quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Sintonia

Céu entra em erupção
Sensações explodem
somos estrelas cadentes
Vivas
Vibrações incontroláveis
diriam indecentes
Sintonia
Diriam até sinfonia 
Orgasmos insaciáveis
jorrando
Gozo transbordante!
O quarto gira
Os corpos flutuam
Meus olhos repousam nos seus
Abrigado por sua máscara 
Em renda, estilo veneziana
O calor de minha mão
Passeando pela sua lingerie 
adornada 
sedução cara
Para ser removida 
num frenesi!
Insejando
um tapa na cara safada 
carinho
Enlouquecendo a puta 
mordidas na nuca 
pescoço a oferecer 
Fêmea vadia 
Torturando a devassa!
Lingerie se foi
Arranhando 
Costas num bailar 
couro cabeludo num massagear
Bicos dos seios
duros
Desejo escancara
Chupando e marcando
arrepios
Ficam cortados 
intocados com a língua passeando
Fluidos trocando
jorrando, energia rara!
Lá fora tudo no modo silencioso
o cometa já no levou
Nada pode interromper
sons 
Do vibrar 
somente de nossos corpos
com os poros a sorver
O suor da paixão, 
desejo e tesão
Deleite do viver!
Quero muito mais 
Gancho sendo introduzido
botão piscando
Pentrando
gemidos
sensação alucinante
metal frio
Pulsante 
ao ser introduzido 
Confiante
Naquele que zela
cuida
Nenhum controle do prazer insano!
Queria parar o tempo
mágica ou encanto
Efeito matrix
um doce engano
Para ficar aqui
bailar pelos móveis 
em cada canto!
Se soubesse o que sentimos 
resistir à tudo
Esquecer o mundo
Ansiando 
o cinto a lamber 
ancas e quadris
Acorrentada a cama
mordaça para gritar 
Não queremos ninguém acordar 
Curiosidade aflorar.
Incautos
Se soubessem do prazer 
Da dor
Sim dor com prazer 
Violência?
Não, apenas o bem querer !

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Sonho

Como num sonho 
Enlouquecer para dançar 
aos sons de gemidos e gritos
desvario total!
Corpo doido pra ser 
um parque de diversões 
nas mãos do Dono
E de mais ninguém!
Sonho da cadela 
acordar é punição inesperada
Penalidade a trucidar 
o coração sangrando de saudade
Batimentos acelerados 
transpirando 
Prazer que não pode findar!
Sonho de Cadela 
Faz a mente confusa
carente do Dono
dualidade instigante
Cuidar e abusar 
devasso sempre 
acompanhado
do aftercare 
Sempre presente 
protetor 
essência que fascina a toda gente!
Rendição em cativeiro
é sonho toda Cadela 
Se permitindo
despudor
Evoluindo 
Sensualidade aflorarando
sexualidade implorarando
a puta pulsando!
E qual mulher 
Tem em seu íntimo 
não há uma fêmea, 
vadia 
Vagabunda camuflada
afagando o libido 
Puta desejando soberania!
Cadela sonhando 
Ser instruída
forjada 
usada e abusada
devorada
Concebida na ponta 
Da vara rija
sempre à disposição
degustando o leite
Boca aberta 
jatos fortes e volumosos 
Sem constrangimento
engolindo a se deliciar!
Sonho de Cadela 
neste tesão intenso
viril e indomável 
fodendo com força
mundo girando 
Orgasmos a pipocar 
corpos sedentos!
Só de imaginar me vem 
um arrepio, calafrio
Um sussurro suplicante:
Me faça sua
meu Dono e amante!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Quando este blog foi concebido teve como objetivo principal inspirar, apoiar, instruir, refletir sobre a filosofia e os vários aspectos psíquicos que envolvem os praticantes do BDSM. 

Com um olhar saudável e não cinzento que é por demais enfatizado, poesias e contos são publicados para dar leveza e beleza ao prazer que todos nós apreciamos, seja como dominantes ou dominados um espaço sem conotação pessoal, mas de ideias e ideais éticos e nos levando a reflexão tão necessária a evolução. 

Comentários pessoais não serão respondidos porque jamais vão partir deste autor porque há os canais pessoais para isso, algo exclusivo de poucos. Assim se alguém te estimular a fazer tais  comentários tenha uma certeza: ele não é o autor do blog! 

Minha gratidão aos que defenderam com tenacidade em comentários este espaço, onde poucos conheço e por isso meu total apreço sendo uma enorme motivação que me faz rejubilar com a surpreendente evolução de acessos nos últimos meses, a todos muito obrigado!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Doce Sintonia!

As intenções na plenitude 
Sexual ou na vida 
Ultrapassam sensações 
vão além dos limites 
que o corpo deseja 
Que a mente imagina.
Na alma um anseio:
Me faça curvar 
diante do seu Dono
Nua
senhor de seus desejos
Beijando seus pés e mãos 
timidez já evaporou
E se põe 
a mercê de seu domínio!
Ficar para saciar 
entregue 
é suficiente
Vendada e amarrada
tome e guie,
o corpo será a bússola 
sele minha alma,
marque minha carne
Com mordidas viris
chicote, um carinho
Cintadas de leve, deleite
chibata só para atiçar 
Palmatória para delírio
numa doce sintonia!
De joelhos 
enquanto bebo
jorrando grosso e volumoso 
cada gota do seu gozo!
Em seus olhos eu vejo,
gritando:
Meu prazer esta em te servir!
Com dedicação e devoção 
magnetismo 
Algo indescritível 
sintonia total 
Para momentos 
inigualáveis
Para degustar nossos corpos
A permissão de poder realizar 
as vontades mais loucas
insanas
Diriam até que profanas 
Na leveza de ser quem é:
Cadela!
Na arte do cuidar:
Dono!
Um tsunami invadindo
Sem temor 
dominação psicológica
Que faz o corpo tremer
confiante 
Em quem pode se render!
No roçar dos dedos
eletricidade 
Consumindo e arrepiando
no passear com a língua
Pela nuca, costas e seios
delirante!
No frio de correntes 
que ferem com frio metal
liberdade 
Na imobilização de movimentos 
instintos a mover-se
Limites sempre a vencer
com o plug com pedra
invadindo o botão 
Prazer e dor 
misturados 
Ultrapassando o imaginável 
completude 
Rumo ao nirvana
Que todos desejam ter!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Pode?

