segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Instintos

Não se guie por intuição
Podem te enganar 
Pelos instintos 
Sempre me deixarei levar 
Porque o resultado 
Sempre numa deliciosa 
Caliente sessão 
Me faz parar!
Quando meus olhos 
Repousam sobre os seus 
Já te vejo como minha fêmea
Ciosa em me servir 
Sedento em te ter 
é o que manda meus instinto
o macho
a dominar a posse 
fazendo o sangue ferver
A pupila dilatar!
Aos olhos da razão esta idéia 
Pode ser esquisita
para muitos mal vista 
mas o que importa é o que é...
Por isso meus dentes 
Num frenesi a ter sua pele 
Com mordidas intensas 
Correntes percorrem seu corpo
o frio do metal 
apavorando
excitando
Néctar da fenda a jorrar!
Liberta nesse aprisionamento 
imobilizada nos movimentos 
em convulsão 
ebulição fervente 
Nos instintos somente a espera
de acasalar
Fazendo do inverno, verão 
do outono, primavera a florir
Orgasmos múltiplos 
indecentes
Insanos
Possuindo pela frente 
Ou por trás,
Na fenda molhada
Ou no botão a piscar
convidando: 
Tome o que é seu!
Impossível não delirar.....
Poderiam alguns dizer 
que é paixão do inferno,
mas são sensações divinas
loucuras da mente!

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Cio

Frenesi
delirante 
ofegante
cortorcer
sem controle 
na ânsia duma explosão
nitroglicerina 
fodástica
orgásmica.
O pós pode doer
marcas a florescer 
Quanta sede em ter 
minha posse 
em minhas mãos,
numa sessão
de pernas abertas 
o calor abrasando 
adrenalina 
descarga elétrica 
descomunal prazer!
Lembranças e delírios 
Orgasmos
gritos e gemidos
Uivos ecoando
grunidos 
O suor a lamber os corpos
e escorre
por entre as pernas
preciosidade 
líquido em profusão 
de cada poro aberto
de louca paixão!
Puxo os cabelos
enraivecido
cena de libertinos
liberdade 
devaneios 
Impossível não contrair a musculatura
em  inesperada ereção
Prestes a erupção.
Rebolando pelo chão
ou num colchão 
não há como reter
esguichos
orgasmos em sequência 
descomunal 
irreal 
possível deter?

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Prazer

O meu prazer é surreal
Tem um jeito nada convencional
E como num tango 
tirando o fôlego
Delírio total!
Basta os olhos se cruzarem
que já te deixa louca
E nem precisa beijar a boca
Basta tocar 
Fixar na janela da alma
Que a pele inteira
arrepia
atiça 
revolvendo labaredas 
Num vulcão a entrar  erupção!
Diriam que nossa conexão 
Teria foco obsceno 
Mas quando os lábios se tocam
As línguas serpentiadas
Até alma se sente beijada! 
O meu prazer
Diriam que é devasso
roubando os sentidos
Viola a fenda rosa
Ou entre a nádega, proibido?
Com tantos segredos indecentes
Nada como adentrar ao âmago 
Um tremor dominar 
Sejam os dedos
a vara rígida 
Um plug com pedra ou cauda 
brincar sem parar 
E o corpo ri
Esperando aquela espetada viril
Pregas se abrindo 
Delito divinal!
Nada de poupar os dentes 
cravando pelas costas
De deixar louco os instintos 
O pescoço ser oferecido
Vampiro numa dieta perfeita:
Roçando os dentes na nuca
Sem machucar ou marcar
Deixar na mente a cena 
do intenso desejo 
Onde seu corpo é testemunha
Como fosse a minha habitação 
Do bem que me faz!

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Dono e Cadela

A cadela esperando
pelo Dono sedento 
ansiando em ser entregar 
ela tudo contém, nada falta,
Sua doação ultrapassa o sexo
contém tudo, corpos, almas,
Significados, 
experiênciase purezas, 
delicadezas e virilidade 
promulgações,
o leite seminal,
lhe enchendo a boca
deleites da terra,
Orgasmos inesperados 
Cena em nada planejada 
criatividade aflorada.
Instintos a se manifestar 
a nos tomar 
O Dono dominando 
Sua posse se deliciando
Numa sincronia que começa no olhar 
se mantém no sussurrar 
Levando a uivar!
Vou dispensar mulheres baunilhas
ficar com quem espera por mim
Que embarca no trem da luxúria 
sem falsos pudores 
e na devassidão 
apaixonadas que se  satisfazem,
Vejo que me compreendem 
e não me negam,
Confiam quando a chama
da vela se aproxima 
gotas pingam
Calor da confiança 
Venda nos olhos 
o som do uivar do cinto 
Amarrada a cama 
O que esperar?
Vejo que são dignas de mim, 
serei o macho viril
dela cuidarei e protegerei 
Por ser um tesouro 
Preciosidade.
Nessa troca deixarei 
O corpo marcado por chuvas 
Dourada ou prateada 
Exalando odor de puta 
Cadela no cio
A saciar o Dono
Se rendendo ao prazer 
Face de ambos reluzentes 
Pela carne saciada 
Que vale a pena 
a fêmea esperar o macho!

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Ouve, minha fêmea

Ouve e treme
Quando mordidas repousam
sobre sua pele, sua nuca
Esperava que eu beijasse?
Numa cena monótona 
Repetida e sem sal
Quero as matizes de cores vivas
Pegada forte 
Caninos a marcar
Minha fêmea desfalece
numa tortura atroz
a florescer  
na ânsia de novamente viver!
Se eu beijasse a tua boca
Um selinho
porque os críticos não toleraria
nos ver unindo as línguas 
os corpos 
Incríveis devassos 
Onde a saliva é mel?
As mãos perdem o juízo 
Aperta 
Agarra
Querendo entrar dentro
O arrepio
o brilho do céu!
Os olhos dos que nos rodeiam
Flechas de acusações
Por isso tenta se afastar 
Intimidade e privacidade 
Onde posso puxar seus cabelos 
firme e forte 
Severo e sem dó 
Aqui ninguém teme
Somos o que somos 
E abro um sorriso desdenhoso;
Porque a carne do assasssino
É como a do virtuoso.
No açoitar de sussurros 
Ouve, minha fêmea 
Respiração quente 
Eletricidade eminente 
Sem perder um segundo
Numa atitude elegante,
Misterioso, gentil,
Toma o corpo 
Doando a alma
No copular senil
Inverossímil
Dono e sua posse
Onde se doam plenamente 
o corpo em desvario 
colhendo orgasmos quase febril!

