,
É atitude que possibilita a sensibilidade Reconhecendo o outro como pessoa
Porque a cadela não é objeto
Muito menos uma coisa
É ser e sujeito.
Jamais o cuidado deve ser cobrado
Requerido
Não é um sentimento de dever,
Mas uma resposta de empatia
O reagir a determinada situação.
E a capacidade de colocar-se na pele do outro
Aproximando-se, quando longe perto
E quando perto dentro
Num aftercare contínuo:
Antes, durante ou depois da sessão.
É viver uma experiência do valor intrínseco
Tão intenso e profundo
Que une almas
E não de seu valor utilitário.
Arte de cuidar tem que ter paixão
Pois é a capacidade de se emocionar,
De se envolver e de se comover,
Modo mais genuíno e prático
De expressar afeto, carinho e paixão,
Cuidar é amar!
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
Desejo e saudade
O corpo clama
Na distância inflama
Pelo saudade
Um desejo indescritível
Inesgotável
De ter o corpo do Dono
Bem junto de sua fêmea
Para ser aquecida
Devorada
Braços a envolver
Segurança inquestionável!
Fugir, pode até querer
Com tanta liberdade
Porque fazer?
O desejo vem à mente
De seu corpo
Dos beijos de línguas
Entrelaçadas
Beijos insanos
Selvagens e profanos
Entregues ao prazer!
Num sadismo
Vem a mente a excitação
Bem suave te penetro?
Jamais lentamente....
Tem que ser forte
Viril
Intenso
Deslizando sim
Num avanço
Alcanço seu íntimo
Uma eletricidade
Um calafrio de frio?
Não mais....
Um tesão que aquece
Inflama
Incendeia
E te percorre
Que faz gemer
Sensações alucinantes
Com uma volúpia intensa
Uivos ecoam
Derramo meu leite
Jato quente
Num gozo pleno
A te olhar
Num saborear
Rostos iluminados
E ao terminar
Incontrolável um sorriso denso
Olhos incendiando
Num desejo de sempre querer mais...
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
Passeio
Aos olhos do Dono
A cadela ao caminhar
Seu corpo flutua
Acima do bem e do mal
Formas e ditadura da beleza?
Foram descartados
Pelo servir desmedido
Prazer inaudito!
Em noite de luar
Uma secura no ar
Basta o roçar da pele
Para a calcinha molhar.
Ao ser retirada
E entregue como uma oferta
Tributo
Ao delirar!
Balançando vagarosamente
A favor de tudo que transcende
Enfatizando a natureza da fêmea
Vai deixando pelo caminho as roupas
E num andar cadenciado
Ateando fogo nas retinas,
Inspira poemas instantâneos
Logicamente profanos
Lançando olhares enfeitiçados
Num gozo sem script
Que vai explodindo em surdina.
A noite rapidamente se vai
O calor na suíte evapora
Os sonhos mais inusitados
E desejos tão doces
Que no bailar dos quadris
A cortina aberta
Janela exposta
Convidando a uma chuva de pálpebras
Para que pudessem rastrear
Os contínuos orgasmos
Exalando sexo ou foda.
O uivo do Lobo
O cheiro da fêmea
Que indiferente ao movimento
Não quer parar
Sumindo por aquela impassível
Zona, que poucos conhecem,
Que diriam que é fábula:
O nirvana de prazer!
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
Coleira
Objeto de amor
Não apenas um adorno
Entregue para toda submissa,
De repulsa para baunilhas
De tal ordem é tão precioso.
Posso dizer-lhes
Um segredo que não posso guardá-lo
Sem a sensação de um roubo:
Ter a submissa de coleira é lindo!
Fazei o que puderdes com esta dádiva
Em servir,
Honrar
Cumplicidade atroz
Com quem zela pelo bem estar
Cuida
E protege!
Quanto a mim dou graças
Os anos me fizeram valorizar
E pelo que agora sei
A posse de coleira
É prazer tamanho
Alegria sem igual
Um pertencimento descomunal!
E se não entendes
Eu te perdôo,
Porque uma verdadeira cadela
Ama usar com as marcas de seu Dono
Atitude que eu amo!
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
Evaporar
No inverno frio da vida
Somente o calor da paixão
Para trazer efervescência
Libertação
A transpirar o vapor
Os odores do prazer
Que se encontram na clausura dos poros
Encastelados no conservadorismo mórbido
Na prisão da imposição social!
Numa suíte aquecida
Do calor de corpos que se entregam
Sem reservas
Instintos a confabular
Num diálogo perfeito
Sincronia de balé
No show único
Da privacidade e entrega de almas!
Brinquedos
Acessórios
Ordens determinadas
Lingerie
Seriam estes que teriam o poder
De seduzir
Cativar
Conquistar
Dominar
A ponto de no ápice, sussurros
De forma contundente
Quase um grito solitário
Ser dito em bom som:
Adoro ser a sua Cadela!
Me possua meu Senhor
Por favor !
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Sintonia
Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...
-
Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...
-
Sinto tantos desejos estranhos Devassos e imorais Aos olhos puritanos quando te vejo nua tão sensual no molhar! Mente viaja ...
-
Como num sonho Enlouquecer para dançar aos sons de gemidos e gritos desvario total! Corpo doido pra ser um parque de diversõe...