Sinto tantos desejos
estranhos
Devassos e imorais 
Aos olhos puritanos 
quando te vejo 
nua 
tão sensual no molhar!
Mente viaja
Instintos se revelam
Uma sanha de prazer nos toma
vulcão 
Aquecendo nossos corpos 
sorrir de alma 
Que acompanha no rosto
Num brilho de felicidade!
No fundo de seus olhos 
Naquela pergunta:
Pode?
Poderia ser a puta 
segregada
A cadela no cio 
Ansiando ter o corpo acariciado
arranhado
Arrepios a tomar!
Pode?
Ao teu ouvido balbuciar sacanagem
dizer-te bobagens
sem pudor
A te excitar 
deitar-te para deleitar-me
As gotas de velas pingando
calor
Muito maior de dentro 
gotejando
Deliciosa tortura 
instigando 
totalmente envolvidos 
Num jogo de olhares 
sensações 
Projeções na mente 
Molhar até pingar 
Corpo suplicante 
Enfiar minha vara dura
clamor
Urgente e clemente....
Pode?
Diante de tudo isso
Castigar os seios 
De bicos duros
Pregadores metálicos 
Pregadores espalhados
Chupoes 
Redundante em dor
Estilo astuto e matreiro
marcas do presente 
E num futuro 
quando o sutiã repousa 
torturante 
No dia a dia, 
Sensação torpe
No mental
envergonhado 
desejo delirante,
Poderia alguém suportar ?
Porque os corpos 
se desejam e se entregam 
libertários 
Em plenitude 
contentes
Até os cheiros serem misturados 
despertando o olfato
Na proximidade
Fragrância dos poros 
Hormônios imploram
A se entregarem!
E nem fale do tato
a pele não consegue se controlar
E entre os cabelos 
arranhando
puxando
já leva ao orgasmo
Quase sem ar!
Poderia a voz não fazer delirar?
comanda 
E enquanto alguns  preferem nudez
Quero na distancia ouvir 
delírios de saudade
Porque juntos 
de forma aberta e direta
Venha me chupar!
Boca macia
Língua sugando
torturante 
A espera do leite a jorrar
Apressado?
Não pode!
Quero alongar o momento
Deixar que a eletricidade do prazer
nos tome
arrebate 
quando sinto a buceta pulsar 
Esguicho?
Claro que pode!
Nesta filosofia de prazer 
O que não pode é não experimentar
se privar 
Aquele "deixa pra lá "
Sedentos estamos 
da metade que completa
E ter o que sempre desejamos
Até nos acabar!
Pode?
Claro que pode
Até o sol raiar!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Baú das emoções

Minha mente guarda 
os segredos mais profundos, 
os desejos mais obscenos, 
porque é nela que me escondo
Oásis de prazer 
alcova 
do macho com sua fêmea!
Em meus pensamentos 
vivo momentos 
calientes ao teu lado
Devasssos e insanos
misturas de odores
sabores 
Desejo vil da alma!
Minha mente é capaz de criar 
os lugares mais exóticos,
Corpos sempre eróticos 
livres e nus
Sem julgamentos ou pudores 
instintos 
A bolha 
devoção profunda 
só pra ter um mundo 
isolado pra nós dois!
Baú de emoções 
deliciosas sensações 
Segregadas na alma 
Guardada a sete chaves 
Para ao tocar
beijar
Morder 
arranhar
Puxando os cabelos
com força e sem medo
Palmadas fluir
cintadas ao corpo lamber 
Consolo invadir 
plug fazer pulsar 
Mordaça liberando o gritar 
algema dando liberdade....
Ao abrir a boca 
chuva prateada farta
Engolir
até a última gota
Chuva dourada 
aquecer 
O corpo nu referenciando!
Baú de emoções 
que no dia a dia se tem
O cuidado
arte de proteger 
inspirar 
Apoiar e ser porto seguro
nos dilemas da vida 
Ter onde segurar
Mãos firmes, forte 
confiáveis e constantes 
presentes 
nunca distantes 
De apoio sem par!
No baú das emoções 
Ter sempre a certeza 
quando fisicamente longe 
estarei perto
quando perto e ao teu lado
Vendo seu corpo a derreter 
em meus braços, 
estarei dentro
Pulsando e jorrando!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Celebrando a vida!

Os olhos lacrimejam,
A respiração ofegante,
O coração acelerado,
Cabelo desarrumado,
Maquiagem toda borrada
Corpo suado e tremendo....
Medo? 
Não não 
Dor?
Nenhuma
Um sorriso nos lábios, 
por dentro gritando:
Delicioso ser sua cadela e puta!
Acabo de me jogar no chão, 
mesmo exausta
Quero lhe beijar os pés 
Pensamentos a mil,
fervilhando 
Inesperada criatividade 
tuas mãos me examinam
Deliciosa tortura 
e seus dedos me faz arrepiar, 
quase sem forças
Tudo girando 
Orgasmos fortes em sequência 
enlouquecendo 
Uma louca sede 
desejando que tudo recomece!
Aos seus pés, 
a seu dispor,
cuidada
Pronta para ser usada
protegida 
Sair da gaiola moralista
segura
Instintos a se vivenciar 
Ser abusada
Delícia que me  faz transbordar
num turbilhão de emoções 
Haveriam palavras
para definir mágico momento?
Não não 
Sentir,
como explicar?
Apenas sentir
gravando na alma 
Flash
imaginar fazendo suspirar
Ansiando tudo de novo,
só um pouquinho mais
Numa gula descomunal,
sendo tão sua
e tão minha
Sem dualidade de personalidade 
ao mesmo tempo
Fêmea,  cadela e mulher
Ao seu dispor 
sem pudor
Feliz
Entregue
Saciada 
Renovada 
Emoção em ser Cadela 
Honrada em ser sua puta 
Liberta a vagabunda aprisionada
Cumplicidade jamais encontrada
Vadia no cio 
sedenta!
Os desejos são teus 
mas o prazer; 
esse sempre será nosso
E só nosso!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Despir a alma

Poucos entendem
Que o prazer tem seus encantos 
é arte
Desnudar-se
Destilando o gosto
de tirar ou livrar-se das roupas.
Seja em público ou particular 
Vestida ou nua 
Desnudar alma que é espetacular:
olhos flamejantes 
mãos incontroláveis 
prazer Insaciável 
excitação pulsante!
Vai muito além da sensação 
de sentir o caralho duro
enchendo de prazer
a sua boca recebendo o leite
Louca de tesão
recebendo tapas na cara
Seria isso humilhação?
Não não 
Desnudar alma é libertador
perda de pudores 
Moralismos
Falsidades sociais 
Bloqueio aos instintos 
Libertinos 
Na doce imagem:
de costas e de quatro 
Com a bunda aberta 
oferecendo por inteiro
pedido silente matreiro
Cu piscando
pregas a se abrir
penetrada no traseiro.
Despir alma é não sentir
Nojo
quando lambuzada
Da chuva dourada ou prateada 
Inteiramente marcada 
No calor dos jatos pelo corpo
Pronta para comer
E ser comida
num delicioso jogo de vida!
E após um banho 
um cochilo 
Abrir as  pernas
olhando as reações:
a vagina quente
Cheia de vontade
ficando molhada,
O sentir como uma puta de rua
Pronta para ser abusada
Penetrada, usada 
Tonta de tesão e dor
Quase a implorar:
me toma, por favor!
Despir alma 
A língua na vagina
Quente 
Enlouquecendo num devaneio 
a minha boca no  pau
Num 69 surreal!
E gritar como uma maluca
escandalosos
Janelas abertas 
Encanto 
doidivanas em pedir mais
Grunhidos intensos 
Que os corpos se provocam
no pulsar 
Abrindo a buceta inchada 
entrando ereto.
E nesta cena obscena
Usar meu brinquedo 
Como a fêmea 
Adestrada a ser 
Tarada
Sempre pronta para tirar a roupa?
Muito pouco
Quero muito mais sempre:
A despir alma!