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Prazer com êxtase

O prazer 
em tempos de pandemia 
quase esquecido 
Reprimido
Por nuvens negras 
A pairar 
Como sentença 
as forças e criatividade minar.
Os ventos agora sopram
brisa fresca 
Com o corpo à suplicar:
Prazer se faz em êxtase!
Corpos libertos 
Mente sem os grilhões 
Quero ter em minhas mãos 
Teus cabelos longos para puxar 
Com virilidade 
quando o teu corpo,
pende e sua cabeça 
oferta o pescoço 
Degustar 
Morder
Levemente apertar.
Assim feito água,
seus desejos dissolvem
o corpo da fêmea se rende 
Em minhas mãos 
Dominação consentida 
Pela admiração mútua
Confiança inaudita
E sem ordens
somente olhares 
Apenas sussurros 
Os corpos se descobrem
em todos os caminhos.
Num galope acelerado
Uivos colecionados 
orgasmos loucos 
Combustível incontrolável 
Ah deixa-se ficar, 
sem ligar para o tempo
ansiando para ele parar 
onde o Lobo
mergulha em na fêmea 
aquecendo nos delírios teus!

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Seios avergonhados

Admirado por muitos 
Alvo de crítica mordaz 
Se forem pequeninos 
que em surdina despercebido 
Olhares maldosos a clamar:
Para onde foram?
Silicone,
Sutiã com enchimento 
tudo para omitir 
distrair 
Mas na nudez 
pelas noites de frenesi
põem-se a revelar!
Como dois pêssegos
pequenos e deliciosos
grandes ou pequenos a se explorar 
Com pregadores 
de madeira ou plástico 
Ou o sofisticado 
Prendedor de metal 
unidos por corrente 
todos causam a dor 
Delícia iminente!
E o que dizer das gotas
da vela aquecendo 
quando pousa na carne fina
E sempre que o desejo te alucina,
e brilha com fulgor no teu olhar,
Como duas torres imponentes 
numa celebração pujante 
sensações a pipocar
pensamentos a voar
dessa carne cheirosa 
e movida pela adrenalina.
O olhar da majestosa área 
De contornos estonteantes
Ao pousar suave 
a pedra de gelo 
que arrepia 
Ou uma porção de mel
adocicado prazer 
Com a língua passear 
com meus beijos,
desvairado,
poder vesti-los, 
em minha boca 
e acolher entre meus dentes
para vê-los febris e excitados,
de bicos rijos, 
ávidos, rasgando a sensatez
Numa oferecida entrega 
Degustar de sua tez.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

O Lobo e sua Brat

Como uma bela ópera de Vivaldi 
Numa sinfonia de sensações 
Convergência plena de gostos
Quando se começa a conversar 
Não há hora para terminar 
Nunca se esgota 
Sem chavões
trivialidades
uma incrível naturalidade 
Num reencontro de almas!
Mentes ativas e criativas 
Brat,
fêmea e mulher 
De lingerie negra
Tirando sem pressa 
com a destreza de um Lord
O Lobo atento a cada sensação 
Pressa?
Não não....
Guardar nas memórias 
Que tal momento deixa 
Cada toque, 
cheiro e gosto
Todos os sentidos aflorados
em progressão 
riqueza de sensações 
Sentidos ao máximo
Aí sim ir ao nirvana do prazer!
Longos orgasmo
uivos 
Dois estranhos conhecidos
Dois conhecidos em prazeres estranhos 
Encontro de corpos e almas, 
Pura poesia e exalando prazer 
Despertando sentidos
Libertando instintos 
Libertando a alma dos desejos 
reprimidos
libertação de pudores
moralismos tolos...
Vendar para desvendar, 
amarrar para liberar
Cobertos somente pelo que o corpo
E alma deseja
Cobertos pela nudez
no perfume
exalando nos poros
Feromonios a encontrar no toque 
da pele arrepiada 
O limite do prazer
Ou um toque num prazer 
ilimitado 
inimaginável 
Tudo é possível 
nada programado
Uma cena 
sem roteiro ou script 
Improviso dos instintos 
O surpreendente e inesperado 
a dominar 
Uma cena do improvisado êxtase 
A fêmea esperando a hora certa
Em que o prazer 
insano e devasso 
vai fazê-la gritar
Gemer, 
delirar e a implorar 
ser usada,
tomada e possuída, 
domada 
Com orgasmos germinando
como botões de rosas!
Buscando no seu carrasco
um verdugo 
Insaciável
Insano e voraz 
O prazer de pertencer
com um lobo a uivar....

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Libertinos e libertários

Pudores na casa 
pura perda de tempo
libertinos tem instintivos livres
Libertários 
De tal ordem é 
e tão precioso
o que devo dizer-lhes
que não posso guardá-lo
sem a sensação de um roubo:
O nirvana é inesquecível!
Se não conhece
dirá que é mito,
invenção ou até alucinação
Porém tal prazer 
Faz da liberdade uma dádiva.
Assim eu sou grato
Quando cativas me são entregues 
Confiando em libertação 
Desejos acalentados 
serem realizados sem julgamentos 
por corpos de nenhum juízo 
E se me criticam 
por aquilo até proporciono
pelo que agora sei 
Compartilho 
e, mais que perdôo, 
aqueles que horrorizados
Com gritos de orgasmos 
intensos e plenos 
Uivos de gozo
Desvairados 
Libertinos e libertários 
Copulando
de forma selvagem
Sem culpa 
Eu apenas amo.

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Lobo e Lord

Sou um enigma 
para todos um homem educado 
gentil e afável 
Lord apreciado.
Só revelando o Lobo,
em nada como o conto juvenil
a quem lhe serve,
Uma dualidade 
que deixa a mente e instintos 
De toda fêmea 
em estado febril.
Sou aquele que inspira
Solidário 
e as vezes também solitário 
Inspira com atitudes 
Padrões claros de conduta 
Ética inegociável 
Diriam que sou chato
outros aquele que fomenta
a consciência,
personalidade rara 
Que faz evoluir 
Neste mundo senil.
Diriam que sou inesquecível 
Pelo humor
desejando o bem sempre
Protetor 
tentando sempre antever 
os riscos e perigos 
no e do viver
Cuidador 
Com os olhos atentos 
E se fazendo sempre presente
Um carinho e afeto latente 
Coisa do bem querer!
Aos apressados 
que me julgariam
pouco disciplinador
e fraco já advirto: 
autoridade se conquista, não se impõe!
Assim na delícia em ser quem sou
Lobo e Lord
Vivo para realizar sonhos 
De olhos abertos 
Porque não?