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Meu brinquedo

Quando olho pro teu corpo
Vestida ou nua
Flash
De práticas bdsm
Que me fazem delirar!
A sua disposição
entrega e confiança 
Quando une os pulsos 
sorrindo perguntando:
Você quer me algemar?
Naquele momento 
desnudando pudores 
Te cobrindo
com a devoção da entrega
entregar o poder a mim
Conquista que não se consegue explicar 
Em nossos olhares
Faíscam de desejos
lava quente.
Na fria algema
cordas 
gravatas em seda 
Pulsos embelezando,
Correntes a envolver
o tornozelo 
Nu
sedento,
Quero usar meu brinquedo!
Sem medo
Ser saciado de forma viril
Primata
Talvez até selvagem
devassa 
Saciando quem possuo
os desejos nas minhas mãos 
Fazendo derreter 
eletricidade 
Que faz o corpo tremer 
Quero ter meu brinquedo!
Seja nos orgasmos ou gozo
Na dor 
desvendando novos horizontes 
fudendo
Sem pudor 
nua
Ouvindo:
Usa seu brinquedo!
Esse é o momento pleno
Liberdade é libertinagem
Fora da gaiola 
Das travas sociais 
Uma música ouvir:
Pode abusar, sou tua!
Abrindo a bunda
Empinando
Para atiçar 
doce convite 
Possua, socando forte
O cu que me pertence!
A dor será clemente 
Diante de tamanho prazer 
Em servir
Assim, se entrega 
sem medo
E que seja meu brinquedo!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Lobo a devorar

Lobo a devorar! 

Como num sonho, me encontro com minha fêmea no saguão do hotel, ela nervosa se aproxima com timidez.
Vestida de forma sóbria,  levemente sensual com um decote, quase a revelar seus lindos seios, salto alto para aflorar a elegância. Quando se aproxima lhe dou um abraço forte, sentindo seu perfume no pescoço, de leve passando minha língua, sua pele arrepiando. 

Sem palavras nossos olhos se encontram, os corpos se inflamam e beijos de língua interrompe aquele fim de tarde, trazendo para dentro de nós raios da luz do sol do amanhecer. Minhas mãos passeiam pelas costas dela, puxando seu corpo para perto para que sinta minha excitação, ficando perdida sem chão. 
Quando paramos e ela com seus lindos cabelos e olhos brilhando me diz: 

- Estou me sentindo nua meu senhor, perdoe minha timidez! 

Ao qual, com tranquilidade respondo, quase sussurrando ao ouvido: 

- Adoro sentir esse  constrangimento minha cadela, será meu brinquedo de prazer! 

Pegando pela mão, indo em direção a suíte, olhos queimando, no elevador coloco um andar abaixo e vou alisando a bunda dela no elevador, apertando suas ancas e olhando nos olhos para queimar a alma, atiçar os instintos e levemente passeio pelo braço para perceber o quanto esta excitada. 

Quando o elevador para, me dirijo a escada e ela se surpreende: 

- Para onde estamos indo ? 

O que logo respondo: 

- Para o prazer! 

Ao abrir a porta mando que me dê a calcinha, já molhada, observo a posição das câmeras e vejo um ponto cego, vamos subindo lentamente cada degrau e para já no meio da escada e falo, ao ouvido: 

- Agora me dê seu sutiã! 

Ambas negras, minúsculas e perfumadas da pele, exalando hormônios.  Fico parado e mando que continue a subir. 
A tortura de seguir subindo, rebolando e escorrendo entre as pernas o néctar de excitação perfuma o ar. Mando que  pare e percebo que é o ponto ideal para devora-la. 

Eu vou devagar, olhos fixos nela, bicos dos seios parecem querem romper a blusa, minha cadela queima de tesão, pulsação aumenta, numa torturante espera já que subo cada degrau lentamente, e digo: 

- Levante sua saia e abra bem as pernas encostada na parede minha puta! 

Ela não pisca e obedece a espera do meu pau. Quando chego, não digo nada, abro meu zíper,  arranco os gemidos pelo momento, acariciando os seios e colhendo orgasmos loucos, ao qual ela suplica: 

- Cubra minha boca senão todos saberão que estou gozando como uma piranha de rua... 

Ao invés disso, aperto de forma suave o pescoço, acelero para jorrar forte a porra grossa dentro dela, protegida por uma camisinha, assim seus gemidos sufocados são abafados pelos uivos do Lobo. Socando forte e acelerando, apertando os seios vou ainda mais fundo, abrindo a buceta pulsante e totalmente molhada de minha cadela no cio. 

Ao terminar, ela se ajoelha, tira a camisinha e engole o conteúdo, lambe os lábios e começa a sugar meu pau até deixar limpo,  agora já excitado, coloca nova camisinha e diz: 

- Abre minhas pregas, usa meu cu meu senhor...
O qual sem vacilar, puxo pelos quadris enfio de forma selvagem num gozo viril. 

Após isso, ela tira novamente a camisinha e guarda entre os seios, limpa meu pau, coloca dentro da calça, fecha o zíper, dizendo: 

- Sou sua meu senhor, me usa e assim serei a Cadela mais feliz! 

Um abraço pelos quadris,  agora sim, rumo a suíte,  sentindo o cheiro da porra no ar, escorrendo pelos seios dela, sexo a exalar, para perfumar minha cadela!

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Alma Submissa

O desejo descoberto
encoberto
ainda existe
pulsa
grita aqui dentro
No silêncio da alma!
Os joelhos ainda tremem
vontade de se dobrar
Nua 
Alma Submissa 
beijar 
Pés e mãos
acelerando
Mente e coração!
Sua voz ainda me causa arrepios
calafrios
acalentada 
guardada na alma
Submissa e fêmea 
nunca deixará de existir!
Submissão não é fetiche 
vestir um personagem
Script
Ela vem de dentro,
vem do coração
e não apenas do status.
Quando se descobre a submissão 
um caminho sem volta
De estar a disposição 
de quem lhe domina.
Não existe "ex-submissa" 
existe submissa 
que não está servindo no momento
aguarda
Manifestar sua essência,
desejo, amor
paixão 
Tesão
Se entregar com devoção 
Alma Submissa que se doa 
confia
Dá o corpo
arrepia!
Se dizer submissa 
é muito fácil
discurso 
Que pode ser vazio 
Porém entre querer ser
Se dizer ser
Achar que é
Realmente ser
Tem um longo caminho
desafios 
e uma enorme diferença!
Eu ainda desejo servir
ainda sonho
ainda espero
Estar sobre os cuidados 
do que chamarei de Dono
Tendo ele dentro 
alma
Pulsante a espera 
Paciente para a chegada 
Daquele dia que o sinta
coleira 
Honra no pescoço 
saciando
Liberta e voando
Razão pela qual nasci!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Daddy e Baby

Daddy
Homem maduro 
Com cabelos brancos
Para cativar 
Cuidar 
Diria até mimar
a menina em corpo de mulher
beleza de atrair olhos 
Que se atreve num mundo hostil!
Daddy é aquele que cuida 
Às vezes disciplina
Sempre ensina 
Transmitindo valores
Explorar a menina puta
Diria até ordinária
aroma juvenil
Sofisticada, porque não?
Um sorriso largo
tímida
personalidade forte
Mistura de sabores!
Seus delírios 
Com um bicho de pelúcia 
Abraçada
Cavalgando e sendo penetrada 
Inocente 
Acelerando na vara dura 
gritando:
Papitooooo!
Estimulando o Lobo Daddy
Uivos ecoando 
Impossível o rosto não colorir!
Erupção de emoções 
gemidos
Sons indecifráveis 
Rasgando almofadas
da imaginação 
Com o piruluto na boca 
Ninfeta 
adocicado tesão 
Prazer sem pudores 
em lençóis molhados 
Pelo néctar misturado de ambos
num carnaval libertino 
no circo dos instintos
de uma cama
Com os odores de ambos!

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Coleira Rompida

Ter uma coleira 
uma honra de quem serve
Responsabilidade de quem cuida 
Tem seus desafios.
Quando nuvens negras nos rodeiam
quando o melhor 
mais saudável 
e se findar!
De descobertas e emoções 
prenúncio de novos ares
Horizontes
Nada de olhos à embaçar!
Coleira rompida,
Cores novas 
luz e brilhar diferente 
Desafiador 
Assustador 
Devastador ao neófito
Na arte de cuidar,
Apavorante 
A quem com paixão serviu!
Dilacerante 
naquele que com denodo
esmero
dedicação extrema
Cuidou
Instruiu
Nutriu.
Terminar uma D/s
Levando na alma marcas
No íntimo, sensações 
Realizações inimagináveis: 
Brinquedos com o cheiro
além da forma de executar
Cenas da entrega de corpos
Desejos,
Apagar o que fora
Para celebrar o que virá 
Algo a um preço a se pagar!
Nunca tarde alertar:
Valorize a fêmea que te serve
Honre o Dom
que de ti cuida
Ambos são tesouros 
Joias raras 
E ao partir 
fica o respeito 
Amizade
Afeto
Carinho
Fogo da paixão 
Que façam te rir
Flash de alegria!
Sintonia que será
Renovada 
Ampliada 
Num outro porto seguro
Na autoridade 
Poder 
Sensibilidade 
Daquele que poderá dizer:
Sou sua, meu senhor!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Insight

Deixa a mão
caminhar
perder o alento,
romper barreiras
conduzir 
até onde se não respira.
Permita a mão
errar
passeando pela anca
escândalo 
aos olhos puritanos 
preferem
sobre a cintura
comportada 
sem nenhuma adrenalina.
A boca trêmula 
diante de meu olhar
inesperada aceleração 
ofegante
pupila dilatada
pele arrepiada 
contorcendo o corpo
na ânsia duma explosão
fodastica!
Insight 
para o prazer
cio
no tempo 
inesperado 
o calor abrasa
despida 
por meus olhos em chamas!
Morde
o canto da boca
sobre a pele um vestido
sem calcinha 
escorre o néctar 
pelas pernas e adoro!
Puxo os cabelos
contido
corpos se encaixam
excitados
ao olhar dos que passam
julgadores 
Reteso a musculatura
em erecção!
Assim corro
para a suíte
aceleradamente 
janelas abertas
luz
do luar 
raios de sol
dias de chuva ou nublado
Não espero nada além,
ainda que rasgue a cartilha 
de moralismos 
tolos 
que paralisam
O nirvana
da fêmea no cio
ao macho,
libertos dos pudores,
saciar!

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Memórias

Memórias  

Ao som da água viajo
mente vai longe 
Indo ao teu encontro
em minhas lembranças....
Continua dentro, 
ou melhor, nunca saiu
Ao molhar da água
lembro do som da sua voz 
me dizendo baixinho:
- Minha Cadela!
Da sua boca na minha
sua língua num magnetismo
percorrendo meu corpo
Memórias 
Momentos surreais
das mordidas acelerando 
palpitações e suspiros
batimento cardíaco a explodir!
Amarrada a cama
o plug com pedra enterrado
frio metal que assanha,
som do chicote a cortar 
Num inflamar 
cinto a lamber as ancas 
quanto prazer!
Inevitável os gemidos 
por vezes gritos
Que deliciosas memórias
fechando os olhos ou abertos 
ainda posso sentir,
seu cheiro e gosto 
minha boca se enche d'água 
ao lembrar do gosto do leite 
Grosso e volumoso
Jorrando 
enchendo a boca
enlouquecendo, 
louco desejo insaciável,
a chuva dourada a banhar
quente pelo corpo ardente!
Como ainda sou tua
mesmo longe 
Como ainda te pertenço
mesmo não estando nua 
a sua mercê!
Seu cinto marcou minha pele
sua dominação foi mais longe:
marcou minha alma!
A coleira não está mais visível,
mas ainda carrego o peso dela
alegria indelével em servir 
ser usada e abusada
A honra em ser só tua!
Me toco na esperança de aliviar 
a saudade, 
Belas memórias
o corpo treme
Minhas mãos rápidas
movimentos incessantes
Tocam, exploram
Um gemido alto
Mais uma vez tentei,
gozei, gemi, 
nada adianta 
só faz a falta aumentar 
e o desejo gritar!
Ainda te espero
Tua vadia
de pernas abertas 
Puta que te sacia 
de quatro para te saciar 
Cadela com a boca aberta 
para até a última gota 
De seu leite degustar 
Tua submissa
sempre pronta a te saciar!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Cortejar

Em bdsm observar 
Seduzir 
Cativar 
Dominar 
é fundamental 
faça os gestos certos,
Ter atenção dos instintos 
dos desejos sem teto
o destino vai ser teu aliado,
Na caçada da floresta do prazer
na expectativa da fêmea 
No cio e sedenta 
ouço uma voz dizendo:
Venha ao meu encontro!
Na arte de cortejar
baú do passado
Observando a mente
adentrando ao cárcere quente 
odor dos delírios 
Desejo urgente 
Para saciar 
anseios e sonhos emergentes!
Não faço artificial 
Premeditado
Jargões 
Clichê 
Revela quem é:
o ser livre
Liberto
Para te propor tamanho pecado
Libertário 
ouvido surdo ao mundo
nenhum pudor 
moralismo 
saciar apenas o que é preciso 
o que bate forte em teu peito
pra fazer tudo de qualquer jeito
Expectativa avassaladora 
ansiando a entrega 
Até o ar faltar!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Jardim dos Prazeres

Para alguns o prazer 
controlado
privação para potencializar 
Ninguém sabe quando
nem esse dadivoso dia há de chegar.
Quero é a loucura
Diriam até insana 
De caçar orgasmos múltiplos 
Intensos 
Simultâneos 
Plenos
Inigualaveis
Inesquecíveis!
Não seriam pelo vibrador
bom estimulador 
Aquecendo
no calor da excitação 
Nem pelo dedos
a penetrar
com a  fenda rosa molhada 
Torturada em palmadas 
a verter o néctar 
Tentação a língua passear
sentindo o grelo duro
Já revelando 
A doce hora se aproximar!
No jardim do prazer 
Quero colher orgasmos como flores 
lindas cores 
Aromas diversos 
Únicos 
Em intensidade profusa
Aguda 
Eletricidade 
Erupção incontrolável 
Gemidos sem deter
Gritos 
Ecoando 
Envergonhando quem ouve
E não consegue ter!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Corpos