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Sou bdsm

Sou seu anjo,
que te dá abrigo
porto seguro quando está frágil 
Sou seu demônio,
que te desperta a luxúria
e o hedonismo 
Sou seu objeto,
que te espera pacientemente
brinquedo para ser usado 
Sou seu ar,
sem mim você não tem vida 
Sou sua vida,
pulsante e quente ,
intensa e frágil 
Sou sua morte,
inevitável,
prevista a que dói 
Sua paz
sua guerra 
Seu prazer
sua dor 
Seu espelho
reverso e transverso 
Seu carrasco e libertador 
Uma controversa,
um desespero 
Um abrigo sem paredes,
um peito sem coração 
Te completo,
te reverto,
te reflito 
Te julgo,
condeno e absolvo 
Te encanto,
seduzo
conquisto 
Aprisiono e liberto 
Não se assuste 
Pare olhe e entenda 
Eu sou você 
Eu te completo
Sou bdsm!
Contribuição da Marguerite

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Livre

 Como uma miragem
em meio aridez
Dos insensatos que rotulam
Impondo frágeis convenções 
Hipócritas 
Que alardeiam 
Sem jamais praticar 
Corações cheios de preconceitos vis
Ao prazer da conjugação 
De odores 
Corpos suados
Lavados pela devassidão 
Onde prefiro que se derreta
em orgasmos
Selvagens e surreais
liberando a fêmea que aprisiona 
a vadia que segreda.
Na masmorra do conservadorismo
ser degustada
em cada palmo de seu corpo
embridar numa taça
Rosto quase rubro
os instintos escarlate
Carmesim
A espera de ser tomada
Penetrada
Preenchida pela seiva quente!
E nesse ato libertino
Diria quase divino 
as amarras sociais se vão 
aos grilhões do prazer se impõe 
e se deixando domar
cativar-se pelo Lobo voraz 
Se deixando despir das roupas
e do pudor da lady
se revestindo da gueixa
sedenta  ávida em ter e dar prazer
Completamente livre!

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Caça e Caçador

Olhar lançado, 
faminto, feroz
Me faço presa
me sinto fêmea.
Moralismo desfeito  
apenas desejos primordiais
Curvada,
nua sem receios
Respiração ofegante
olhar desafiador
Corpos exalando, contorcendo!
Ali me fiz presa 
e o senhor caçador
Rendida,
desnuda de todos os conceitos de moralidade
Grande e pequena,
menina e mulher.
Sua puta 
sua dama
o que quiser
Ao seu comando pro seu prazer
Prazer que me completa 
me faz contorcer
Desejar seu gozo 
suas mãos 
seus urros
Ao sentir seu toque 
sua força 
sua ereção.
Me regozijar nos seus desejos, 
sucumbir no seu prazer
Venha meu senhor caçar sua fêmea,
sua puta,
sua serva
Marque em mim seu nome,
me lave com seu cheiro
Suga-me com força,
minha fenda 
meus seios
Me desmonte e remonte
No frenesi constante de te pertencer!
Contribuição da Marguerite

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Terremoto da luxúria

Segue clamor  
retumbante  
inquietante do teu corpo. 
Ele sabe as tuas necessidades 
Atende quando ele  
Grita e suplica: 
Liberdade! 
Observe teu corpo;  
ele sabe do que precisa  
sabe os atalhos  
da fome como num deserto,  
do cio 
desejando o oásis,  
da sede de água cristalina. 
Humilde perante o corpo sábio,  
pois o corpo te conduz 
e não se contente com pouco  
adube  raízes  profundas, 
que te precipite ao nirvana! 
O corpo da fêmea  
mulher feita  
instintos desvendados  
À espera do sêmen  
Do macho que a libertou  
Da gaiola de convenções  
cálice a degustar  
lentamente  
inflamável  
Vulcânica conjunção  
carnal e mortal  
Dádiva perene! 
Na alcova do prazer  
não há príncipes  
fadas  
Demiurgos 
Céu estrelado 
é permanente  
Lua cheia 
frequente  
Colhendo os uivos 
os gemidos  
os sussurros 
e gritos  
Cio saciado 
sêmen semeado  
na boca 
Em sua fenda  
na pétala de seu ânus
eu montarei teu corpo 
Encaixe perfeito de corpos  
e sairemos a galope,  
rostos ao vento, 
corpos a bailar  
Insanos  
Terremoto da luxúria!

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Escuridão iluminada

Meia-lua escura
brisa no pêlo do Lobo
Pensamentos divagando 
Imaginando
Minha posse nua 
a mordaça para deixar gritar
Com olhos vendados 
visão dos sentidos aguçados 
O passear da unha nas costas
Arranhando
Leventamente
Sulcos na imaginação 
onde no banho se torna tortura!
Neste momento
o tempo para 
Ali está a musa
Cadela
Puta 
Indo ao céu
escuridão iluminada
Onde o prazer
Tesão 
Paixão 
é ranhura de luz!
Diriam que é apenas sexo,
Mas marca difusa
Onde se falta o ar
rarefeito 
a quimera 
O prazer desmedido 
Nunca vivido 
que suga
doce vício 
aroma perfeito!
Do macho com sua fêmea 
Palma da mão aquecendo
Mordidas viris percorrendo 
todo o corpo 
sem restrição 
Gotas de velas 
na correnteza
fileira de orgasmos 
Intensos
Selvagens 
Nada acidental
versátil em ondas 
em outra após outra 
convulsões de emoções 
a tomar alma
Regando o ser!

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Na floresta do prazer

Na floresta do prazer 
Onde a fêmea busca
atrair 
seduzir 
captar os olhos do macho
Magnetizar 
numa atração fatal
a ditadura do beleza não tem vez.
O que impulsiona 
Fazendo o pêlo do Lobo arrepiar 
seus olhos serem
Sequestrados 
É a fêmea assumir quem é:
Vadia e puta!
Na conjugação de libertinos 
há união de instintos 
liberação do gozo
seja na boca, 
no corpo
Ou nas entranhas 
Uma sanha repudiada 
Deliciosamente admirada 
No jorrar na garganta 
Sufocando 
Sufocante 
Delirante 
Alucinante 
Com uivos a ecoar.
Na floresta do prazer 
No copular 
De almas 
outrora errantes 
que se encontram 
Se completam 
Nesse jogo excitante 
onde não há vencedor 
nem vencido 
Quero sentir o calor de sua pele
Na minha mão 
Pelos tapas na cara 
Na sua fenda 
Prazer na dor 
Dor no prazer
Um extrato delirante 
No devaneio do meu ser!
Na floresta do prazer
Abduzido no olhar 
Pela fêmea oferecida 
Sexy
Devassa
Cheia de tesão 
Oferecida 
Que se doa 
entrega sem reservas 
sem temor 
Com odores
na troca de suor 
Na explosão da devassidão!

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Pura adrenalina

Um jantar
Almoço
Em público
por um motivo qualquer
A mão passeia pelas ancas
Que escândalo?
Atentado ao pudor?
Pura adrenalina
Uma pimenta
ardendo em nosso ser!
No carro
E que seja de aplicativo
torturando a imaginação
do motorista ouvindo sons
Curiosidade no retrovisor
sem nada ver
Imaginando nossas mãos
Tocando
Invadindo
áreas sensíveis ao prazer!
A mesa
Olhares queimando
Devorando mutuamente
o que há no prato pouco importa
já temos todas as delicias,
nem velas nem molho branco
nosso jantar
acontece por baixo da mesa
desfiando suas pernas
na meia de seda
meus dedos indo a sua fenda
Desprotegida de sua lingerie
Regando e convidando
Para toda mão penetrar.
E mais tarde
teu beijo promete
Seja na boca
Nuca
Seios
No abrir de pernas
sem pudor a convidar:
Entre e jorra seu leite!
Vendo seu desconforto
jogo o guardanapo de pano no chão
para que se curve
relevando os seios
me rendo
A tal paisagem
Esperando a sobremesa da paixão!

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Agridoce

Explorar seu corpo 
um doce prazer 
como um banquete de nobres 
ou orgia de monarcas 
num devaneio surreal
Que faz a mente se perder.
A venda cobre os olhos 
abre a janela da imaginação 
Aguçando ouvidos
abrindo a gaiola da fêmea 
Pelos meus dentes
que te anseiam
degustando cada parte,
Lentamente 
Freneticamente
Acelerando a mente 
Turbinando o coração.
Uma angústia
domina as emoções 
observando seu corpo e curvas
Sedento para cada parte morder 
Chupoes de enlouquecer 
Dor que invade corpo
Prazer que sacia alma
Momento mágico
Inesquecível
Não das marcas
Indescritível 
Do que tatuou na alma
o momento dos amantes 
Do Lobo e sua posse 
Do macho com sua fêmea 
Na arte do ter e pertencer!
Os ávidos por críticas 
Aqueles que de plantão 
vivem com o dedo em riste 
Diriam: você é uma puta!
Porque não?
Se o fruto ácido da sensação 
de dor quando a chibata
sopra quente e forte 
sobre o corpo nu
O chicote no quadril
dilacera a carne
o cinto tonaliza a pele
proclamando que pudores se foram
Que o prazer dos amantes
e seus sabores
o agridoce 
que liberta a mente 
onde poucos viveram!

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Corpo e alma

Não quero beijar sua boca
E apenas colher seus suspiros
Quero é sua alma entregue 
Sua mente a minha mercê 
Para te adestrar 
Na plenitude 
Um prazer 
com volúpia, com tesão
Quando os dias se passarem
com saudade de mil anos
e a forca da solidão
Por apenas dias sem me ter.
Tatuado na mente 
Bastando somente 
fechar meus braços suados
sobre seu corpo
Para um arrepio correr 
A língua ávida 
Me lambendo feito cadela 
uma fêmea no cio
Abocanhando meu pau
E orgasmos fluindo 
Com o leite a jorrar ....
Rosto vermelho 
a denúncia 
o orgasmo que se prenuncia 
e o tempo se esgarça
as horas voam 
perdidos na cronologia.
A despedida é atroz
quando te perder
por algum tempo
quando te entregar
ao cotidiano 
quero que
o sol brilhe forte
vapor do solo
te agasalhe
energia de cometa
te alimente
na jornada
para onde fores
e sob meus cuidados 
corpo e alma
a mim se submeta.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Viver é morrer

A distância é doce tortura 
um arranjo de notas
sons 
melodia 
profundamente cruel
porque o corpo tem ânsia
Os sonhos sempre denunciam 
naquela expectativa 
dos instintos 
que alcançam o subconsciente 
Cadela que se prosta
aos olhos do Dono
nua 
ao ouvir os sons 
do coração a palpitar 
da alma já denunciando 
faça-me sua, meu Amo!
Ao levantar os olhos 
olhos de êxtase,
encontro de olhares que queimam
à espera
do tapa na cara 
Um carinho 
da palmada na bunda
um afago
da venda a tomar os olhos 
um fetiche
do metal frio das algemas 
um deleite 
do imobilizador 
indo do pescoço 
e a corrente fria tomando o corpo
prendendo os tornozelos 
de quatro 
a mercê 
Doce êxtase 
fazendo o corpo contrair 
Boca sôfrega,
salivar e imaginar...
Rosa brava
a molhar
E com a língua 
eu te esfolhava
pétala a pétala!
Os seios já denunciam 
seios rígidos,
bicos duros
clamando pelo prendedor 
Tendo como prólogo 
as mordidas a varrer o corpo
gemidos de dor e prazer 
Aquela eletricidade
a cobrir os pelos
Excitação a pingar
enquanto sugava seus seios
e esgotava
como a um cálice!
Ali a morte encontrei
da mesmice 
da falta de intensidade 
E num desabrochar 
Renascimento
Revigorados
Porque viver é morrer 
Corpo te anseia,
Flor de volúpia
ao receber a vara rígida 
não te apagues, sonho! 
Quero morrer, mata-me...
como eu sonhei!

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Exótico

O olhar do erótico 
Ao olhar no espelho
Impossível não ver
Um narciso arder
Estima crescer 
Tentação sublime 
De nas tetas insufladas
Dedilhar 
A convocar um diabo qualquer
O início de uma guerra
Prolongar a os delírios da mente 
Buscando com avidez 
A fusão das memórias 
Lembrando do orgasmo
Ovacionado em ser!
Talvez os julgadores de plantão 
A proferir sentença de condenação 
Por tais desejos acalentar 
Por isso advirto:
Meus erros são meus erros!
Eu os conheço todos 
E os confesso sem culpa
Na pena desta escrita 
Com a tinta delineada 
A ter de pernas abertas 
A imprimir em ritmo lento
E penetro de fodas circulares
Inadequado colher seus ais...
Não, não 
O exótico
Erótico
Do prazer 
Que me prendam os policiais 
Cumprirei a pena
Por tais momentos 
Quase celestiais!

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Trem de luxúria

Um trem fantasma 
Porque no geral
Assusta
Atônitos muitos ficam 
Com dádivosos brinquedos 
Algemas 
Chicote e Chibata
Coleira 
Cordas e correntes 
Mordaça e venda
Consolos e vibradores
Sem palavras?
No trem da luxúria
O que pode te assustar?
Os que não alcançam o ápice
Assusta e deprime 
Imprime um cinzento 
Nos campos de girassol 
Que embeleza a mente 
De libertados e libertários.
Atônitos pela inércia dualista
Paralisante 
De fodendo uma vez
Talvez duas
Depois durma,
Que poda o prazer selvagem
Que não se satisfaz com pouco 
Quer mais e mais do viril
Diriam quase animal
Na fragrância dos feromônios
Seja você 
Ordinária ou requintada
Falante ou tímida
Quando o trem descarrilar 
Misture poesia com palavrões
Grite e pode gemer 
Uivar é meu querer 
Rasgando os lençóis
Locomotiva se prazer 
Nos vagões de um louco prazer!