Ao massagear o teu corpo
De forma terna
Como se te prestasse um tributo
Exalando 
Tesão e paixão.
As minhas mãos,
Deslizando sobre a pele
como que num ritual,
Sentindo os sulcos
de mordidas insanas
Cinto que lanha
assanhado 
pela chibata que marca 
A percorrer de leste a oeste 
em seu corpo nu
Deliciosa visão!
Quero extrair a chama vulcânica 
labaredas da combustão
Hormônios nas alturas 
fragrância viciante 
Pele arrepiada 
Convidando 
a cheirá-la por inteiro,
No ardor delinenado com a língua
corpos sentenciados 
A esse delicioso pecado 
devorando o âmago da fêmea.
E ao beijá-la
puxando os cabelos
despudoradamente 
pescoço desgustando 
A espera do encontro de lábios!
Sorver o suor ensandecido 
de teus poros
gotejando sobre o meu
lençol a molhar 
corpos unidos,
Dançando ao som de teus gemidos 
e sussurros,
uivos 
e até gritos 
A dança terna e alucinante
Desfrutando do Nirvana
Delicioso inflamar!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Devaneios da Fêmea

A música suave
quase um sussurro
hipnotizando 
O corpo obedece o ritmo,
olhos vendados,
nesse momento o mundo
já não existe
Há deliciosa entrega 
No ritmo que toca
O macho se manifesta mãos a dedilhar a pele 
Sem limites 
Fêmea a estremecer!
Seu cheiro de macho
me embriaga
Seus lábios
língua a passear 
queimam como fogo
ofereço o pescoço 
O sangue ferve 
a espera do morder!
O desejo tomando
efervescente 
Cordas que me prendem 
à cama, alcova 
o tesão vibra e pulsa 
Delira
nesta balada devassa
Sem pressa 
Unhas a percorrer o corpo 
Gemidos baixinho
mordaça dispensada
quero ouvir seus gritos....
O sexo molhado,
pulsando, escorrendo
e tudo se mistura,
cheiro, toque, ritmo, fluído
não há como controlar 
Imploro:
Me faça sua!
E como no cio
Sentindo o cheiro da fêmea 
Convidando 
E sem demora o faz
Devorando 
Selvagem 
Viril
Do seu jeito,
do modo como lhe agrada,
puxando os cabelos 
Penetrando firme
como lhe dá prazer!
Corpos suados,
fêmea dolorida 
marcada e exausta.
Nos lábios 
aquele sorriso meio bobo
que só o Dono é capaz 
Aquele afago 
que me faz suspirar
Aquele "boa menina" 
que me faz loucamente
viajar 
Ao Nirvana 
Expectativa sem igual 
em mais vez me entregar!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Pudor

Em bdsm  não tenha vergonha
Grilhões a serem quebrados 
anseie liberdade 
Como libertinos
Libertários 
A receber palavrões,
Palavras chulas 
Linguagem que desabona
Um desafio a mente 
E aos ouvidos 
Adestrando a excitação 
ao ouvir:
Minha puta,
seria um acorde 
Minha vadia,
um elogio
Minha vagabunda,
um aplauso
Minha piranha,
afagos sinfônicos 
Labaredas a inflamar 
Pra produzir
e sentir secreções
vaginais ou anais?
O delírio da fêmea logo revela
Sem hipocrisia 
As mentiras usuais
Castradoras:
Não devo
Não posso
O que vão pensar de mim?
Inquirição que nos fodem 
sutilmente
gaiolas invisíveis 
essas sim são imorais,
indecentes.
Na liberdade da alcova
Os instintos se liberam
Sonhos reverberam
Prazer inquestionável
Sem pudor
Apenas a fragrância dos hormônios 
Na atração 
Sedução 
Do Dono e sua posse!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Máscara

Ficar nua, 
sem máscaras 
Sejam sociais ou do viver
podam todo nosso ser.
Remover as máscaras 
Libertação da hipocrisia 
demonstrando quem de fato é 
Pela janela da vida 
Ver o brilho do sol 
Num amanhecer com fulgor 
Ou num entardecer!
Máscara bem usada 
Janela pro fetiche 
Numa lingerie 
a seduzir
de pé, 
Olhar de fêmea no cio 
Cabelo solto às costas,
Prevendo momento 
Na alcova perfumada e quente!
Uma belo par de algemas 
Entre os dentes da fêmea 
frio metal em contraste
Com o vulcão 
Explosão cardíaca
Máscara a esconder 
maçãs da face avermelhadas!
Os corpos em chamas
Embaçado os vidros 
Cristais dos lustres inflama
Deslizando pelo lençóis 
A clamar de forma silente:
Me toma!
Assim as máscaras se vão 
Ondas revoltas 
Profusão de luz 
Os corpos se acham
Orgasmo e gozo
Feixes
De eletricidade imensa.
Depois, tremendo, 
como a arfar, desliza
No sofá 
desenrola-se, e, mais leve,
Como uma vaga preguiçosa e lenta,
Vem lhe beijar a boca 
Sobe... cinge-lhe a coxa longamente
Desce até a virilha 
numa volta sensual
Onde os atalhos do prazer descreve
Mordidas
cintada e chibata 
abranger todo o quadril
prossegue.
Lambe-lhe o ventre, 
abraça-lhe a cintura
Amarrada à cama 
a fêmea indefesa 
Sugando os seios
Passear com a língua 
tentação aos chupoes
duros e empinados os bicos
Mordiscar
impossível conter!
Corre-lhe a espada dura 
a penetrar a fenda molhada 
Se perdendo na noite escura 
Na luz do maior prazer
Sem máscaras 
Para depois voltar a ter!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Seguro, Saudável e Consensual

Nascemos predestinados
a plenitude 
Realizações dos instintos 
inerentes
prementes à natureza humana.
Ser o macho alpha viril
E da fêmea
Rotulada 
de ser uma perdida
E quero me perder!
Tais emoções 
Sensações
Que de pensar a carne estremece 
sem reservas 
quando te pego
Virando e revirando
Bolha num mundo perdido 
que desejamos eternizar!
Com a plena certeza
De nos ter encontrado
muito mais que corpos doados
errantes na busca 
Tendo a ousadia em romper
com máscaras 
Implodir a gaiola
Grilhões que cerceia 
Poda 
Quase escraviza
Numa castidade postiça!
Quero é ter e sentir 
Liberdade
Infinitamente mais,
Devassidão inata.
Lutamos muito 
Para desacorrentar
Encontrar 
o meretrício santificado
E purificado
Delícia consensual
privacidade intocável 
Sanidade plena
segurança sem igual!
Poder encontrar
A essência
elo perdido 
A dita ausência de castidade,
Seguro
Saudável 
Consensual
com a pureza da sinceridade
em ser quem somos
Libertação
De um sentimento cativo,
autenticação do DNA
Que vivenciamos
Não certo prazer
e sim aquele que é inesquecível
Sem igual!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Mãos numa erupção