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

À olhos vistos

A maioria das mulheres se reprimem
Orgasmos contidos
E com poucos gemidos
Senão uma mão vem a boca 
Calando o grito lírico
Ou mordaça se aplica 
Calando a melodia da puta!
Olhos cruéis da fêmea aprisionada,
Quero é colher seu gozo
Semear desejos 
Adubar fartamente sonhos 
Anseios sexuais 
E o resultado é 
Fazer dela uma mulher que goza
Uma fêmea que trepa
De forma inigualável 
Celestial
Sublime
Quase divinal!
Isso a torna perigosa
Aos olhos dos incautos
Seria isso um crime?
Seria imoral
Libertar gemidos 
Delírios 
Gritos
Pela fêmea livre 
Seja cavalgando 
Ou tomada de quatro 
Sendo caçada e na doma
Ser tomada
Desse crime sou culpado 
Eu confesso meu delito.
Mas haveria quadro 
De emoção primitiva
Terrena
Indelével 
Quando perseguida 
Quase ameaçando o esguicho 
De vergonha quase a matá-la!
Nessa exposição
Inútil resistir 
Conter esse vício
Em orgasmos múltiplos
Simultâneos
Fortes 
Onde nenhum outro tempo 
Pode servir de exemplo.
E que venha a ira 
A inveja que contempla 
O riso, rosto iluminado
Do prazer saciado 
Brilhando na face
Brilhante nos olhos 
À olhos vistos!

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Bocas e Línguas

Nada como lábios carnudos 
Para beijos ávidos,
Porém com criatividade 
Todos são desnudos 
Para a mente
Adentrar a viagens interplanetárias.
Nessa aparência de inocência 
Dando lugar 
A fêmea 
Com lábios de pecadora 
Num beijo quase diabólico 
Se perdendo 
Com as línguas 
Entrelaçadas 
Como lenços de seda 
Ou fortes como cordas
Onde o barco aflora 
Totalmente o mastro
As línguas e bocas na loucura!
Impossível não atiçar os dentes 
O astro e  temido monstro
Que deixa marcas 
Lembranças 
Tendo o sabor do ouro
Ao se contemplar no corpo
Embriagados pelo prazer da vida 
Uma sede
Incontrolável 
Do leite grosso
A doce porra 
Junto a garganta jorrar
Deu para salivar? 
Deter a mente nesse estágio 
Uma tortura atroz
Porque a pele já arrepia 
Uma forma infame de clamar:
Enfia a pica!
Socando forte
A buceta sedenta
Nada reprimida 
Pronta ao nirvana 
Chegar 
Sentindo as pernas 
Uma eletricidade jamais sentida 
Que treme
Ao controle foge e fica
A vibrar....

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Virtual

Seria possível?
E se fosse, como se manifestaria
Como sentir o calor
O gosto
O cheiro
O coração pululante 
Como deixar louca 
Quando o plug introduzido na anca
Rouca de desejos
Gritos e delírios 
Beijos selvagens 
Impróprios
Imorais aos conservadores 
Somente o vôo da criatividade 
Após o real completado 
Porque antes era apenas viajar da mente
Por tempo acalentado
Segregado na alma
Ah se a imaginação não existisse...
Ao se concretizar o ato
Basta fechar os olhos e relembrar 
Pulsação acelerada 
E os dedos, ávidos de desejos
Invadindo a boca,
A vara dura a jorrar 
Na boca 
Engolindo todo leite
Sem perder uma gota,
Com digitais frenéticas 
Explorando a vulva 
Delineando as curvas,
A invadir a flor molhada 
Dedilhando a buceta 
Como num teclado 
O grelo duro denunciando,
Insistentemente explorado
A implorar: invade, me usa!
Poderia existir lençóis virtuais?
Na caçada imoral
Dos corpos vadios 
Ecos surdos 
Dos gemidos dados
Ouvidos ao longe
Dos uivos
Ouvidos de perto 
A conquistar
Libertar
O tesão
Nos beijos, desejos,
Vontades sem fim.
Como que se fosse possível
Matar todas as sedes
Desse nosso sentir,
Vivo a me inquirir:
Sexo ou bdsm Virtual?
Onde?

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Nuances do filósofo

Alguns têm coragem nos prazeres;
Outros, nas dores; 
Alguns, no desejo; outros, nos medos; 
E alguns são covardes 
Sob as mesmas condições.
Omitem e se escondem
Críticos de plantão 
Ácidos  e ávidos por vítimas
Desconhecem a doce sedução 
De dominar e servir.
Mas quando os corpos se encontram 
E abrem-se as portas para rendição
O que mais se deseja é o ápice,
Por isso a posse deseja ter 
No Dono seu porto seguro 
Força e condução, inspiração,
Porque nenhuma direção,  
Condução ou ordem 
Sempre levará muito além 
Ao arrepiar da alma 
Quando se realiza sonhos
Desejos acorrentados 
Numa mútua interação!
As vontades se realizam 
Impossível eletricidade não  invadir  pele,
Tremor percorrer o corpo 
Num coito prolongado 
Sempre inacabado 
A espera de muito mais!
Afirmações seriam que é um prazer violento 
Quando açoitando
E rasgando em dor nas mordidas 
E  apertando os bicos arrebitados 
Duros a convidar
Dentes vorazes a marcar,
Travando assim uma luta,
Buscando não se render a orgasmos 
Nada triviais 
Choro? Talvez 
E o que é acalentado?
É  o prazer que se derrama
Inflama 
Momento sagrado e sublime... 
Nesse momento
O mundo se foi
Envoltos na bolha 
Controle sem nenhuma direção 
Gemidos, gritos, sussurros
Uivos e orgasmos 
Nessa deliciosa perversão......

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Orgasmos de Loucura

Sexo para procriar 
As vezes prazer experimentar 
Diriam os comentários triviais,
Quero algo mais!
Extrair da felina 
De forma selvagem e livre
Orgasmos de prazer 
Adorável
Que faltam palavras 
Ato delicioso
Incansável
Insaciável 
Orgasmos da luxúria! 
Os corpos clamam
Em curvas derrapantes
Maravilhoso deleite
Porque você
Está condenada
Sentenciada a ser a única a ter,
Orgasmos da loucura!
Por ser a culpada
De desejos ardentes
Do Lobo e sua fêmea 
Noite gelada
Inverno na madrugada
Parece verão
Corpo febril
Culpa da paixão
Seu rosto num inocente sorrir
Não pare
Estimulando ir além,
Estou quase atingindo....
Onde pobre mortais apenas sonham
Imaginam 
Conspiram na mente 
E nada tem 
Dizem ser mito 
Mas eu, o Lobo ... eu e sua fêmea 
Sabemos o que é acelerar o coração 
E nessa intensidade 
Ter um ao outro,
Numa loucura de orgasmos de prazer!

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Pertencer


Me encontrei no meu vazio
Minha alma clamava por um dono
E a sua por submissão
Não foi apenas mero capricho
E sim a descoberta de uma nova versão.
Mãos fortes voz altiva
Autoridade aceita
Aceita pelo corpo pela alma
Minha doma assim foi feita!
Me encontrei sob seus olhos
Me despi sob sua dominação
Servir com o corpo
Mais sobre tudo com minha alma.
Está é a entrega que coloco em suas mãos
Falar que sou sua ...
Mostrar que sou sua
Sua por inteiro 
O mais doce pertencer
Pertencer por inteiro 
O real prazer em obedecer
Não sou frágil tão pouco pequena
Sou sua, apenas sua
Sua puta, cadela sua fêmea
Meu prazer é o verdadeiro pertencer!

Contribuição da brat Marguerite

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Sedento

Minha sede, tal um vampiro,
Jamais se sacia, não se extingue
Sedento por seu corpo
Devaneios
Mente devassa  
Reprimida por uma sociedade
Aprisionada em cliches
Que resiste ao que não é  convencional 
Rotulando de imoral.
Minha sede, 
Tal como de um errante 
No deserto pífio 
De cenas prontas e repetidas 
Sem criatividade 
E acordado tendo pesadelos 
Uma dor ao sol do prazer 
E bem querer!
Meu coração negro,
Por desejos aos olhos dos outros 
Reprováveis,
Talvez iníquo,
Porém ao ser vivenciado
Tal vazio pungente se vai
Cores nos tomam
Emoções inimagináveis 
Algo viciante
E num clamor urgente:
Quero mais!
Apenas a fome nos norteia 
E sua sombra me  acalenta
Teu corpo sujo
Por orgasmos intensos e imensos 
Por uivos enlouquecidos me nutre
E a saudade  me castiga
Bebo teus horrores,
E sou devorado
Como a ti devoro
Não encontro um porquê.
Os espelhos dos teus olhos
A miríade intensa 
Quando minha vara rígida te penetra
O calor de sua buceta que se revela
Minha fome premente 
Deseja ser saciada 
Com urgência 
Na alegria de ter a sorte 
Contemplados e premiados
Atraídos por um imã 
Olhos flamejantes
Calor vulcânico 
A consumir a estes famintos!

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Dominante

Ela corre e Ele a persegue,
Ele cativa e Ela tenta resistir
Ela oferece a mente e Ele toma
Se apropria
Caça e caçador flertando!
Brincadeira cativante
A espera do momento:
Mãos largas pegam as madeixas
Os cabelos compridos, como seda
Beijos selvagens
Dedos entre os fios 
Virilidade 
O grito surdo varre o céu
A captura bem sucedida. 
Dois primordiais na terra de ninguém,
Apenas o Lobo e sua fêmea 
Na floresta da luxúria.
Desmoronando as teses moralistas  
Olhos fixos
Nos corpos? 
Jamais!
Olhos penetrando na mente 
Na alma 
A se consumirem na droga do prazer.
O cruzar de olhares 
O lobo marcando território 
Como o início de uma dança 
Silente
Caliente
Um perigoso tango, 
A dança do ventre excitante 
Pulsação galopante 
Onde um teme perder o coração
Para o dominante e o outro, 
A alma para uma extravagância eterna.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Fruto do Devaneio

Teu fruto é  doce
O devaneio intenso 
Degusto,
Chupo
Meus dedos te invadem
Ouvindo seu gemido intenso!
Teu fruto trás amargor
De dor quando o cinto 
Lambe suas curvas 
O chicote percorre suas ancas
E, no recôndito de uma suíte
A bolha que esconde a moita
Abafando os gritos
Do orgasmo louco
Delírio no nirvana 
Que te toma
E quebra barreiras.
Assim, lá fora o vento
Sopra forte 
Aqui dentro 
Minhas mãos te açoitam
Com a boca afoita
Línguas serpentiadas 
Apenas o corpo que grita
Na louca atmosfera do prazer!
Libertinos e libertários 
Que gozam
Se confundem os sons
Do vento a uivar 
Minha fêmea gemer
Clama e exclama:
Fruto do devaneio é ser tua
Te pertencer!

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

A arte de cuidar

O dominador tem uma missão 
Quase uma vocação
Cuidar como uma arte 
Fruto da essência 
Gerando paixão!
E o que seria tal cuidado?
É preocupar-se,
Inquietar-se pela cadela
É um modo de ser, 
A forma como a pessoa se estrutura, 
Se realiza no mundo com os outros
E como aprofunda a relação que estabelece
E assim a fêmea o vê de forma especial
Uma fonte geradora de atos
Que expressam plena preocupação, 
Responsabilidade
E aproximação de vincular com o outro.
Assim cuidar é ato prático, 
É atitude que possibilita a sensibilidade Reconhecendo o outro como pessoa
Porque a cadela não é objeto 
Muito menos uma coisa 
É ser e sujeito.
Jamais o cuidado deve ser cobrado
Requerido 
Não é um sentimento de dever, 
Mas uma resposta de empatia
O reagir a determinada situação. 
E a capacidade de colocar-se na pele do outro
Aproximando-se, quando longe perto
E quando perto dentro  
Num aftercare contínuo:
Antes, durante ou depois da sessão.
É viver uma experiência do valor intrínseco
Tão intenso e profundo
Que une almas
E não de seu valor utilitário. 
Arte de cuidar tem que ter paixão
Pois é a capacidade de se emocionar,
De se envolver e de se comover,
Modo mais genuíno e prático
De expressar afeto, carinho e paixão,
Cuidar é amar! 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Desejo e saudade

O corpo clama
Na distância inflama
Pelo saudade
Um desejo indescritível
Inesgotável
De ter o corpo do Dono
Bem junto de sua fêmea
Para ser aquecida
Devorada
Braços a envolver
Segurança inquestionável!
Fugir, pode até querer
Com tanta liberdade
Porque fazer?
O desejo vem à mente
De seu corpo
Dos beijos de línguas
Entrelaçadas
Beijos insanos
Selvagens e profanos
Entregues ao prazer!
Num sadismo
Vem a mente a excitação
Bem suave te penetro?
Jamais lentamente....
Tem que ser forte
Viril
Intenso
Deslizando sim
Num avanço
Alcanço seu íntimo
Uma eletricidade
Um calafrio de frio?
Não mais....
Um  tesão que aquece
Inflama
Incendeia
E te percorre
Que faz gemer
Sensações alucinantes 
Com uma volúpia intensa
Uivos ecoam
Derramo meu leite
Jato quente
Num gozo pleno
A te olhar
Num saborear
Rostos iluminados
E ao terminar
Incontrolável um sorriso denso
Olhos incendiando
Num desejo de sempre querer mais...

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Passeio

Aos olhos do Dono
A cadela ao caminhar
Seu corpo flutua
Acima do bem e do mal
Formas e ditadura da beleza?
Foram descartados
Pelo servir desmedido
Prazer inaudito!
Em noite de luar
Uma secura no ar
Basta o roçar da  pele
Para a calcinha molhar.
Ao ser retirada
E entregue como uma oferta
Tributo
Ao delirar!
Balançando vagarosamente
A favor de tudo que transcende
Enfatizando a natureza da fêmea
Vai deixando pelo caminho as roupas
E num andar cadenciado
Ateando fogo nas retinas,
Inspira poemas instantâneos
Logicamente profanos
Lançando olhares enfeitiçados
Num gozo sem script
Que vai explodindo em surdina.
A noite rapidamente se vai
O calor na suíte evapora
Os sonhos mais inusitados
E desejos tão doces
Que no bailar dos quadris
A cortina aberta
Janela exposta
Convidando a uma chuva de pálpebras
Para que pudessem rastrear
Os contínuos orgasmos
Exalando sexo ou foda.
O uivo do Lobo
O cheiro da fêmea
Que indiferente ao movimento
Não quer parar
Sumindo por aquela impassível
Zona, que poucos conhecem,
Que diriam que é fábula:
O nirvana de prazer!