Navegando livre em suas curvas 
Minhas mãos seguem a bússola 
dos instintos 
que faz arrepiar 
Mãos quentes
pegada firme 
Sem saber por onde começar 
Vou com tudo nesse frisson!
Em seus delírios sei que imagina 
Ai, ai, ai, ai de mim
Porque seu vestido já se foi
Sua lingerie 
Fazendo uma erupção
de sensações e desejos 
Deitada a me convidar 
vou com tudo ali.
Meus dedos em sua boca 
a minha boca na sua boca 
asas pra imaginação:
Minhas mãos a tocar 
Como uma porcelana chinesa 
inigualável valor
Seu cheiro a se confundir ao meu
Sentindo o bico já rijo
Entre meus dedos 
um suspiro a denunciar 
gemidos a confirmar 
Que os seios a se libertar!
Tiro a sua roupa com a minha boca
sua lingerie nas minhas mãos
Suas pernas e desejos 
me entrelaçam 
Prazer em suaves teias 
Seios, beijos, 
Clamor do corpo
Obra de arte viva 
no jardim do prazer 
parque de diversão para ambos,
conectar-nos!
Meus dedos aquecendo sua fenda 
minha boca degustando de seu néctar
Outros dedos passeando 
em seu botão
Um plug com pedra 
Admirável inspiração!
No dedilhar sobre sua pele
Precipitando energia
Mãos numa erupção
Asas pra imaginação
Agora você está em minhas mãos...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Striper

Na sociedade moralista 
Castradora  e retrógrada 
só de uma mulher
Mostrar o joelho
Decotes
Fendas 
É um apelo!
Os termos chulos povoam a mente
Aprisionam 
Escravizam
Podam
E quando a fêmea tira a saia
Que seja na praia
No calor premente
Cenas povoam a mente!
Hipócritas 
Os olhos acompanham 
Corpos esculturais 
Torneados ou não 
Comentários  são ditos
os mais despudorados 
Um o discurso cítrico 
Quando na mente de alguns 
O pedido é:
Sobe mais
Topless
Mostra ou faz imaginar
Cenas infernais!
O doce 
não se vê pelas ruas
Mas na cumplicidade 
Observando quase nua 
Em transparência 
Cores vivas
Sexy
Vadia 
Num strip-tease
De fôlego faltar!
E logo, 
Striper e seu Dono
Fêmea e seu macho,
Cativos 
Pupila dilata 
de audácia em audácia,
De cada parte desvencilhar-se!
A natureza ganhando terreno
Os instintos apoderados
Não se sabendo mais
Onde as mãos cobrem
Até onde um corpo branco
Pode ficar moreno.
O granfinale 
Da nudez mostrar 
Excitantes
Excitados 
Tal graça é imerecida,
Mas dai-me ainda
Outros  anos de vida
Para de muito ainda desfrutar!

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Instintos

Não se guie por intuição
Podem te enganar 
Pelos instintos 
Sempre me deixarei levar 
Porque o resultado 
Sempre numa deliciosa 
Caliente sessão 
Me faz parar!
Quando meus olhos 
Repousam sobre os seus 
Já te vejo como minha fêmea
Ciosa em me servir 
Sedento em te ter 
é o que manda meus instinto
o macho
a dominar a posse 
fazendo o sangue ferver
A pupila dilatar!
Aos olhos da razão esta idéia 
Pode ser esquisita
para muitos mal vista 
mas o que importa é o que é...
Por isso meus dentes 
Num frenesi a ter sua pele 
Com mordidas intensas 
Correntes percorrem seu corpo
o frio do metal 
apavorando
excitando
Néctar da fenda a jorrar!
Liberta nesse aprisionamento 
imobilizada nos movimentos 
em convulsão 
ebulição fervente 
Nos instintos somente a espera
de acasalar
Fazendo do inverno, verão 
do outono, primavera a florir
Orgasmos múltiplos 
indecentes
Insanos
Possuindo pela frente 
Ou por trás,
Na fenda molhada
Ou no botão a piscar
convidando: 
Tome o que é seu!
Impossível não delirar.....
Poderiam alguns dizer 
que é paixão do inferno,
mas são sensações divinas
loucuras da mente!

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Cio

Frenesi
delirante 
ofegante
cortorcer
sem controle 
na ânsia duma explosão
nitroglicerina 
fodástica
orgásmica.
O pós pode doer
marcas a florescer 
Quanta sede em ter 
minha posse 
em minhas mãos,
numa sessão
de pernas abertas 
o calor abrasando 
adrenalina 
descarga elétrica 
descomunal prazer!
Lembranças e delírios 
Orgasmos
gritos e gemidos
Uivos ecoando
grunidos 
O suor a lamber os corpos
e escorre
por entre as pernas
preciosidade 
líquido em profusão 
de cada poro aberto
de louca paixão!
Puxo os cabelos
enraivecido
cena de libertinos
liberdade 
devaneios 
Impossível não contrair a musculatura
em  inesperada ereção
Prestes a erupção.
Rebolando pelo chão
ou num colchão 
não há como reter
esguichos
orgasmos em sequência 
descomunal 
irreal 
possível deter?

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Prazer

O meu prazer é surreal
Tem um jeito nada convencional
E como num tango 
tirando o fôlego
Delírio total!
Basta os olhos se cruzarem
que já te deixa louca
E nem precisa beijar a boca
Basta tocar 
Fixar na janela da alma
Que a pele inteira
arrepia
atiça 
revolvendo labaredas 
Num vulcão a entrar  erupção!
Diriam que nossa conexão 
Teria foco obsceno 
Mas quando os lábios se tocam
As línguas serpentiadas
Até alma se sente beijada! 
O meu prazer
Diriam que é devasso
roubando os sentidos
Viola a fenda rosa
Ou entre a nádega, proibido?
Com tantos segredos indecentes
Nada como adentrar ao âmago 
Um tremor dominar 
Sejam os dedos
a vara rígida 
Um plug com pedra ou cauda 
brincar sem parar 
E o corpo ri
Esperando aquela espetada viril
Pregas se abrindo 
Delito divinal!
Nada de poupar os dentes 
cravando pelas costas
De deixar louco os instintos 
O pescoço ser oferecido
Vampiro numa dieta perfeita:
Roçando os dentes na nuca
Sem machucar ou marcar
Deixar na mente a cena 
do intenso desejo 
Onde seu corpo é testemunha
Como fosse a minha habitação 
Do bem que me faz!

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Dono e Cadela

A cadela esperando
pelo Dono sedento 
ansiando em ser entregar 
ela tudo contém, nada falta,
Sua doação ultrapassa o sexo
contém tudo, corpos, almas,
Significados, 
experiênciase purezas, 
delicadezas e virilidade 
promulgações,
o leite seminal,
lhe enchendo a boca
deleites da terra,
Orgasmos inesperados 
Cena em nada planejada 
criatividade aflorada.
Instintos a se manifestar 
a nos tomar 
O Dono dominando 
Sua posse se deliciando
Numa sincronia que começa no olhar 
se mantém no sussurrar 
Levando a uivar!
Vou dispensar mulheres baunilhas
ficar com quem espera por mim
Que embarca no trem da luxúria 
sem falsos pudores 
e na devassidão 
apaixonadas que se  satisfazem,
Vejo que me compreendem 
e não me negam,
Confiam quando a chama
da vela se aproxima 
gotas pingam
Calor da confiança 
Venda nos olhos 
o som do uivar do cinto 
Amarrada a cama 
O que esperar?
Vejo que são dignas de mim, 
serei o macho viril
dela cuidarei e protegerei 
Por ser um tesouro 
Preciosidade.
Nessa troca deixarei 
O corpo marcado por chuvas 
Dourada ou prateada 
Exalando odor de puta 
Cadela no cio
A saciar o Dono
Se rendendo ao prazer 
Face de ambos reluzentes 
Pela carne saciada 
Que vale a pena 
a fêmea esperar o macho!

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Ouve, minha fêmea

Ouve e treme
Quando mordidas repousam
sobre sua pele, sua nuca
Esperava que eu beijasse?
Numa cena monótona 
Repetida e sem sal
Quero as matizes de cores vivas
Pegada forte 
Caninos a marcar
Minha fêmea desfalece
numa tortura atroz
a florescer  
na ânsia de novamente viver!
Se eu beijasse a tua boca
Um selinho
porque os críticos não toleraria
nos ver unindo as línguas 
os corpos 
Incríveis devassos 
Onde a saliva é mel?
As mãos perdem o juízo 
Aperta 
Agarra
Querendo entrar dentro
O arrepio
o brilho do céu!
Os olhos dos que nos rodeiam
Flechas de acusações
Por isso tenta se afastar 
Intimidade e privacidade 
Onde posso puxar seus cabelos 
firme e forte 
Severo e sem dó 
Aqui ninguém teme
Somos o que somos 
E abro um sorriso desdenhoso;
Porque a carne do assasssino
É como a do virtuoso.
No açoitar de sussurros 
Ouve, minha fêmea 
Respiração quente 
Eletricidade eminente 
Sem perder um segundo
Numa atitude elegante,
Misterioso, gentil,
Toma o corpo 
Doando a alma
No copular senil
Inverossímil
Dono e sua posse
Onde se doam plenamente 
o corpo em desvario 
colhendo orgasmos quase febril!

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Prazer com êxtase

O prazer 
em tempos de pandemia 
quase esquecido 
Reprimido
Por nuvens negras 
A pairar 
Como sentença 
as forças e criatividade minar.
Os ventos agora sopram
brisa fresca 
Com o corpo à suplicar:
Prazer se faz em êxtase!
Corpos libertos 
Mente sem os grilhões 
Quero ter em minhas mãos 
Teus cabelos longos para puxar 
Com virilidade 
quando o teu corpo,
pende e sua cabeça 
oferta o pescoço 
Degustar 
Morder
Levemente apertar.
Assim feito água,
seus desejos dissolvem
o corpo da fêmea se rende 
Em minhas mãos 
Dominação consentida 
Pela admiração mútua
Confiança inaudita
E sem ordens
somente olhares 
Apenas sussurros 
Os corpos se descobrem
em todos os caminhos.
Num galope acelerado
Uivos colecionados 
orgasmos loucos 
Combustível incontrolável 
Ah deixa-se ficar, 
sem ligar para o tempo
ansiando para ele parar 
onde o Lobo
mergulha em na fêmea 
aquecendo nos delírios teus!

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Seios avergonhados

Admirado por muitos 
Alvo de crítica mordaz 
Se forem pequeninos 
que em surdina despercebido 
Olhares maldosos a clamar:
Para onde foram?
Silicone,
Sutiã com enchimento 
tudo para omitir 
distrair 
Mas na nudez 
pelas noites de frenesi
põem-se a revelar!
Como dois pêssegos
pequenos e deliciosos
grandes ou pequenos a se explorar 
Com pregadores 
de madeira ou plástico 
Ou o sofisticado 
Prendedor de metal 
unidos por corrente 
todos causam a dor 
Delícia iminente!
E o que dizer das gotas
da vela aquecendo 
quando pousa na carne fina
E sempre que o desejo te alucina,
e brilha com fulgor no teu olhar,
Como duas torres imponentes 
numa celebração pujante 
sensações a pipocar
pensamentos a voar
dessa carne cheirosa 
e movida pela adrenalina.
O olhar da majestosa área 
De contornos estonteantes
Ao pousar suave 
a pedra de gelo 
que arrepia 
Ou uma porção de mel
adocicado prazer 
Com a língua passear 
com meus beijos,
desvairado,
poder vesti-los, 
em minha boca 
e acolher entre meus dentes
para vê-los febris e excitados,
de bicos rijos, 
ávidos, rasgando a sensatez
Numa oferecida entrega 
Degustar de sua tez.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

O Lobo e sua Brat

Como uma bela ópera de Vivaldi 
Numa sinfonia de sensações 
Convergência plena de gostos
Quando se começa a conversar 
Não há hora para terminar 
Nunca se esgota 
Sem chavões
trivialidades
uma incrível naturalidade 
Num reencontro de almas!
Mentes ativas e criativas 
Brat,
fêmea e mulher 
De lingerie negra
Tirando sem pressa 
com a destreza de um Lord
O Lobo atento a cada sensação 
Pressa?
Não não....
Guardar nas memórias 
Que tal momento deixa 
Cada toque, 
cheiro e gosto
Todos os sentidos aflorados
em progressão 
riqueza de sensações 
Sentidos ao máximo
Aí sim ir ao nirvana do prazer!
Longos orgasmo
uivos 
Dois estranhos conhecidos
Dois conhecidos em prazeres estranhos 
Encontro de corpos e almas, 
Pura poesia e exalando prazer 
Despertando sentidos
Libertando instintos 
Libertando a alma dos desejos 
reprimidos
libertação de pudores
moralismos tolos...
Vendar para desvendar, 
amarrar para liberar
Cobertos somente pelo que o corpo
E alma deseja
Cobertos pela nudez
no perfume
exalando nos poros
Feromonios a encontrar no toque 
da pele arrepiada 
O limite do prazer
Ou um toque num prazer 
ilimitado 
inimaginável 
Tudo é possível 
nada programado
Uma cena 
sem roteiro ou script 
Improviso dos instintos 
O surpreendente e inesperado 
a dominar 
Uma cena do improvisado êxtase 
A fêmea esperando a hora certa
Em que o prazer 
insano e devasso 
vai fazê-la gritar
Gemer, 
delirar e a implorar 
ser usada,
tomada e possuída, 
domada 
Com orgasmos germinando
como botões de rosas!
Buscando no seu carrasco
um verdugo 
Insaciável
Insano e voraz 
O prazer de pertencer
com um lobo a uivar....

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Libertinos e libertários

Pudores na casa 
pura perda de tempo
libertinos tem instintivos livres
Libertários 
De tal ordem é 
e tão precioso
o que devo dizer-lhes
que não posso guardá-lo
sem a sensação de um roubo:
O nirvana é inesquecível!
Se não conhece
dirá que é mito,
invenção ou até alucinação
Porém tal prazer 
Faz da liberdade uma dádiva.
Assim eu sou grato
Quando cativas me são entregues 
Confiando em libertação 
Desejos acalentados 
serem realizados sem julgamentos 
por corpos de nenhum juízo 
E se me criticam 
por aquilo até proporciono
pelo que agora sei 
Compartilho 
e, mais que perdôo, 
aqueles que horrorizados
Com gritos de orgasmos 
intensos e plenos 
Uivos de gozo
Desvairados 
Libertinos e libertários 
Copulando
de forma selvagem
Sem culpa 
Eu apenas amo.