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Coleira

Objeto de amor
Não apenas um adorno 
Entregue para toda submissa,
De repulsa para baunilhas
De tal ordem é tão precioso.
Posso dizer-lhes
Um segredo que não posso guardá-lo
Sem a sensação de um roubo:
Ter a submissa de coleira é lindo!
Fazei o que puderdes com esta dádiva
Em servir,
Honrar
Cumplicidade atroz   
Com quem zela pelo bem estar
Cuida
E protege!
Quanto a mim dou graças
Os anos me fizeram valorizar
E pelo que agora sei
A posse de coleira
É prazer tamanho
Alegria sem igual
Um pertencimento descomunal!
E se não entendes
Eu te  perdôo,
Porque uma verdadeira cadela
Ama usar com as marcas de seu Dono
Atitude que eu amo!

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Evaporar

No inverno frio da vida
Somente o calor da paixão
Para trazer efervescência
Libertação
A transpirar o vapor
Os odores do prazer
Que se encontram na clausura dos poros
Encastelados no conservadorismo mórbido
Na prisão da imposição social!
Numa suíte aquecida
Do calor de corpos que se entregam
Sem reservas
Instintos a confabular
Num diálogo perfeito
Sincronia de balé
No show único
Da privacidade e entrega de almas!
Brinquedos
Acessórios
Ordens determinadas
Lingerie
Seriam estes que teriam o poder
De seduzir
Cativar
Conquistar
Dominar
A ponto de no ápice, sussurros
De forma contundente
Quase um grito solitário
Ser dito em bom som:
Adoro ser a sua Cadela!
Me possua meu Senhor
Por favor !

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Desejo

Um desejo sem fim,
Que imaginamos atenuar
E ao longo dos anos domar
Conosco dura a vida inteira
Sem que aplaque tal fogo!
Que possa ser acalmado
Nas palmadas selvagens
Cintadas
E chicote viril
Fazendo ferver o sangue!
Seria um ato violento?
Jamais para àqueles que se dominam
Porque são como beijos de língua
Que se acasalam
Aflorando o libido
Já beijou assim?
O ouvido fecha ao rumor
O retumbante coração se ouve
E a erupção frenética nos toma!
Nesse momento, o tempo para
Em nossa bolha
Repousa a paz
As tormentas se vão
E presas por cordas
Por tecido
É brando calor
Que revolve a larva que no íntimo
Queima e incendeia!
De prazer contido
As vezes imcompreendido
Liberdade em ser que é
Desgustando desse momento mágico
Inesquecível!
Sinto meu peito em teu seio,
Nossas bocas febris se unam com o mesmo anseio,
Mordiscar nos lábios
Ao pescoço impossível resistir
Beijo e mordo tbm
De forma ardente
Delicioso sabor!
As horas passam
Os dias se vão
Esse cruel cronômetro poderia...
Parar
Bugar
Travar
Para esse inesquecível momento!

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Sensações

Que a mão caminhe
Alcançando o pescoço
Até fazer perder o alento
Com uma gravata que inspira
Sentir a frieza da seda
Eclodir a pulsação
Ao extase até onde
Quase não respira.
Que a boca
Entre numa jornada
Errante a peregrinar
Sobre os seios, sugar
Os bicos duros, morder
Impossível o gemido não colher!
Nesse entrelaçar de corpos
Quadril que se encaixa
Serpenteando sobre a cintura
Concessão conivente
Com o néctar a escorrer....
Gritos e gemidos
Interrompem o silêncio e ecoa
Prazer
Exalar o copular
Pensei em parar,
Jamais!
Pode fulminá-la...
Nossos anseios são de morte 
Do moralismo tolo
Da hipocrisia vã
O nosso segredo da cumplicidade
Celebrando a vida   
Em nós é  um jardim de frescor
Oasis
Sem nenhum pudor   
E naquele jogo de espelhos
Dois corpos nus
Obra de arte 
Das mais deliciosas sensações!

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Pressa da Espera

Na sociedade ontem de tudo pode mudar
Basta 20 minutos talvez a esperar
Num relogio global frenético
Ávido por informação
Não tão preocupado com a fidelidade
O encontro da fêmea com seu macho
É pressa na espera
No aguardo da anunciação:
Chegou o dia!
Não será encontro de estranhos
Solidificada foi pela conversação
Avidez só por sexo?
Não não
A entrega dos corpos tem que ser mais
A leitura e liberdade dos instintos
Fundamental!
Virilidade
Selvagem
Uma dose de inesperado
Surpreendente
Uma dose excepcional!
A veneração da fêmea nua
Com seu rosto no chão
Aos pés
Olhando nos olhos do Dono
O início da entrega
Inesquecível,
Mas porque ter pressa?
Quero o florir dos orgasmos intensos
A voracidade, eletricidade a percorrer o corpo
Sádico, cruel, eu?
Um pouco, porque não!

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Corpo com tato!

Como se minhas mãos não fossem duas
Por seu corpo sentir serem inúmeras
Pelas sensações que proliferam
Transformação
E seu corpo o meu universo!
Nos olhos flutuam outras luas
A pele permeia os meus versos
Escritos pelos sons
Das palmadas que deixam a impressão da mão
Do cinto a finalizar a pele
Das mordidas vorazes e selvagens
A inebria a mente
Fazendo da bunda o meu descanso
Dos seios meu delete
Em chupões que anunciam as marcas
O lobo voraz,
Já não mais o lord
Gentil e manso
Dualidade paradoxal
Aqui a Cadela se entrega
E se renderia, entregando a própria vida!
Que se espera, então,
Da fêmea e do macho
Senão o orgasmo profundo
Profano
Corpo com tato
Saciedade mútua sem pensar apenas em si?
Inegável a procuro do acasalar
E entre tuas coxas eu me encaixo
É o orgasmo, gozo, lá gemidos e uivos
O purgatório, inferno e céu
Imortalidade que podemos possuir!

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Curvas perigosas

Num dia frio
Nada como algo para aquecer
Velas de 7 dias para uma bela provocação.
Gotas de velas caem
Vagarosamente
Fazendo o frio da mente
Desaparecer.
Agora há um corpo quente
Acolhendo
Gota em gota
Absorvente
Em dor e calor,
Como quem se delicia
A mente a viajar
Delirar 
Num barco à deriva!
Nesse pequeno filete
Nascente de um rio calmo
Com o volume
Se transforma
Em águas caudalosas de curvas perigosas
Intempestivas
Fazendo de cada gota
Ebulição
Penetrar agora?
Resista o tempo que te apressa
Domine a si e a tenha
Numa outra dimensão!