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Lobo e Lord

Sou um enigma 
para todos um homem educado 
gentil e afável 
Lord apreciado.
Só revelando o Lobo,
em nada como o conto juvenil
a quem lhe serve,
Uma dualidade 
que deixa a mente e instintos 
De toda fêmea 
em estado febril.
Sou aquele que inspira
Solidário 
e as vezes também solitário 
Inspira com atitudes 
Padrões claros de conduta 
Ética inegociável 
Diriam que sou chato
outros aquele que fomenta
a consciência,
personalidade rara 
Que faz evoluir 
Neste mundo senil.
Diriam que sou inesquecível 
Pelo humor
desejando o bem sempre
Protetor 
tentando sempre antever 
os riscos e perigos 
no e do viver
Cuidador 
Com os olhos atentos 
E se fazendo sempre presente
Um carinho e afeto latente 
Coisa do bem querer!
Aos apressados 
que me julgariam
pouco disciplinador
e fraco já advirto: 
autoridade se conquista, não se impõe!
Assim na delícia em ser quem sou
Lobo e Lord
Vivo para realizar sonhos 
De olhos abertos 
Porque não?

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Sou bdsm

Sou seu anjo,
que te dá abrigo
porto seguro quando está frágil 
Sou seu demônio,
que te desperta a luxúria
e o hedonismo 
Sou seu objeto,
que te espera pacientemente
brinquedo para ser usado 
Sou seu ar,
sem mim você não tem vida 
Sou sua vida,
pulsante e quente ,
intensa e frágil 
Sou sua morte,
inevitável,
prevista a que dói 
Sua paz
sua guerra 
Seu prazer
sua dor 
Seu espelho
reverso e transverso 
Seu carrasco e libertador 
Uma controversa,
um desespero 
Um abrigo sem paredes,
um peito sem coração 
Te completo,
te reverto,
te reflito 
Te julgo,
condeno e absolvo 
Te encanto,
seduzo
conquisto 
Aprisiono e liberto 
Não se assuste 
Pare olhe e entenda 
Eu sou você 
Eu te completo
Sou bdsm!
Contribuição da Marguerite

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Livre

 Como uma miragem
em meio aridez
Dos insensatos que rotulam
Impondo frágeis convenções 
Hipócritas 
Que alardeiam 
Sem jamais praticar 
Corações cheios de preconceitos vis
Ao prazer da conjugação 
De odores 
Corpos suados
Lavados pela devassidão 
Onde prefiro que se derreta
em orgasmos
Selvagens e surreais
liberando a fêmea que aprisiona 
a vadia que segreda.
Na masmorra do conservadorismo
ser degustada
em cada palmo de seu corpo
embridar numa taça
Rosto quase rubro
os instintos escarlate
Carmesim
A espera de ser tomada
Penetrada
Preenchida pela seiva quente!
E nesse ato libertino
Diria quase divino 
as amarras sociais se vão 
aos grilhões do prazer se impõe 
e se deixando domar
cativar-se pelo Lobo voraz 
Se deixando despir das roupas
e do pudor da lady
se revestindo da gueixa
sedenta  ávida em ter e dar prazer
Completamente livre!

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Caça e Caçador

Olhar lançado, 
faminto, feroz
Me faço presa
me sinto fêmea.
Moralismo desfeito  
apenas desejos primordiais
Curvada,
nua sem receios
Respiração ofegante
olhar desafiador
Corpos exalando, contorcendo!
Ali me fiz presa 
e o senhor caçador
Rendida,
desnuda de todos os conceitos de moralidade
Grande e pequena,
menina e mulher.
Sua puta 
sua dama
o que quiser
Ao seu comando pro seu prazer
Prazer que me completa 
me faz contorcer
Desejar seu gozo 
suas mãos 
seus urros
Ao sentir seu toque 
sua força 
sua ereção.
Me regozijar nos seus desejos, 
sucumbir no seu prazer
Venha meu senhor caçar sua fêmea,
sua puta,
sua serva
Marque em mim seu nome,
me lave com seu cheiro
Suga-me com força,
minha fenda 
meus seios
Me desmonte e remonte
No frenesi constante de te pertencer!
Contribuição da Marguerite

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Terremoto da luxúria

Segue clamor  
retumbante  
inquietante do teu corpo. 
Ele sabe as tuas necessidades 
Atende quando ele  
Grita e suplica: 
Liberdade! 
Observe teu corpo;  
ele sabe do que precisa  
sabe os atalhos  
da fome como num deserto,  
do cio 
desejando o oásis,  
da sede de água cristalina. 
Humilde perante o corpo sábio,  
pois o corpo te conduz 
e não se contente com pouco  
adube  raízes  profundas, 
que te precipite ao nirvana! 
O corpo da fêmea  
mulher feita  
instintos desvendados  
À espera do sêmen  
Do macho que a libertou  
Da gaiola de convenções  
cálice a degustar  
lentamente  
inflamável  
Vulcânica conjunção  
carnal e mortal  
Dádiva perene! 
Na alcova do prazer  
não há príncipes  
fadas  
Demiurgos 
Céu estrelado 
é permanente  
Lua cheia 
frequente  
Colhendo os uivos 
os gemidos  
os sussurros 
e gritos  
Cio saciado 
sêmen semeado  
na boca 
Em sua fenda  
na pétala de seu ânus
eu montarei teu corpo 
Encaixe perfeito de corpos  
e sairemos a galope,  
rostos ao vento, 
corpos a bailar  
Insanos  
Terremoto da luxúria!

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Escuridão iluminada

Meia-lua escura
brisa no pêlo do Lobo
Pensamentos divagando 
Imaginando
Minha posse nua 
a mordaça para deixar gritar
Com olhos vendados 
visão dos sentidos aguçados 
O passear da unha nas costas
Arranhando
Leventamente
Sulcos na imaginação 
onde no banho se torna tortura!
Neste momento
o tempo para 
Ali está a musa
Cadela
Puta 
Indo ao céu
escuridão iluminada
Onde o prazer
Tesão 
Paixão 
é ranhura de luz!
Diriam que é apenas sexo,
Mas marca difusa
Onde se falta o ar
rarefeito 
a quimera 
O prazer desmedido 
Nunca vivido 
que suga
doce vício 
aroma perfeito!
Do macho com sua fêmea 
Palma da mão aquecendo
Mordidas viris percorrendo 
todo o corpo 
sem restrição 
Gotas de velas 
na correnteza
fileira de orgasmos 
Intensos
Selvagens 
Nada acidental
versátil em ondas 
em outra após outra 
convulsões de emoções 
a tomar alma
Regando o ser!

Sintonia

Céu entra em erupção Sensações explodem somos estrelas cadentes Vivas Vibrações incontroláveis diriam indecentes Sintonia Diriam...