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Olhar

Os olhos são janelas claras
Não seguem a razão
Entregam a emoção.
Basta a luz de ambos se encontrar
Que logo se desconcerta
Penetrante
Inquietante
O prazer desperta
Deslumbrante!
Já com flash
Seja de 4
Nua
Amarrada
Ou sob algemas
Ter minha femea
Sem nenhuma coberta,
Fascinante!
No fascínio do corpo
Me perco
Não em suas curvas
Mas em cada viela do desejo
Onde o prazer repousa!
Neste silencioso encontro
É pura perdição
Também razão
Da escrita com paixão
Nessa panaceia!
O olhar é diferente
Observa
Contempla
Esperando
A expressão da mútua criatividade
Um clamor silente:
Faça comigo o que desejar
Sei que vou gostar.
Uma renovação nos toma
O mundo se fecha
Apenas a bolha
Linda envolvente
Eterna adolescente
Com os hormônios em ebulição
De beleza incandescente!
Os corpos se entendem
Sensualidade latejando
Nossos corpos desejando.
Inteligência provocante
A libido reclama
Presença fascinante
No calor que se troca
Das e nas entranhas
No chuveiro,
Na cama,
Sofá,
No chão
Só importa saciar o tesão! 

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Mordidas da paixão!

Alguns diriam que quem faz é insano
Quem recebe e aprecia as marcas
Um profano
Não entendem o que é morder.
As marcas do caninos são troféus 
Olhar do desejo a ser possuída
A dor jamais esquecida 
Quando o dente as vezes rasga,
Fazendo os seios na boca crescer!
O bico da teta endurecida
Imponente
Para outros indecente
Convidando
Apetitoso
Num sugar, morder, marcar e cortar
Na cena tosca do Marques de Sade!
Todos os ambientes são apropriados
Um sofá sempre a convidar
No banho aquele bulinar  
Não há muros ou entremuros,
Apenas o que se vê é a fêmea
Agora se faz cadela,
Se deixando morder
Hipnotizada pela serpente do desejo
Ansiando a ferida em seu desvario
Da mordida na nuca a oferecer!
Com o passar dos dias
Os caninos se vão
Roxos se manifestam
Marcas da paixão devassa
Vergonha?
Não não ....

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Maratona de Prazer

Alguns privam orgasmos
Querem exercer controle e poder
Eu vou na contra - mão.
Como louros na fronte do vencedor
Quero os colher
Apreciar a sequência intensa
Numa maratona de prazer!
Aberta a disputa
Uma competição contra pudores
Observo as reações do corpo
Ao ser sugado
Inesperados orgasmos
Quando estou junto a garganta
Se insinua o sêmen
Enchendo a boca
Saciando a sede voraz
Que se ressente de qualquer sentido
No deleite a degustar
Até a última gota!
Tal maratona com certo toque de repulsa
Para algumas
Néctar para outras
Com uma gravata a apertar o pescoço
Um olhar sádico
Ou seria sábio
Quem poderá dizer, quem o saberá?
Para ampliar o calor do momento
Tapa na cara é carinho
Puxão nos cabelos é golpe fatal
Uma bela pitada
Um toque inesperado
Com sabor avassalador nos instintos.
Na imobilização consentida
Palmadas,
Chibata,
Chicote,
Cinto,
Cordas inúmeras vezes dobras
Tonalizar a bunda e quadril
Trazendo ondas no útero
Num tsunami febril!
Agora é esperar o momento final
Por todos obstáculos vencidos
Na doce espera do esperma
A suplicar, como vencida:
- Me fode, por favor!
Como nos movimentos do ginasta
Na fricção rítmica
Nada formal
Entre as mucosas rubras
Do pênis, da vulva,
Irresistivel os dedos não irem ao anal
Um pódio
Sem igual!

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Arquitetura da lascívia

Na arquitetura
Estruturas são formadas
Conceitos trabalhados
Cálculos construídos
Inovando sempre
Tentativa de enaltecer cores e matizes
Que encha os olhos de quem vê
De espanto e alegria.
Na arquitetura da lascívia
No rosto se começa
Tapas que a maioria condenaria
Um carinho
Que minha Cadela e puta
A deliciar!
Os lábios em beijos selvagens e loucos
A repousar uma mordaça
Gemidos a silenciar
Para ninguém do prédio acordar.
Num alicerce de confiança
Vendar os olhos é ato de entrega
Pilares de uma dominação
Ao mesmo tempo faz acelerar
Os batimentos como num rock
Pulsar a buceta
Já incitando na escadaria
Que leva o nirvana!
Assim com tamanha
Sincronia,
Convergência de prazer
Sentir em suas ancas
Com as marcas das palmadas
Os fios, asperos e duros dos pentelhos
É a expectativa de sentir o calor
Do mastro duro e liso.
Aprisionada por querer
Admirando o prazer
Quando o caralho pulsando
Quase numa perda da razão,
Certamente coisa de sem juízo
Orgasmos e gozo se unem
Atônitos numa mútua contemplação!

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Liturgia

Liturgia

Numa sociedade líquida
As virtudes se tornaram secundárias
Os valores dispensáveis
Forjando uma ditadura de princípios sociais
Multidão cega no raciocinar!
Em bdsm a liturgia inflexível
Uma contradição ao grito de liberdade
Na contração da anarquia
De viver o que aprecia
Que libertinos assumem por querer.
Meus olhos estão na filosofia
Uma libertação dos grilhões
Da imposição de outros
Da descoberta de que fiz de mim mesmo:
Sou dominador!
Não me venha com imposições
Regras sem sentido
Violações da minha essência
Contínua revolução
Ao qual estou sempre a brindar
Com uma taça de vinho:
Prazer e liberdade, saúde!
Não me diga que uma liturgia rígida
Quase militar
É o que há de dirigir
Porque no máximo vai nortear
Porque meu GPS está na rota da saciedade
Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!
Sei que a sociedade não dará ouvidos a nossa voz
Outros hão de me criticar
Meus olhos porém sempre hão de repousar
Em princípios e virtudes semeadas
Nutridas pela água limpa da inspiração
Com raízes intensas na mente e coração
De mãos dadas
Com o cuidado
Recebendo a merecida devoção
Não imposta ou requerida
Espontaneidade como a luz da vida
Reciprocidade inimaginável
De quem faz dos amantes uma entrega sem reservas.
Os jogos mentais,
Necessários para alguns
Prejudiciais para muitos,
Sejam no xadrez da cama
Onde orgasmo seja o xeque-mate
Onde a Rainha é posse do Rei
Num golpe fatal e irresistível!
E aos apressados e neófitos
Que imaginam que rasguei o SSC
Algo que jamais faria,
Mas tenha certeza
Que o RACK nao tem nada a devastar
O certo porém é:
Que a luz da evolução sempre há de pairar
Sobre os sábios que a si mesmos querem aperfeiçoar,
Que não se contentam com o raso
Cliches ou chavões
Se baseando no ouvir falar!

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...